Prologo

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Fui arrastado pelo corredor fedido da penitenciária, por doze policiais, com minhas mãos e  pernas algemadas

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Fui arrastado pelo corredor fedido da penitenciária, por doze policiais, com minhas mãos e  pernas algemadas. Sorrio olhando para esses bostas, pensando no quão patético eles são. O medo de mim é tão grande, que para me levar até o tribunal precisou de mais de trinta policiais federais.

— Vamos Riina — fala o chefe dos guardas, evitando olhar em meus olhos, ele sabe o quanto odeio que façam isso.

Causar medo nessas pessoas me dá tanto prazer. Eles nem imaginam o quanto gosto de os ver aterrorizados. Fui levado pelos policiais, até o carro blindado da polícia que me aguardava, dois helicópteros nos seguem para assegurar que não haveria chances de fuga. O julgamento dos outros membros da mafia já foi realizado, fui levado para testemunhar, até  tentaram me confrontar. Mas a algo que o desgraçado se esquece é que  a cosa nostra, se manterá viva enquanto um membro respirar.   No carro meus pensamentos vão para ela, Katharina, bela rosa. Meu advogado insiste que se ela testemunhar conseguiremos reduzir a sentença. Eu poderia sair com um pouco menos de trinta anos, como se fosse aceitar fazer acordos com esses figlio di puttanas.

Perder trinta anos da minha vida dentro de uma cela está fora de cogitação. Mesmo não querendo envolvê-la com a polícia, só a mínima chance de vê-la,  já faz a fera em mim rugir, a falta dela é pior que qualquer  maldita prisão.

Eu vou esperar você, custe o tempo que custar;. Suas palavras são como uma maldição gravada em minha mente.

— Chegamos Riina. — Fala o policial abrindo a porta e só agora me dou conta que chegamos no tribunal.

Uma chuva de flashes começa a pipocar. Levanto meu rosto e olho para eles como os seres desprezíveis que são.

— A Besta, é verdade que o senhor é o assassino em série e está por trás das mortes das dezesseis mulheres? — Pergunta um repórter que ignoro sendo escoltado.

— Senhor Riina, onde está Katharina Castelaresi, sua esposa? — pergunta outro, porém me limito a controlar meu ódio por esses cagna e entro no tribunal.

Lá dentro agentes da força nacional  estão posicionados, preparados para uma tentativa minha de fuga. Mau sabem eles que meu plano é sair pela porta da frente e não como um rato fugindo.

Sorrio olhando para o capitão da polícia federal italiana. Ostentando uma medalha de honra e mérito no peito por ter capturado a terrível besta.

— Seu advogado aguarda na antes-sala para se prepararem para o julgamento. — Fala Vitório, o tão famoso capitão.

— Na Cosa nostra se paga com sangue o peso da traição! — Falo friamente jogando sua sentença e ele sabe que quando a sentença é dada ela é comprida.

Me levam até a sala, que imagino estar Vicenzo e meu advogado talvez até Katharina. Um policial abre a porta para mim e eu entro vendo meu advogado e Vicenzo. Katharina não veio e isso me deixa em alerta de que algo possa ter acontecendo com ela e com nosso filho.

A BESTA - Dimitri Salvatore Riina Onde histórias criam vida. Descubra agora