Onze

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Soou o alarme e demos início a reunião. -  uma reunião de emergência, uma reunião que papai fez questão que eu estivesse presente.

- Bom, já que estamos todos aqui, Eu queria dizer que é de extrema importância, agora mais do que nunca que mantenham descrição ao saírem da cede. Como todos sabem, o FBI anda sendo um chiclete que grudou na sola do meu sapato, e porra, ao que tudo indica eles estão chegando bem perto ultimamente. Uma de nossas mulheres do cabaré acabou contando algumas informações a Christopher , que eu nem imagino como ela conseguiu não é Derrick?

Olhei para o garoto moreno que abaixou a cabeça com a pronúncia de seu nome. Isso era patético, ele era só um menino apaixonado e enganado por uma mulher que canta para quem paga mais.

- Por sorte agora ela está morta. Não pelas minhas mãos, mais pelas do próprio Christopher.

Agora foi a minha vez de abaixar a cabeça, Christopher não era um sanguinário. Ou talvez, eu fosse tão cega que não tivesse percebido antes que ele não era nem um pouco diferente de todos aqui.

- Anahí, pedi você presente aqui porque precisamos de informações. Você ficou lá por tempo de mais, tem que saber de alguma coisa.

- Eu não sei de nada. Eles não confiavam em mim. A única coisa que eu posso dizer é que tem uma sala, ela contém todos os documentos, pistas e análises, uma vez eu entrei lá, consegui ver se relance uma pasta com o seu nome, Henrique. Christopher não me deixou ver o que tinha dentro.  Apenas confirmou que era um dossiê seu.

- Isso não ajudou muito. – zombou um dos garotos que estavam na sala e eu revirei os olhos.

- Tem uma informação melhor? – rebateu Alfonso – É lógico não terem confiado em Anahí, ela é a filha e herdeira do Henrique. Não esqueça disso.

- Mas ela dormia com aquele policial, tenho certeza que tem mais informação, e não quer contar!

- Ah, então você costuma bater papo enquanto transa? - foi minha vez de rebater

- Porque, está interessada em descobrir?

Não deu tempo de eu rebater, Alfonso avançou sobre o garoto lhe acertando um soco no rosto

- Não falte com respeito a filha de Henrique, ela é superior a você, a mim e a qualquer um nessa porra. Não vamos esquecer disso, certo? Seu fodido.

- Já chega. – interrompeu Henrique – Da próxima vez não será um soco, Alfonso está certo sobre tratar com respeito minha filha, se eu ver novamente matarei sem dó. Voltando ao que nos interessa, alguém tem algum plano de como podemos manter o controle sobre Christopher e seus Pitbulls?

- Na verdade eu tenho. – todos me olharam atentos, e eu sorri com a atenção – Precisamos de alguém lá, alguém para vigiar e colher informações. Não é como se pudéssemos colocar um de seus homens, tendo em vista que Christopher tem conhecimento dos nomes deles, tem que ser alguém que ele não conheça, uma mulher, ela não vai correr risco porque não terá nenhuma ligação com a máfia aos olhos dele, e ganhando a confiança de cada um deles ela será uma mina para qualquer informação que precisarmos. E se quer saber eu tenho alguém em mente.

- Quem? – perguntou Alfonso ainda atento a mim e eu sorri olhando para meu pai quando respondi:

- Dulce Maria.





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