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James Jackson narrando:

- Charles?- Chamo-o assim que chego em casa, meu corpo está totalmente suado já que eu vim correndo da academia até aqui.

E nada dele me responder, também não tinha nenhum barulho dentro de casa, tipo, a televisão desligada, o chuveiro também, nenhum barulho mesmo. Franzo o cenho. Estranho isso já que quando Charles fica sozinho em casa ele costuma fazer bastante barulho.

Deixo minhas coisas em cima do sofá e fecho a porta, vou tirando a minha roupa enquanto ando pela casa. Afinal, sem barulho, sem Charles.

Aproveitei sua ausência e fui tomar um banho bem gostosinho, e logo depois ia aproveitar o fim de tarde de sábado que me resta, quero aproveitar que vou ter essa noite e à noite de domingo para descansar.

Ou até mesmo comer o cuzinho do meu lindo e delicioso colega de apartamento.

Sorrio com esse meu pensamento.

Assim que saio do banho, com uma toalha enrolada em minha cintura, e outra secando meus cabelos. E eu mal dou um passo para fora do banheiro, quando paro.

Sorrio vendo uma cena linda de Charles deitado de lado apenas com uma bermuda da NBA, agarrando no meu travesseiro, com a cabeça afundada no objeto macio. Não consigo me segurar.

Tiro uma foto dele.

Visto-me rápido, ponho apenas uma cueca boxe e apago a luz. A janela estava aberta, o que fez com que a luz da lua entrasse e iluminasse meu quarto.

Caminho até a cama, engatinhando até ele. Suas costas estava exposta para mim, proporcionando a mim, uma deliciosa visão. Posiciono delicadamente sobre ele e começo a traçar uma estrada de beijo sobre sua coluna. Sinto seus pelos eriçarem, o que me fez sorrir contra sua pele.

Toco sua cintura, a segurando com firmeza.

- Uhm...- Resmunga baixinho.

- Está gostoso?

- Uhum. Amor continua.- Amor.

Ele me chamou de amor.

Paralisei num só momento. E continuei, como ele me pediu. Porém uma partinha de mim queria pedir para ele me chamar assim de novo.

A lembrança de quando ele estava bebado, pedindo para casar comigo. Na verdade, a palavra certa seria chantageou. E a memória de quando eu aceitei, e ele começou a gritar pelos quatro ventos que eu era o noivo dele e que nós iríamos no casar, ainda estava muito bem vivada em minha cabeça.

A cada pressão que eu punha em suas costas, a cada beijo, ele soltava mais um gemido manhoso. E eu amava isso.

- O que aconteceu para você estar tão bonzinho comigo? - Perguntou quase ronronando.

- Estou apenas feliz por poder descansar com você esse final de semana, mesmo que seja por apenas vinte quatro hora já que tenho que ir trabalhar no domingo à noite...- Digo depositando um beijo em seu pescoço.

- Então acho melhor aproveitarmos esse tempo muito bem. - Fala se virando ficando de frente comigo.

Ergo a minha sobrancelha.

- E como você gostaria de aproveitar esse tempo? - Perguntei me fazendo de desentendido.

- Assim.- Não deu tempo de eu fazer nada, quando percebi já estava com a boca colada na sua e agarrando com força a sua cintura, pegando em sua carne de um jeito delirante.

Posicionado em cima dele, usei meus joelhos para não colocar todo o meu peso sobre ele, eu estava perfeitamente encaixado entre duas pernas, uma mão minha estava em sua cintura a outra estava em sua coxa.

One love, two mouths. One love, one houseOnde histórias criam vida. Descubra agora