I Like Tom?

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- NÃO! Você não tá careca! - eu disse caindo na risada. Tom apenas me olhava fingindo estar irritado.

- EEEIIII! Dá para parar de rir? Isso não é engraçado. - disse crusando os braços e fazendo biquinho.

- Não faz esse biquinho! Você sabe que eu não aguento. - eu disse me aproximando.

- Vou continuar! Mas sério, ta tão ruim assim? - ele perguntou ainda com os braços crusados, mas com uma expressão natural, com um pouco de curiosidade.

- Olha, não tá feio. Mas também não tá tão bonito. Prefiro te ver com aqueles cachinhos encaracolados, mas tá bom. - eu disse passando a mão na sua recém "careca".

- Isso é bom... - disse fechando os olhos, como se tivesse fazendo isso para sentir melhor o carinho.

- Ficaria aqui fazendo mais, porém, estou com fome e o cheiro dos hambúrgueres e da batata estão me matando. - eu disse me virando e indo para a cozinha.

- Eu também estou. O cheiro que tá maravilhoso demais ou é a nossa fome? - Tom disse quando chegamos na cozinha.

- Eu acho que é um pouco dos dois, mas mais pela fome mesmo. - eu disse e nós rimos.

- Eai gente! - Haz disse entrando na cozinha.

- Que bom que chegou. Do jeito que a S/n é, ela com certeza iria comer também o seu hambúrguer. - Tom disse e eu dei um soco (fraco) em seu braço. Os dois riram.

- Por isso que vim correndo. - Haz disse se sentando em nossa frente. Nós três rimos desta vez.

- Engraçadinho você né? - eu disse ainda rindo um pouco.

- Eu tento! - Haz disse piscando o olho para mim.

Comemos enquanto conversávamos sobre como tinha sido o dia de hoje. Quando terminamos já era tarde, então, fomos para nossos respectivos quartos. Claro, eu estava esperando Tom. Ele dorme no meu quarto desde o mês passado. Porque?

Flashback on...

- Boa noite. - eu disse e desliguei. Estava falando com Haz pelo celular. Ele dorme aqui de vez em quando, mas hoje vai dormir na própria casa.

Bebi água, fui no banheiro, escovei os dentes, bebi mais água e fui para o quarto.

"Eu não tinha deixado a porta do quarto encostada?" - pensei ao ver ela aberta.

Estava escuro, o que é normal pois eu passei o dia trabalhando e quando sai estava de dia. Eu ando até minha cama e sento, porém, levo um susto que me fez literalmente pular. Quando eu iria começar a gritar, uma mão interviu. Eu conheço aquela mão, eu conheço aquele cheiro...

- "Om opepa api" - eu tentei falar mas ele ainda estava tampando minha boca.

- Está mais calma? - ele perguntou meio nervoso. Fiz que sim com a cabeça. - Okay, vou soltar tá? - disse e eu assenti denovo. - Pronto, agora fala.

- Tom! O que faz aqui? - disse quando ele me soltou.

- Eu não estou conseguindo dormir! Você sabe que só você consegue me acalmar. Eu achei que eu vindo para sua cama e sentindo o seu cheiro, eu iria acabar me acalmando. Desculpa por isso, mas...

- Tudo bem! - eu disse interrompendo Tom. - eu não me importo, você é meu melhor amigo, confio em você.

- Obrigado. - Tom disse com um sorriso.

- De nada. Agora, vem cá. - eu disse abrindo os braços. Ele me abraçou e nos deitamos ainda agarrados. - Me fala o que ouve meu cheiroso. - eu disse e pude sentir ele dando uma risadinha em meu pescoço. Ele tinha me dito uma vez que ama e acha engraçado quando eu o chamo assim.

→𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓮𝓼 ← Holland × OsterfieldWhere stories live. Discover now