Vendido Para o Rei - Versão Jikook

Capítulo 3

Oii, tudo bom? Aaaiii eu estou super feliz por vocês ter me dado essa oportunidade e muito obrigada por quem está divulgando.

A cada degrau que subo, sinto meu corpo tensionado pelo nervosismo. Hoseok, por sua vez, parece notar meu estado, pois ele abre as grandes portas do palácio e o choque ao entrar no hall é imediato – a riqueza, elegância e os detalhes por menores são é de tirar o fôlego. Giro os meus pés ao observando mais o lugar, as paredes em um tom bege, mesa redonda no centro e em cima dela um lindo arranjo de rosas brancas torna o ambiente receptivo.

— Por aqui. — Hoseok me conduz por uma escadaria. Os corrimões são dourados parecendo ouro. Subo meio receoso de me segurar ali, mas logo os degraus acabam e uma bifurcação no centro nos dá acesso a duas salas nas laterais do espaço aberto.

— A Srta. Rose te levará aos seus aposentos. — ele murmura apontando discretamente para uma mulher de seus vinte e cinco anos, cabelos ruivos presos em um coque bem alinhado, assim como as vestes ao estilo secretária – uma blusa branca de mangas longas, saia-lápis preta e scarpan também preto.

— Srta. Rose, esse é Jimin... — Hossok cumprimenta a moça e continua as apresentações. — Ele é convidado do rei, por isso cuide muito bem do jovem, ok?

Viro a cabeça, um tanto quanto rápido demais – surpresa – ao ouvir o conselheiro me chamar de convidado e não de propriedade, como fez quando me tirou de casa. Em silêncio apenas o observo com uma sobrancelha levantada.

— Prazer em conhecê-lo, senhor. — ela meneia a cabeça e de repente seu tom de voz me ativa na minha mente um alarme de alerta, que de imediato não gosto de ter. — Vou levá-lo até o seu quarto.

Hoseok me olha e faz sinal com as mãos para que apresse meus passos enquanto me direciona um sorriso leve, mas encorajador.

— Nos vemos à noite, Sr. Park. — acena com a cabeça virando as costas e me abandonando ali.

— Vamos querido! — senhorita Rose me empurra de leve com as mãos nas minhas costas e inicia uma caminhada em que só se escuta seus saltos batendo contra o piso claro.

Subimos mais um lance de escadas e adentramos em um corredor extenso no segundo andar. As várias portas de madeira escura e lustrosa contrastavam bem demais com as paredes brancas e os vasos de flores em cima do aparador de canto.

Rose vira à esquerda e meu corpo paralisa ao vislumbrar as paredes daquele corredor com imagens bem desenhadas de cada governante de Nefarez em quadros grandes. A última imagem é a do rei Jungkook com a sua falecida esposa, rainha Akira.

— Por que você… — a moça para de falar quando me vê admirando o retrato do rei e se volta para onde estou. — É uma pena que uma rainha tão bela e gentil com todos ao redor tenha morrido tão jovem. – comenta desgostosa. – Mas ainda acho mais triste o nosso rei ter ficado viúvo cedo e não ter casado novamente. – o seu suspiro quando fala sobre o rei me chama a atenção.

Franzo a testa achando um tanto quanto estranho a forma como ela fala sobre ambos. Rose pigarreia fugindo do meu olhar curioso e volta a andar.

— Eu tenho muitas coisas para fazer ainda, vamos logo! — ela me chama com um aceno de mão. Algumas portas a frente, ela para e tira do bolso da saia um cartão-chave.

— Este é o seu quarto. – Rose destranca a porta, entra e me dá espaço para fazer o mesmo. – Deverá se arrumar para mais tarde, mas não precisa se preocupar, pedirei que uma empregada te ajude hoje. – avisa, pegando um aparelho quadrado em cima da mesinha de cabeceira: um tablet. – Estamos em um palácio antigo, mas somos tecnologicamente conectados, se precisar de alguma coisa, basta acessar a lista dos empregados, apertar em um dos nomes, que logo alguém virá te socorrer. – a mulher explica me entregando o tablet com a lista de nomes aberta na tela.