8° Reinado: Aniquilação

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Ele me encarou, quando voltei à superfície, e seu olhar já havia mudado rapidamente de gentil e divertido para desejoso, assim como na primeira vez em que passamos a noite juntos. Também afundou, e imaginei que fosse fazer o mesmo que eu, mas não voltou à superfície imediatamente. — Jimin? — chamei, recebendo apenas o silêncio.

Franzi o cenho, sentindo meu coração acelerar, quando engoli com dificuldade. Abri a boca para chamá-lo novamente, mas então senti suas mãos em meus quadris, me fazendo pular no lugar. Elas levantaram completamente minha camisa que já boiava pela minha cintura, acariciando minhas coxas calmamente, apertando a carne. A água já não parecia mais estar gelada.

Acariciei seus ombros, preocupado com sua respiração, e ele se ergueu minimamente, passando os dedos pelos cabelos e subindo enquanto abria minha camisa. Me encarou tocando nossas testas e acariciando meus cabelos, ainda me mantendo perto, e sem dizer nada, me puxou vagarosamente da água, colocando nossas roupas penduradas no cavalo, e nossas botas içadas ali. — Suba. — disse, apontando com a cabeça. Quando montei ele depositou um beijo em minha coxa, antes de montar também, atrás de mim, me puxando pelos quadris para bem perto.

Pegou as rédeas, guiando o cavalo entre as pedras que atravessavam a parte mais afinalada do rio, nos levando ao outro lado sem dificuldades. Pegou minhas mãos, colocando as cordas dentro delas em seguida. — Apenas segure, para guiar. — sussurrou.

Tentei prestar atenção para onde estávamos indo, mas se tornava cada vez mais difícil, porque ele sempre me beijava nos ombros e nuca, ou dedilhava os lugares mais sensíveis que conseguia alcançar. O cavalo de repente parou, em frente à um casebre abandonado, arrasado por ventanias. Ali ele desceu, e me segurou pela cintura para que descesse também, já me beijando assim que meus pés alcançaram o chão.

Não questionei, ao passo que ele me guiava para algum lugar, nem abri os olhos enquanto tinha sua língua em minha boca, apenas o fiz ao sentir um ranger, quando fui deitado em uma superfície razoavelmente macia. Abri os olhos minimamente, vendo um teto destruído e aberto, também paredes de madeira velha, corroída e desgastada pelo tempo, assim como tudo ao nosso redor. Meu coração gelou. — Jimin...

Ele não respondeu, ainda me beijando e obtendo novamente toda a minha atenção, até abrir minhas pernas ficando entre elas, e começando a retirar minhas roupas úmidas. Com o toque de suas mãos, abri os olhos, dessa vez amplamente.

O teto estava preenchido, e assim como as paredes, tinham coloração amarelo claro, e a luz laranja do sol entrava pela janela ampla atrás da cabeceira da cama sobre a qual estávamos, de lençóis de algodão. Tudo parecia como deveria ser.

Minha mente por um instante esteve confusa, mas apertei meus olhos, abrindo e fechando várias vezes, confirmando que tinha me enganado ou imaginado aquele teto destruído. E ele me tomou novamente, trocando longos beijos ou selares intensos, enquanto se movia dentro de mim, e sobre o meu corpo, arrastando os nossos sobre a cama que rangia e eu gemia mais alto, enquanto ele me acertava repetidas vezes no mesmo lugar, fazendo com que meus músculos enrijecessem e tremessem, ao passo que minha respiração ficava mais rara e difícil. — Alteza... — me chamou, ofegante. Entreabri os olhos para vê-lo, os lábios avermelhados e abertos, a visão semicerrada, o suor tomando lugar em sua testa.

Virou minha perna, me colocando de lado e me abraçando completamente pela cintura, ainda se movendo, produzindo sons úmidos, e nublando minha mente com o prazer intenso. — Você é tão lindo... — sussurrou, se movendo de uma forma diferente que quase me causava dor, mas de uma maneira tão lenta que antes que se tornasse ruim, ele recomeçava, me levando ao meu limite. — Amo estar com você... — Sorri ainda de olhos fechados, e ainda o sentindo em mim, do jeito que nós dois amávamos.

[CONCLUÍDA] Overlord| JikookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora