POV narrador

Dinah saiu da sala da médica com um misto de medo e esperança dentro dela, sentia esperança por saber que Normani era compatível o suficiente para salvar a vida de seu filho,mas tinha medo de que Normani ao saber dos riscos,e de como mudaria sua vida por isso,não quisesse mais saber disso,afinal não era obrigação dela fazer nada por seu filho,caso a segunda opção se concretizasse,seguiria em frente,com a cabeça erguida e a coragem de correr atrás do melhor para seu filho,nem que pra isso fosse ao inferno atrás do pai do menino.Após todo burburinho,Dinah precisava conversar com Normani.

POV Normani

Depois de quatro dias de saber que eu sou compatível com Gordon,a doutora me chamou de volta ao hospital, é claro que eu sabia que tudo isso tinha riscos,tanto pra mim quanto pro grandão,mas nada tirava de mim a ideia de poder trazer Alegria pra ele,e pra ela também,afinal era questão de tempo para que o pulmão esquerdo do menino parasse completamente,e sendo uma criança,seu corpo ainda em formação não aguentaria somente com o direito. Assim que a Médica me chamou em seu consultório, sabia que era algo sério,afinal eu precisava ir sozinha,sem a companhia de ninguém,nem mesmo a mãe do menino.

Fui exposta aos perigos,em como minha adaptação pode mudar meu ritmo de trabalho,e de vida,vou precisar parar com alguns hábitos,fumar nunca foi um deles,graças a Deus,as vezes em que eu fumei,me ferrei tanto,que percebi logo que isso não é pra mim,a médica me deixou a par de todos os possíveis cenários,mas nada me tirava a ideia de ver o grandão podendo correr novamente,brincar,ver ele se recuperando,ver ele crescendo e entrando em uma universidade,ver ele criar barba,ver ele criar uma família,eu imaginava tanta coisa pro futuro,e eu não podia não ver esses cenários.

Assim que sai da sala do consultório da doutora Kiyoko,fui direto para casa de Dinah,ela não trabalhava mais como antes,ia de vez enquanto para a agência,quando seus pais cuidavam de Gordon,mas em sua maioria passava os dias com o menino. Fazia mais de dois meses desde a última vez que fui sua casa,e me lembro exatamente como ela é,mas agora eu tinha em mãos um envelope que mudaria minha vida,e torcia pra mudar a vida dela e do grandão também. O porteiro interfonou para sua casa pra que fosse permitido eu entrar,assim que toquei a campainha ela abriu a porta,o menino antes no sofá veio ao meu encontro,já não corria mais como antes,mas ainda parecia animado.

- Eai campeão,com você tá?

- Eu tô bem tia Mani,eu tô um pouquinho cansado.- Disse mostrando um pouquinho com os dedos pequeninhos das mãos,sentei com ele no sofá da sala ainda com o menino no colo.

- O que você fez com sua mãe? Observei que Dinah tinha um pouco de tinta no nariz,e nas bochechas.

- Mamãe disse que sabe pintar,mas eu acho que não - Sussurrou a última parte.

- Eu ouvi seu Gordon... -A mãe do Menino disse, arrancando risadas de mim e do menino.

- Quem te ensinou a pintar,eu tô vendo seu desenho e esta lindo.

- Foi a tia Lói,ela pinta muito bem. Talvez eu quero ser um pintista quando crescer. - Disse o menino orgulhoso.

- Um pintista?

- É tia,um homem que pinta o desenho do desenhista,então eu vou ser um pintista.

- Ahhhh tá ok,eu entendi, é uma ótima profissão...

- Então senhor futuro pintista,vai tomar um banho,que tá na hora,já vai dar oito da noite,vamos vamos.... - Dinah tirou o menino do meu colo,o levando para o banheiro.

Fiquei esperando os dois saíram do banho, assim que vi Dinah chegar na sala, não aguentei e parti para lhe dar um beijo, minha boca precisava da dela.

-Normani, eu tô dando banho nele..-Dizia enquanto se virava de costas pra mim.

-Vamos jantar comigo, arruma ele, eu espero vocês, vamos comer alguma coisa, tem um restaurante simples que serve o melhor churrasco de Santa Ana, vamos comigo?

- Tudo bem, mas eu preciso me arrumar também. - Disse enquanto tentava se soltar do meus braços.

-Pode ir...

- Se a bonita me soltar, eu posso ir.

-Mais um beijo?

Me deu um selinho, e correu pro quarto, eu estou louca por essa mulher, ela tem o dom de me tirar do ar, e me fazer chegar ao inferno de tão quente que fica quando ela chega.

Assim que eles terminam de ser arrumar, já iria dar umas nove horas, ainda bem que o restaurante era próximo ao apartamento de Dinah, então chegamos a tempo de jantar confortavelmente.

- A médica do Gordon me ligou hoje. - Peguei em sua mão, entrelaçando meus dedos nos seus,e fazendo um carinho com meu polegar e sua mão, comecei esse assunto com ela, Gordon comia, já que se dizia grandinho o bastante pra comer sozinho, obviamente fazia uma bagunça, uma sujeira ou outra mas nada que tirasse Dinah do sério. 


Boa tarde,está ai a atualização que pediram.


 AHH e antes q eu me esqueça Dinah está começando a tour dela, então deem apoio ao meu neném. 


The Perfect SinWhere stories live. Discover now