Chapter Thirty-Three

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Bᴀɪʟᴇʏ Mᴀʏ

Decidi levar Sofya para sua casa, ao chegarmos me avisou que sua mãe estava no trabalho e seu pai havia ido viajar ao trabalho. Antes de sair do carro, ela me olhou fazendo um biquinho fofo. – Fica comigo. – Diz com a sua voz de bebê. – Eu faço um doce russo.

– Uma chantagem digna. – A respondo na brincadeira. – Eu já ia ficar sem me oferecer um doce, mas como eu amo a comida do seu país. – Ela sorri. – Sabe o que eu me lembrei? – Saio do carro e corro para abrir a porta para ela.

– O que? – Pergunta juntando nossas mãos em uma só.

– Estamos completando um mês juntos. – Beijo o topo de sua mão.

– Isso é muito tempo. – Faz uma carinha estranhando. – Não sei como me aguentou. – Abre a porta para entrarmos. – Primeiro os cavalheiros.

– Muito obrigado. – Faço uma referência. – Aliás, nenhum defeito ganhará de suas qualidades. – A puxo para mim. – Sem os seus defeitos, você não seria essa pessoa com muita luz. – Beijo sua testa. – Quer ajuda com o doce? – A solto

– Claro. – Me puxa para a cozinha rindo. Caminhamos até o cômodo e começamos a fazer o famoso Bolos Kartochka, tudo que a Sofya fazia a observava com um sorriso estampado em meu rosto, o seu jeito de pegar cada coisa com detalhe, de explicar como fazer o meu doce favorito, do som de sua risada e de como ela dançava animadamente por algo estar dando certo.

Eu estou completamente apaixonado por ela! Eu quero poder chamá-la de namorada, mostrar para todos a pessoa especial que tenho ao meu lado, isso é tão estranho. Porque cada segundo que se passa, me apaixono mais.

– O que tanto pensa? – Pergunta enquanto misturava um ingrediente.

– Em nosso futuro. – Ergo o meu olhar para ela que sorria. – Você vai voltar para a Rússia quando acabar aqui?

– Depende do trabalho de papai. – Se vira para limpar a sua mão. – Eu queria poder te dar uma resposta mais certa; - Dou de ombros como se estivesse tudo bem. – E você? Vai voltar para Filipinas?

– Pode ser, meus pais me deixaram terminar meus estudos e então posso voltar para Filipinas depois de encerrar tudo por aqui. – Vejo ela abaixando a cabeça. – Você nos imagina juntos em um futuro?

– Claro. – Responde rápido fazendo com que um sorriso escape dos meus lábios. – Não vou conseguir viver sem você ao meu lado.

Caminho até ela e a abraço de costa. Sofya cheirava a farinha e isso era uma coisa engraçado. – Por que está rindo?

– Você é a Sra Farinha. – Brinco e ela ri negando com a cabeça.

– Idiota. – Ataca a farinha em mim.

– Ei. – A repreendo. – Isso é uma guerra?

Ficamos naquela bagunça de farinha por uns dez minutos, depois disso começamos a limpar a bagunça e colocamos o bolo para assar. – Você me sujou por inteiro. – Digo batendo em minha roupa.

– Você também. – Faz um biquinho. – Obrigada. – Me abraça.

– Pelo o que? – Correspondo o abraço.

– Porque você me ajudou, me fez rir. – Me da um beijo no canto da boca. – Sabe, você se tornou o meu porto seguro.

– E você se tornou o meu lar. – A pego no colo e a beijo, Sofya começa a rir estragando todo o clima e me fazendo estragar. – O que foi?

– Isso foi engraçado. – Sorrio. – Desculpa, estraguei o momento. – Coloca a sua cabeça em meu pescoço.

– Pareceu uma criança. – Assente e faz um biquinho.

– Eu sou uma criança mesmo. – Sorri de lado.

A coloco sentada no balcão de sua cozinha. Passo minhas mãos sobre seu rosto, como forma de carinho e me aproximo de Sofya, juntando nossos lábios. – Eu a beijava como se fosse a nossa última vez, era como se eu quisesse aproveitar cada segundo ao seu lado. A pessoa mais preciosa.

– Por que você está me beijando como se fosse a ultima vez? – Perguntou olhando dentro dos meus olhos.

– Não sabemos o dia de amanhã, princesa. – Coloco uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.

– Claro que sabemos. Amanhã é sexta. – Começo a rir de seu comentário.

– Palhaça. – Dou um selinho rápido. – Minha palhacinha.

Aɴʏ Gᴀʙʀɪᴇʟʟʏ

Fiquei ensaiando a minha coreografia e a música que eu cantaria em todas as aulas. Sem ser modesta, mas já sendo, a minha coreografia está ficando cada vez melhor, é claro que eu tive uma ajudinha, da Sabina e da Sina, as duas ficaram "Usa a sedução, as garotas sempre esquecem disso, Any" – As vozes das duas estão na minha cabeça e isso é engraçado demais.

Terminei os meus ensaios e já estava na hora de ir para casa. Eu andava pelas ruas da California, eu sentia que de alguma forma alguém me seguia. – Me virei para trás para observar e vi um homem me seguindo, no mesmo instante meu coração começou a bater o mais rápido e comecei a aumentar os meus passos, mas era em vão. As botas me atrapalhavam e eu não conseguia andar mais rápido.

– Olá gatinha. – O escutei dizendo. – Vai algum lugar?

Eu não respondi, apenas comecei a andar cada vez mais rápido, mas tropecei no meu próprio pé caindo de cara no chão. Tentei me levantar rápido, mas foi em vão, o homem já passava as suas mãos imundas em meu corpo enquanto eu me debatia.

– Prometo que irá gostar, linda. – Diz enquanto me puxa para um beco próximo. – Se você gritar ou tentar alguma gracinha, irei enfiar está faca em você. – Mostra a faca.

– Por favor. – Digo chorando. – Eu te dou tudo de valioso. – Peço e ele nega.

– Eu não quero nada de valioso. – Me olha malicioso. – Eu quero outra coisa. – E no mesmo instante, puxa a blusa que se rasgou com a sua força.

– Por favor. – Me debato e sinto meu rosto batendo no chão.

– Se você não calar essa boca, vou te matar. – Manda.

Eu chorava em silencio, tentava me debater, mas tudo era em vão. Ele era mais forte que eu e me segurava com força, até conseguiu tirar minha calça junto com a minha calcinha. Eu me senti exposta naquele momento, principalmente quando ele colocou o seu membro para fora e pegou a camisinha, voltando em direção para cima de mim.

Tive nojo de mim mesmo. – SOLTA ELA. – Alguém gritou e o senti sendo tirado de cima de mim. 

I Wɪʟʟ Bᴇ Hᴇʀᴇ Fᴏʀ YᴏᴜWhere stories live. Discover now