Chapter Seventeen

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Jᴏsʜ Bᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ

Quando cheguei em casa, subi para o meu quarto correndo. Tantas coisas se passavam em minha cabeça. Por que quando gosto de alguém tem que ser logo a mais impossível? - Estou andando pro lado e pro outro tentando achar uma solução para isso.

- Menino do céu, você vai fazer um buraco. - Marta exclama irritada. Ela é a governanta que sempre cuidou de mim. - O que aconteceu para te deixar tão perdido, meu querido.

- Nada não. - Me sento na enorme cama e ela vem ate mim.

- Eu te conheço desde que você era um pitico. - Sorrio para a mais velha que se sentou na cama e me puxou para deitar em seu colo. - O que houve? Tem alguma coisa que envolve o Noah? - Pergunta fazendo carinho em meu cabelo.

- Marta. - A encaro. - Por favor, não pergunta mais nada. - Peço para ela. Me levanto de seu colo e fico sentado de frente para ela. A mais velha apenas entende e se levanta indo embora do meu quarto.

Tudo que tenho, sempre estrago, fazendo com que a pessoa se afaste e eu fique sozinho. - Estou parecendo o meu pai, que afastou eu e minha mãe. - Um barulho na porta fez com que eu parasse de pensar em tudo.

- Entra. - Presto atenção na porta e vejo Noah abrindo.

- Oi parceiro. - Entra sorrindo em meu quarto mas minha expressão era neutra. Eu não sei como reagir a isso. - Você está fazendo uma falta em minha vida, brother.

- O que você está fazendo aqui? - Pergunto serio. Vamos lá Josh, você é melhor que isso.

- Queria conversar com você. - Suspira Josh, não expulsa ele da sua casa. Você é bem mais que isso. - Queria esclarecer algumas coisas. - Fico quieto prestando atenção. - A Any gosta de você Josh e vê-la triste e chorando só confirma isso. E eu quero ter o meu melhor amigo de volta, meu companheiro de loucura.

- Sobre a Any fique tranquilo que eu não irei mais incomodar. Mudarei de aulas. - Ele nega com a cabeça e eu confirmo. - Mas nossa amizade, só o tempo dirá se iremos conseguir voltar ao que éramos.

- Okay, já vou indo. - Caminha até a porta.

- Noah. - O chamo e ele me encara esperançoso. - Cuide dela.

- Pode deixar. - Fecha a porta ao sair e os sons de seus passos vai ficando cada vez mais difícil de escutar.

Fecho os meus olhos e levanto minha cabeça tentando segurar as lagrimas que queriam sair. - Não irei chorar. Eu não posso chorar.

Asʜʟᴇʏ

Me
Ashley
Seus amigos ainda vendem as ervas?

Asʜʟᴇʏ
Claro né, Josh?
Como você acha que aguento o idiota do meu pai?

Me
Fala para eles que irei comprar

Asʜʟᴇʏ
Ok. Até mais gatinho.

Asʜʟʏ

Depois de ter enviando a mensagem para Asheley, algo dentro de mim se apertou e pela primeira vez consegui entender que irei me afundar novamente. - Não seria a primeira vez, mas dessa vez me arrependo perfeitamente de ter enviado a mensagem. Se eu enviasse uma mensagem falando que voltaria atrás, Ashley iria me zoar e eu odeio quando ela faz isso. Ela não conhece a palavra limite.

Aɴʏ Gᴀʙʀɪᴇʟʟʏ

Depois que o Josh saiu da sala, meu coração se desabou e eu comecei a chorar feito uma criança. Enxuguei minhas lágrimas minutos depois e fui embora pra casa, estava chegando a hora de sair com o Noah e eu estava animada

Quando Josh saiu da sala, novamente algo dentro de mim se quebrou e me permitir chorar por alguns segundos. Mas logo me levantei e me encarei naquele enorme espelho que tinha na sala de música e enxuguei cada lagrima ou respingo que tinha em meu rosto. - O horário de ir embora daquele colégio chegou e vim para casa sozinha. Fiquei um bom tempo tentando escrever alguma música, mas falhei. - Irei sair com Noah daqui alguns minutos e a maquiagem já foi feita, só falta a roupa e pronto.

- Eu posso ir com vocês? - Belinha estava no meu pé desde que disse que iria para um novo parque de diversão.

- Hoje não Belinha. - A mias nova faz um biquinho. - Mas eu prometo que iremos te levar no próximo passeio ao parque. - Um sorriso aparece em seu rosto mostrando felicidade.

- Promete? - Levanta o seu dedinho. Sempre fizemos a promessa do dedinho, é algo da família Soares.

Ela saiu de lá pulando e comecei a rir até receber uma mensagem da Sabiana e Sofya avisando que me ligariam para escolher as roupas comigo. - Fui para o meu quarto correndo e conectei o meu computador para aceitar a ligação. No começo era estranho ter elas na ligação me ajudando a escolher as roupas mas depois, se tornou a melhor coisa do dia. Sempre caímos na gargalhada.

Sᴜᴘᴇʀ Pᴏᴅᴇʀᴏsᴀs

Sᴏғʏᴀ Pʟᴏᴛɴɪᴋᴏᴠᴀ
Vai de shorts.

Sᴀʙɪɴᴀ Hɪᴅᴀʟɢᴏ
É. Nada de salto.
Mostre as opções de roupas.

Me
Estava pensando em ir com um shorts branco e com um cropped branco, com uma jaquetinha de creme sem manga.

Sᴀʙɪɴᴀ Hɪᴅᴀʟɢᴏ
Ela vai se casar e a gente nem sabia

Sᴏғʏᴀ Pʟᴏᴛɴɪᴋᴏᴠᴀ
Estou bem surpresa com essa novidade.
Gostei das escolhas, Any.

Me
Obrigada Sofya.
Muito engraçado Sabina.

Eu tenho que desligar, vou me vestir antes que ele chegue.
C

onfiem em mim. Irei maravilhosa

Sᴀʙɪɴᴀ Hɪᴅᴀʟɢᴏ
Confiamos em você, com toda certeza.
Queremos saber todos os detalhes deste encontro mais tarde.
Até mais.

Sᴜᴘᴇʀ Pᴏᴅᴇʀᴏsᴀs

Desligo o notebook e escolho a roupa que elas aprovaram, o mesmo look que eu havia dito para elas. - Coloco um tênis branco com um detalhe azul e prendo o cabelo.

- Any. - Minha mãe grita e eu dou a ultima conferida no espelho. - Noah chegou.

- Já vou. - Pego uma bolsinha azul da cor do detalhe do tênis e respiro fundo. Vai dar tudo certo, confie em você.

A cada passo que eu dava, o frio na barriga crescia cada vez mais e mais. Quando terminei de descer as escadas e olhei para Noah, minhas bochechas começaram a corar pelo jeito que me olhava.

- Estou tão feia assim? - Brinco quebrando o clima e ele sorri envergonhado.

- Você está mais bela. - Ele vem até mim e deposita um beijo em minha bochecha. - Vamos?

- Vamos. - Dou um beijo na bochecha da minha mãe e fomos até a porta.

- Se divirtam, mas sem exageros. - Seu lado de mãe protetora aparece fazendo com que Noah ficasse mais envergonhado.

- Pode deixar Priscila. - Corre para me ultrapassar e abre a porta para que eu entrasse.

- Obrigada cavalheiro. - Brinco rindo da sua atitude.

- De nada, princesa. - Fecha a porta e da a volta para o lado do motorista. - Já jantou? - Pergunta entrando no carro e me encarando.

- Não. - Realmente não havia jantando e eu estava morrendo de fome.

- Vamos jantar na praia. - Ele aponta para trás e eu encaro vendo uma cesta. - Um piquenique a noite, na praia. O que acha?

- É perigoso. - Mostro um certo receio.

- Eu ajeitei um lugar, fica tranquila. - Ele solta um sorriso e eu confio em sua palavra. - Pronta para ter a melhor noite? - Confirmo e ele começa a dirigir o carro.

I Wɪʟʟ Bᴇ Hᴇʀᴇ Fᴏʀ YᴏᴜWhere stories live. Discover now