Capítulo trinta e três

Start from the beginning
                                    

Flash back

Eu preciso ter certeza disso, Giulia. É isso mesmo o que você quer? não sabia o porquê, mas precisava ter certeza absoluta de que ela o queria, da mesma forma como ele a queria.

Mais do que tudo...

Com um sorriso de leve cruzando seus lábios, Paco disse em tom rouco:

Era só isso o que eu queria ouvir...Paco puxou Giulia mais para perto, pressionando seu corpo contra o dela, fazendo-a gemer deliciada e passar suas mãos pelas costas dele. Eles juntaram seus lábios e suas línguas começaram com uma doce tortura. [...]

[...] Por um breve segundo Paco separou-se dela para retirar sua cueca, pegar um preservativo em sua carteira e colocá-lo e, fitando os olhos de Giulia, foi abrindo as pernas dela bem devagar. Posicionou-se entre elas e deu um longo e profundo beijo em Giulia. Separou-se e a fitou nos olhos antes de se apossar do corpo de dela e fazê-la gemer e fechar os olhos, mordiscando os lábios.

Ei, abra os olhos.  — ele disse, em tom rouco e ao mesmo tempo carinhoso. — Quero você aqui... comigo!

Giulia obedeceu e o fitou. Sem parar de se olharem, Paco começou a se movimentar, logo Giulia acompanhou o ritmo. Ele passou as mãos pelas coxas dela, dando leves apertadas e subiu até os seios.

Giulia tremia debaixo dele, sem poder se controlar. Ele aumentou o ritmo, investindo cada vez mais fundo nela. Giulia arranhava de leve as costas dele, arrancando seu nome dos lábios dele.

O amor era selvagem, mas doce ao mesmo tempo.

O ápice chegou, levando os dois ao clímax, gemendo e dizendo coisas sem sentido. Em um último espasmo, Paco foi o mais fundo que pode, fazendo os dois se curvarem.

Fim do flash back


Paco saiu daquelas doces lembranças com um suspiro e passou a mão pelo rosto.
Giulia resmungou algo e abriu os olhos lentamente. Ela respirou fundo e sentiu as mãos de Paco em suas costas, a acariciando de leve, o que fez com que ela sorrisse e depositasse um beijo no peito dele.
— Bom dia... — ela sussurrou.
Paco também sorriu e respondeu no mesmo tom:
— Bom dia...
Eles ficaram ainda um tempo com aqueles carinhos, em silencio.
Giulia tinha que admitir: sentia algo por aquele homem. Algo muito, muito forte

— Sabe de uma coisa? — ele indagou.
Giulia levantou a cabeça e o fitou nos olhos.
— O que?
Ele a olhou com intensidade e indagou:
— Há quantos dias estamos dormindo juntos?
— Huum... —  fez cara de pensativa. — Uns quatro?
— É... Três ou quatro.
— E o que tem isso?
— Bem... acontece que sempre quando você acorda, parece que passou um tsunami pelo quarto. — disse acariciando os cabelos dela.
— Ah, é? — fez cara de ofendida.
Ele sorriu com aquele jeito dela.
— É. E hoje foi o primeiro dia que isso não aconteceu.
— Talvez por que você me deu uma canseira ontem...? — sugeriu, com uma pitada de malícia na voz.
— Bem... mas eu te dei canseira nos outros dias também... — deu um sorriso de lado.
— Olha isso! — soou revoltada. — Como ele se acha! — se sentou na cama e deu um leve tapa no peito dele.
Paco agarrou a mão dela e a puxou de volta para si, dizendo:
— Eu não me acho, eu sou! E sei que você adora isso...
Sem falar mais nada, Paco colou seus lábios nos dela. Era um beijo sedutor e cheio de promessas, que ia crescendo, ficando mais intenso.
Paco passou suas mãos pelas costas dela e desceu até o quadril. Giulia soltou um gemido e se aproximou mais dele.
Paco se sentou na cama, sem parar de beijá-la e Giulia se sentou no colo dele.
O ar naquele quarto ia ficando cada vez mais quente.
Giulia passava as mãos pelos ombros dele e dava leves mordidinhas em seus lábios, arrancando vários gemidos de Paco.
Ele passou suas mãos pelas coxas dela e parou no quadril Giulia, que ao sentir a mão dele ali se excitou ainda mais. Sentia a excitação dele contra sua intimidade.
Os toques ficavam cada vez mais intensos e...
Giulia?
Eles não ouviram e continuaram a se beijar e tocar.
Giulia?
Paco abriu os olhos e olhou para a porta, mas sem parar de beijá-la, até porque, Giulia não dava tempo para ele falar nada. Continuava a beijá-lo com loucura.
Giulia Vidal!
— Acho que estão te chamando... — ele conseguiu dizer, em meio a beijos.
— Deixa chamar... — passou as mãos pelos cabelos dele e os agarrou, puxando a cabeça dele para trás e devorando sua boca.
Giulia!!!
Giulia dessa vez ouviu, mas fingiu que não ouviu. Ela passou sua língua pelo pescoço de Paco e deu um leve chupão, fazendo Paco soltar um gemido rouco.
Giulia Vidal, será que tem como você parar um pouco isso ai que estão fazendo e vir abrir a porta?
— É melhor ir ver de uma vez, Giulia...
Giulia revirou os olhos, suspirou e deu um selinho nele, dizendo em seguida:
— Pois eu acho melhor não...
— Mas, Giu...
— Deixa bater, deixa chamar... daqui eu não saio antes de transar com você!
Paco estreitou os olhos e disse meio sapeca:
— Transar? E olha que ela não conseguia nem dizer essa palavra... Mas, é algo muito bom. — ele abriu um sorriso enorme e lindo.
— Pois é, muito bom! Principalmente quando é com você. E é por isso que não saio daqui sem antes terminar com isso!
Ele deu um risinho baixo e passou as mãos entre os cabelos dela, dizendo em seguida:
— Mas a pessoa está querendo falar com você. Pode ser importante...
Ela olhou nos olhos dele, meio divertida.
— Não... é só pra atrapalhar mesmo, Paco.
Giulia... abre essa porta. Por favor, querida...
Giulia revirou os olhos, murmurando um “que droga”.
— O que você quer, mãe? — ela indagou.
Falar com você, querida... — Barbra disse, do outro lado da porta.
— Não pode ser depois?
Não! Agora.
— Mas, mãe...
— Giu... —  Paco a chamou. — É melhor ir ver o que ela quer.

— Mas, Paco...
—  Ainda teremos muito tempo. Não se preocupa com isso.
Ela o olhou com cara triste e fez biquinho.
—  Promete?
—  Claro.

—  Ok... —  ela se levantou e vestiu um roupão que estava ali por perto, enquanto Paco cobria suas partes intimas com o lençol. Giulia ajeitou um pouco seus cabelos, foi até a porta e a abriu.
—  Finalmente... —  Barbra se queixou.
—  Bom dia para você também, mãe.
—  Não tem nada de bom.
Giulia estranhou o jeito da mãe e estreitou os olhos.
—  Aconteceu alguma coisa?
—  Aconteceu... E das piores.
—  O que foi mãe? —  indagou, preocupada.
Barbra entrou no quarto, sem se preocupar com o fato de que Paco estava ali e jogou a bomba:
—  Sua irmã. Ela sumiu!

Proposta de amorWhere stories live. Discover now