Lago de demônios

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Park Jimin

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Park Jimin

-Jungkookie, colocou as cerejas?

- Sim, coloquei. Esta pronto?

- Estou.

- Certo, vamos.

Ele pegou a cesta de cima do balcão e nós saímos da casa. Ele entrelaçou nossas mãos e nós começamos a caminhar em direção ao lago que não era tão longe dali.

Era primavera e estava perfeito para um piquenique.
As árvores floridas, a grama verdinha, os pássarinhos cantando tão belamente e... o amor da sua vida ao seu lado, de mãos dadas com você, enquanto vocês caminham em direção a um lugar, para estenderem um pano no chão e comerem coisinhas deliciosas enquanto trocam carícias e beijinhos singelos.

E foi isso que aconteceu, andamos por uma estradinha de terra, que levava até o lago e assim que chegamos estendemos um pano azul com malha quadriculada, e nos sentamos em frente ao lago de água escura.
Eu tirei nossa comida da cesta e a espalhei na toalha azulada, e ali nós comemos e as vezes trocávamos olhares discretos.

As vezes me perguntava se Jungkook realmente gostava de fazer essas coisas comigo, essas coisas infantis. Ele era um homem tão sério, tão elegante, será que fazia essas coisas só por minha causa? Será que ele não gosta? Ele se sente incomodado? Eu o forço? Será que estou só pensando em mim?

- No que está pensando? ─ ele perguntou talvez percebendo que minha mente estava longe.

Olhei para o sanduíche que eu comia e depois olhei para o lago.

- Jungkook...

- Diga.

- V-Você se sente incomodado com tudo isso?

- Com o que?

- Com isso! ─ levantei os braços como quem quer mostrar o óbvio a ele ─ brincadeira infantis, piquenique... Eu acho que as vezes... você se força a fazer isso pra me agradar ─ e enfim encarei o homem de íris escuras e penetrantes, íris nas quais me seduziram e eu me apaixonei.

Jungkook me encarou um tanto reprovador e eu abaixei a cabeça. Senti ele se próximar e então segurar meu rosto em ambas as mãos e o levantar.

- Jimin, tudo que eu faço com você, e por você, é porque quero, você nunca me forçou a nada.

- Nada mesmo? ─ o olhei com meu típico bico nos lábios.

- Nada ─ ele sorriu mostrando suas ruguinhas que ficavam no canto de seus olhos.

Ele beijou meu biquinho e então beijou de novo até eu desfazê-lo e começarmos um beijo apaixonante e caloroso.
Eu, sinceramente, não conseguiria ficar por muito tempo sem aquele homem, eram seus lábios que me tiravam de órbita; eram seus olhos que me hipnotizavam; seus braços que me aqueciam; seus toques que me faziam me sentir homem, seu homem.
Foi triste quando ele me contou que tinha que ir ao inferno para resolver algumas "pendências" junto a Namjoon, e por mais que fosse só um dia, eu me senti solitário. Sentia um tédio fodido e frio, e então percebi que talvez, só talvez, eu tivesse me tornado um tantinho dependente de Jeon, pois só do mais velho ter partido por um dia, eu senti falta de seu calor, de sua presença dominadora, que eu tanto amava. Mas felizmente, no fim da tarde daquele dia, ele voltou, e me amou intensamente. Dizia que estava com saudades e aquilo aquecia meu coração, assim como meu corpo era aquecido por seus toques.

Na Casa do Quase DiaboDär berättelser lever. Upptäck nu