(Concluída)
Park Jimin é um príncipe de sua geração, um vampiro de linhagem pura que descobre sobre boatos de que um humano fosse descendente do último dos Lycas originais. Para provar seu valor ao seu pai e acabar com uma suposta arma que seria c...
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Aquele silêncio era sinistro. Uma névoa subia do rio e deslizava por baixo dos dentes enferrujados da grade levadiça, esfriando a atmosfera.
O céu carregado de nuvens em tom cinza indicava que novamente uma tempestade surgiria a qualquer momento.
O vampiro manteve a calma e não se permitiu chorar. Não choraria por um presságio que sua mente insistia em materializar. Seu amado estaria vivo, e isso é o necessário para reagir.
Aquilo não poderia o abalar, não até salvar Jungkook. Porque no brilho daqueles olhos em tom amaranto haviam a intenção de massacrar quem o afastou de sua família.
De modo intrigante, Park Jeon Jihyun parecia abalada. Sua expressão menos atenua indicava receio. Sentia vontade de chorar ao se deparar com a tristeza de seu genitor sem sua outra metade, sentia-se tão mal por ele que seu coração doía.
— Appa, vamos? — O tocar suave do vento mórbido balançavam sua madeixas compridas. Sua voz parecia esperançosa.
— Você não vai, Ji. Não é uma situação para uma criança. — Um estalo áspero soou do seu timbre de voz. Jimin estaria decidido.
A pequena garota se surpreendeu com isso. Tinha passado mais da metade da vida treinando incansavelmente, na realidade ela fora obrigada a isso. Mas não era uma garota fraca.
Aproximou-se e o sustentou com os olhos por mais um segundo, até que
ele estivesse a ponto de falar. — Não posso arriscar perder você também, minha princesa.
O coração da pequena garota estava martelando, a mente em disparada. Era audacioso. Era grande. Era uma oportunidade de usar o poder para algo extremamente necessário, afinal a vida de seu pai estaria em jogo. Podia ver os esboços de um plano a se encaixar. Fragmentos de discursos começavam a se coadunar em sua mente.
— Não sou alguém fraco, appa.
Jimin sorriu pela petulância e audácia da menor, parecia consigo quando mais jovem querendo mostrar o seu valor para Chanyeol.
Ele envolveu suas mãos com as de sua filha, ela ficou espantada com a rapidez que o gélido de sua derme corrompeu a quentura da sua. — Eu sei que não é, você se parece muito comigo e nós não somos fracos. — Seu olhar terno transpassa segurança, carinho e serenidade. — Mas se você perceber qualquer coisa fora do normal quero que fuja. — Com os olhos fixos em si.
As únicas lembranças que lhe passaram naquele momento envolviam Jungkook: Naquele lago, fugindo para salvarem suas vidas. Acalmou o ser indomável que havia dentro de si e exibiu um cintilar sensato.
— Vamos!.
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O híbrido respirava com dificuldade sobre as amarras de aço em seus punhos. Seu torso mantinha-se debilitado, sem energia e coberto de suor.
