Recomeço

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No dia seguinte fiz tudo como antes, pegava a água no rio quando acabasse e geralmente acabava por conta do meu trabalho duro eu e meu pai bebíamos muita água por conta do imenso e cansativo trabalho com as forjas. 

Levava minhas roupas e do meu pai para a alfaiate costurar, poderíamos simplesmente comprar novos trajes não é? ricos diriam isso, como éramos pobres toda roupa que se desgastasse era levada para a alfaiate costurar e olha lá quando tínhamos dinheiro para isso.

Alimentava os porcos e os cavalos que muitas vezes nem era nossos, afinal, o trabalho do meu pai era bom mas não supria tanto por isso éramos tão pobres eu resolvi ajudar o meu pai me oferecendo para escovar, alimentar, cuidar, levar, observar, banhar e ensinar a montar para ganhar o dinheiro necessário. Cuidava de cavalos, porcos, galinhas e corvos mensageiros.

Limpava sempre que podia nossa velha cabana já que meu pai como vivia muito ocupado  não tinha tempo suficiente para renová-la, muito menos eu. 

E por fim, as forjas, eu trabalhava duro naquelas forjas e reforjas de armas junto ao meu pai porém eu ainda não era um ferreiro embora muitos confundissem isso, eu era digamos que ajudante dele.

Eu ainda estava aprendendo a refinar, afiar, forjar, fazer e reforjar armas e entre todas as coisas eu só sabia afiar. Meu pai sempre dizia que leva tempo para a perfeição eu não me incomodava tanto já que tinha outros planos...

Em fim por conta de todas essas minhas listas de tarefas diárias eu mal tinha tempo de dormir ou sequer tomar banho, não tínhamos como tomar banho dentro daquela velha e acabada cabana por tanto eu tomava banho sempre que podia no mesmo rio onde pego água.

Mas finalmente depois de um longo dia de trabalho....

Eu estava afiando as armas para o meu pai e tirando algumas do fogo para ele terminar o trabalho.

- Reyton - Fala o meu pai.

- Sim? - Eu pergunto parando imediatamente de afiar a espada.

- Eu vou em casa buscar um jarra de água - Ele fala o meu pai com os cabelos grisalhos.

- Já acabou a jarra?
- Sim, pode reforçar o trabalho pra mim? - Ele pergunta e eu fico um tanto indeciso.

- Não precisa fazer tanta coisa eu já fiz tudo, apenas venda e negocie os objetos certo? - Ele fala em um tom decidido.

- Pode deixar comigo pai - Eu falo em um tom afirmativo e ele logo tira seu avental que estava por sua barriga e o seu quadril, e se dirigindo a saída e indo embora.

Enquanto eu vendia e negociava as armas e objetos de alguns moradores, eu pude ouvir uma gritaria no meio da cidade.... Eram os guerreiros.

Quase todo mês os guerreiros de Pan Gun partiam para a guerra contra os demônios de Xaviax, e sempre que retornavam era sinal de vitória e portanto todos da cidade em seu retorno fazia festas e comemorações pela vitória dos guerreiros e magos. Eu pude ver todos os guerreiros com suas armaduras reluzentes e brilhantes e todo o povo gritando diante de sua glória e temor o povo jogava flores e rosas nos guerreiros dando sinal de paz e agradecimento por sua bravura e coragem, eu admirava tudo aquilo.

- Não agradeçam a nós povoado, tudo que fazemos e iremos ainda fazer é apenas para o nosso grande a majestoso Mestre Jack! - Fala o guerreiro com um tom de vaidade enquanto todos aplaudiam e gritavam por suas grandiosas palavras.

- Eu estou aqui para dá um recado a vocês moradores da Cidade das Espadas, perdemos grandes e bravos guerreiros na guerra, infelizmente... Por conta da perda desses grandes e inesquecíveis guerreiros temo que nosso exército ficou menor e por conta da diminuição de homens faremos uma oferta para todos que quiserem se tornar um guerreiro de Pan Gun, se tiverem coragem - Ele fala em um tom afirmativo.

A História de ReytonWhere stories live. Discover now