27. Sweet & Spicy 🔞

260 23 23
                                    

Estou tão perplexo por ele saber exatamente como agir, onde e como se estimular. Ele está frenético e eu preciso manter atenção nele, pois os movimentos são tão bruscos que meu pau desloca e sai, então rapidamente o reposiciono. Parece que ele está com raiva e vai brigar comigo quando isso acontece.

Tendo gasto toda energia em estocadas, seu pré-gozo jorra e ele diminuiu o ritmo para apenas cavalgar no mesmo sentido e apoiando nossas peles. Não estou reclamando da intensidade e brutalidade anterior. Mas prefiro assim: um cavaleiro sereno e de sons amenos. Seus orgasmos também estão num tom mais baixo e manhosos. Gosto disso. Gosto de saber que ele tá quase chegando ao destino em sua cavalgada. Apesar de eu mesmo não ter conseguido nem metade desse prazer. Não me mexi nenhum pouco. Vou esperar ele fazer o que quiser de mim e depois ir embora. Não estou feliz. Não estou achando isso divertido.

Ele se toca meio sem jeito, pois sua cavalgada não dá pausa. E logo está gozando. Respira com dificuldade. Apoiando as mãos na minha barriga. Então abre a gaveta do criado mudo e tira uma caixa de lenços. Limpa o próprio membro e levanta meio devagar. Parece estar tonto, mas isso não o impede de sair e entrar no próprio banheiro enquanto seca o suor do rosto.

Eu realmente não sei definir o que aconteceu aqui.

Sinto-me usado. Sinto-me de pau duro, e ainda estou. Mas a sensação é de vazio. O mesmo vazio dos olhos dele que não voltaram a me encarar.

Levanto com dor no quadril e tiro o preservativo apenas suado dos dois lados. Visto minha roupa sentindo-me pegajoso de suor. O que eu faço?

Sigo para a sala e lá permaneço em pé de braços cruzados escorado à porta. Com uma boa dose de espera por ele, meu pau murcha. E ele reaparece ali, usando outro pijama, cheiro de banho e... com uma linda expressão de satisfação sexual.

- Que educado...

Plan fala completamente debochado enfiando as mãos nos bolsos do pijama. - Segurando a porta da minha casa. Mas acho que ela não corre o risco de cair, como eu corri.

Ele deve estar falando do tempão que fiquei segurando ele e sua bunda/coxas frenéticas em cima de mim. Se existe alguém que não tem vergonha, esse alguém é ele.

- Estava esperando. Agora você pode abrir a porta. Nos vemos no trabalho.

Falo também sem encará-lo. Com ele é assim então? Enquanto te fode, ele nem te olha. Mas fora do coito, ele te observa com esse ar irônico. Admito que esses olhos dele me deixam nervoso. Nem é por causa do estrabismo dele.

- OK, krap. Mas venha beber alguma coisa. Você parece desidratado.

Ele fala em risinhos e vira as costas.

Eu queria não ser tão safado. Não com ele. Por que sou tão fraco? Estou com certo ódio dele, mas basta ele me lembrar que possui uma bundinha tão formosa destacada pelo tecido esticado e macio da calça, que ele de propósito exibe apertando mais os bolsos da frente. Que garante eu segui-lo até a cozinha. Igual um cachorro na expectativa de ganhar os restos da refeição.

Vou beber água e ir embora. Ele tem razão. Minha boca tá seca.

Ele serve dois copos. Me entrega um e eu bebo rapidamente. Estava morrendo de sede. Ele apoia-se à pia e bebe o dele devagar. Mantemos silêncio que é quebrado por ele:

- Nem perguntei. Foi difícil encontrar o prédio?

- Um pouco. Nada que o GPS não ajudasse.

- Hm. Quer mais água?

- Não. Obrigado.

- Lembrei!

Ele volta à geladeira e pega uma garrafa na parte de baixo.

(W.EngVer)MYIO: Era LBCOnde as histórias ganham vida. Descobre agora