Capitolo tre

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Quando vi Katharina na entrada do salão onde aconteceria a cerimônia,

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Quando vi Katharina na entrada do salão onde aconteceria a cerimônia,. Primeiro não tive reação, em seguida minha vontade era de ir até ela, arrancar o maldito vestido negro do seu corpo e surra-lá. Mas eu não poderia fazer, não agora. Então engoli a minha raiva e mesmo com as mãos tremendo de vontade de estapeá-la, me contive. Segurei firme sua mão, como se a qualquer momento elau pudesse escapar. E quando por fim a cerimônia encerrou, eu a beijei. Ela tentou lutar contra mim, mas foi inútil, eu peguei o queria, fim. Ainda teria que aguentar a festa, para só então dentro do quarto dar uma lição para a bela rosa.

Segurei sua mão e fomos cumprimentar os convidados. O primeiro a nos felicitar foi os pais de Katharina, que se afastou de mim e abraçou a mãe, enquanto eu recebia os comprimentos do seu pai, que de todos era o mais feliz desse enlace.

— Parabém, minha filha, enfim você está casada, mesmo que meu coração fique partido por estar se mudando para a Itália, estou tão orgulhosa. — Fala a mãe de Katharina após se desfazer do abraço.

— Tenho certeza que meu querido marido não se importará de recebê-la em nossa casa na Itália — fala a filha da mãe de maneira sarcástica.

— Claro, a senhora será bem vinda em nossa casa. Agora eu e minha esposa iremos cumprimentar os outros convidados. — Falo arrastando Katharina para o salão.

Quando percebo que não ha ninguém por perto puxo seu braço para uma porta que imagino ser uma sala de música, empurro-a ela para dentro com força e fecho a porta.

— O que pensa que está fazendo vestida dessa forma?!  — digo a olhando friamente.

— O que acha? Estou de luto! — Ela fala me enfrentando de nariz em pé.

Dou três passos em sua direção e já estou com minha mão direta, circulando seu pescoço enquanto ela está contra o piano.

— Não brinque comigo Katharina, eu não gosto de jogos e quando mandar um presente é porque quero você usando ele!

— Você vai encontrar o seu presente no seu quarto ou o que sobrou dele. — Ela fala sem se intimidar com minhas mãos apertando seu pescoço deixando-a sem ar.

Quando vejo sua pele branca ficando vermelha e seus olhos ficarem zonzos, eu a solto,  vendo-a ter dificuldades para recuperar o ar.

— Te espero na festa, temos muito para comemorar querida esposa. — Falo virando as costas e saindo.

***

A festa estava a todo vapor, o lugar todo decorado, realmente os Castelaresi gostavam de ostentar suas riquezas. Dentre os convidados havia pessoas influentes no país, entre políticos, artistas e empresários russos que poderia vir futuramente a fazer negócios com a Cosa nostra. O casamento era o grande acontecimento desse ano.

— Pensei que tinha pulado a festa para ir logo para parte de noite de núpcias — diz meu irmão Lorenzo assim que me vê entrando no salão.

— Infelizmente a certas coisas que temos que suportar, como toda essa baboseira de festa de casamento. — Falo entediado.

A BESTA - Dimitri Salvatore Riina Where stories live. Discover now