How to Fix a Broken Heart ~ •Muke•

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Virei os olhos rapidamente para estrada e estacionei em um acostamento, para então, olhar para o garoto a minha frente. Seus olhos cintilavam por estar cheios de água e eu sei que era sua insegurança que aparecia no momento.

— Sunshine... — Levei minha mão ao seu rosto. — Eu nunca os deixaria. Já falamos sobre isso, amor. Se não der certo, eu quero que esteja em minha vida e se não tiver, não vou deixar a Lilly. Nunca.

— Eu ainda tenho medo. — Um bico formava em seus lábios. — Tenho medo de ser demais.

O puxei para um abraço e ele foi de bom grado. Ficamos assim por um tempo.

— Luke, eu não me importo com o que pode acontecer. Sabe porque? Porque estou feliz com o agora. Estou feliz em estar assim com você, em poder estarmos conversando sobre isso e por ter a Lilly em minha vida. — Nossos olhos se encontraram e eu sabia que ele estava notando aonde eu queria chegar. — Dois anos atrás eu nem mesmo queria estar vivo. Para mim, tudo o que está acontecendo são coisas boas demais que eu nunca deixarei de valorizar. Não se preocupe com nada.

— Eu só queria poder não me sentir desse jeito com coisas que poderiam ser menos complicadas.

Toquei seu queixo levemente enquanto beijava a sua testa.

— Você não tem de mudar nada, meu amor. Você não pode evitar se sentir assim e eu não iria querer que fosse diferente. — Sorrimos um para o outro. — A Lilly não é só sua irmã, é sua filha. Sabemos que nenhum juiz pode tomá-la de você, ainda mais depois de todas as provas que temos contra seu pai.  Desde o momento que a conheci eu sabia que nada no mundo para você seria mais importante do que ela, e eu aceitei esse fato porque eu também a amei assim que a conheci e vi como eram tão parecidos. Para mim, ela me querer como pai é uma honra, eu nunca faria nada para ela se decepcionar comigo.

— Eu sei que não. — Luke responde. — Mas é que eu ainda não estou conseguindo lidar sabe, é novo demais e são tantas coisas ao mesmo tempo que quando ela veio com isso e levando tão a sério, eu comecei a surtar.

Beijei seus lábios calmamente. Sem língua, somente movimentando os lábios contra os dele, devagar e sem pressa. Os músculos mais pareciam se abraçarem, quase como se estivessem com saudades do contato. Mantemos o ritmo até ele abre os lábios e minha língua adentra sua boca, passeando por todo o espaço, amaciando-se contra os movimentos da sua, logo depois a chupando.

Os movimentos começaram a ficar mais precisos e mais quentes, até que Luke se senta no meu colo e o ar começou a ficar de vez rarefeito. Minha mão esquerda mantinha espalmada na base de sua coluna enquanto direita segurava os cachos da sua nuca, puxando levemente para trás os mesmos.

Suspiros eram ouvidos de nós e naquele momento, era o único som que meu ouvidos queriam ouvir, bloqueando o resto dos sons urbanos. Ali só haviam Mike e Luke, nada além.

Mordi seu lábio inferior e arrastei entre meus dentes enquanto ele suspirava. Depositei um beijo no seu pescoço e logo apoiei minha cabeça entre seu ombro.

— Não precisa se preocupar com nada, certo? Eu amo que a Lilly me veja como um exemplo, mas se você sentir que isso significa que está indo rápido demais, nós esperamos. Sem pressão. — Falei enquanto passeava a ponta do nariz pelo seu pescoço.

Com um suspiro depois do beijo estalado atrás da sua orelha que eu dei, ele assentiu. As vezes, acho que Luke simplesmente precisa que alguém o segure e diga que está tudo bem, que ele não está sozinho e que não tem de se preocupar, porque o tempo dele sempre é e será prioridade. E fico feliz em dizer que esse alguém sou eu.

— Agora eu quero ficar aqui. — Resmungou baixinho. — Não quero ir para o jantar do Calum.

— Nem eu. — Suspirei cansado. — Será que Calum e Ashton pensam que estão enganando alguém além de um ao outro?