Capítulo 1

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E está dada a largada!!

Vejo vocês aqui às terças e sextas! Não se esqueçam! ;)

E...

Espero que amem o Diogo, tanto quanto eu!! :)

Espero que amem o Diogo, tanto quanto eu!! :)

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Capítulo 1 


— E mais um telefone para a conta do Diogo! — Bruno bate no meu ombro enquanto me vê guardando um pedaço de papel no bolso que recebi de uma ruiva que acabou de deixar o balcão do bar. — Meu caro, se eu estivesse no seu lugar, já teria levado metade de Belo Horizonte para a cama, mas Deus não dá asas à cobra, não é?

— Não enche, cara! — Eu tento fechar a cara para meu amigo, mas é impossível, então caio na risada.

Há cerca de dois anos comecei a trabalhar como barman em um bar na Savassi por indicação do meu amigo de infância e tenho feito muito sucesso por aqui com as mulheres. Acho que são meus cabelos longos que chamam atenção, já que estão quase na altura dos cotovelos e a minha barba que está cheia, bem diferente dos outros caras que trabalham por aqui, mas eu sinceramente não me importo muito com isso.

— Você não vai ligar para ela, não é? — Ele me lança um ar de reprovação e eu nem preciso responder, pois esse cara me conhece desde que eu tinha seis anos de idade. — Cara, que desperdício! — Balança a cabeça transtornado e eu só rio.

— Tome, ligue você. — Tiro o papel do bolso e entrego a ele.

— Ah, claro. Como se eu fosse mesmo conseguir passar por você. Precisaria de um implante dos seus cabelos e isso vai me custar o quê? Uns dez mil reais?

— Deixa de ser idiota e vai trabalhar! — Eu rio ainda mais enquanto aponto para uma garota que se aproxima do balcão e Bruno corre para atendê-la.

Ele adora encher o meu saco e eu confesso que isso torna meu trabalho muito mais divertido. Não é fácil trabalhar em dois lugares durante toda a semana e se eu não levar tudo na esportiva, eu piro de vez.

Há quatro anos meu pai faleceu em um acidente que ele mesmo provocou por estar embriagado e a sorte foi que não feriu mais ninguém. Mas apesar de ter que lidar com a ausência dele e da principal renda de casa, o cara ainda me fez o favor de nos deixar atolados em dívidas. Eu só não o matei de novo dentro daquele caixão em respeito a minha mãe, que apesar de tudo que ele fez, o amava demais.

E então aos vinte dois anos eu tive que trancar minha faculdade de Direito e assumir o posto de homem da casa, para conseguir pagar as dívidas e não deixar nada faltar à minha mãe. Ela sempre trabalhou em casa como costureira e por mais que tenha época que consiga tirar uma boa grana, não é um valor fixo, então não dá para contar sempre com isso.

Imperfeito para você [DEGUSTAÇÃO]Where stories live. Discover now