Sim, eu sei...
Eu disse que começaria dia 06/08, certo?
E vou! O capítulo 1 só vai sair nessa data.
Mas... Como eu tenho leitoras que me deixam loucas, resolvi fazer um agradinho e liberar o Prólogo antes para vocês!
Mas se comportem, pois as postagens regulares começam daqui uns dias!
Espero muito que gostem!
*****
Prólogo
Oito anos antes
— Diogo, acorda!
Acho que estou no meio de um sonho, pois minha mente está oscilando entre a inconsciência, não querendo simplesmente acordar, mas a pessoa insiste e agora decide me chacoalhar.
— Anda, Diogo! Acorda logo!
Resmungo um pouco antes de abrir os olhos e ver o par de olhos castanhos da minha mãe me encarando cheios de expectativa.
— Mãe... Hoje é sábado. Por Deus, que horas são? — Minha voz é sonolenta e eu cubro os olhos com o antebraço, protegendo-os da claridade.
— São sete horas, mas é seu aniversário, então isso não tem importância.
Retiro o braço de cima dos meus olhos e arqueio uma sobrancelha para ela.
— E não deveria ser o contrário?
— Não, porque tenho um presente para você e não dá para esperar mais meio segundo para te entregar.
Sento-me na cama num pulo e ela ri.
— Interesseiro! — Ela se senta ao meu lado e corre as mãos pelos meus cabelos, que agora estão bem bagunçados. — Seus cabelos são tão lindos. — Seu sorriso atinge seus olhos e é impossível não sorrir de volta. Minha mãe é um doce, bem diferente da pessoa com quem se casou, que por sinal adora criticar meus cabelos.
Há pouco tempo deixei que crescessem e hoje eles estão na altura do ombro. Os fios são lisos na raiz e vão formando ondas do meio até as pontas, o que os deixa meio indefinidos, mas eu os adoro assim. O tom dos fios é de um castanho claro acobreado, o que dá destaque aos meus olhos azuis, que são as únicas coisas boas que herdei do meu pai.
— Ainda bem que pelo menos a senhora gosta. — Sorrio para ela de canto, que franze o cenho para mim.
— Não ligue para o seu pai, ele apenas tem inveja por não ser tão lindo quanto você. — Ela me lança um sorrisinho cúmplice e eu não resisto e a puxo para um abraço.
— Não sei o que seria de mim sem a senhora. — Dou um beijo em seu ombro, antes de me afastar.
— Lógico que não. Afinal, não teria nem nascido. — Reviro os olhos para ela, que ri. — Feliz aniversário, meu filho. Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Agora vamos descer, pois seu presente te espera lá em baixo. — Me dá uma piscadinha e se levanta da cama.
YOU ARE READING
Imperfeito para você [DEGUSTAÇÃO]
RomanceEssa obra está em processo de registro na Biblioteca Nacional, o uso parcial ou integral desta sem autorização prévia da autora é considerado plágio. E plágio é CRIME! Sinopse: A vida nem sempre é fácil. Quando mais novo, Diogo precisou abandonar o...