Capítulo 20

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Notas Iniciais: Depois de um tempo enoooorme eu voltei pra terminar essa fic. E está terminada! Os capítulos 20 e 21 estão sendo lançados hoje pra concluir de vez a fic. Uma fic que eu pretendi escrever só com no máximo 5 capítulos, vai ser encerrada com 21! 😱

Espero que gostem! Tô ansiosa pelo comentário de vocês! 

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No dia seguinte, Moira revelou à sua advogada e filhos que a Laurel havia feito uma visita tarde da noite na cadeia. Ela sabia do caso que Moira havia tido com Malcolm anos atrás. Essa era a carta na manga da promotoria. E graças a esse aviso dela, Jean Lorring decidiu não colocar Moira pra depor. Mais do que nunca, Oliver tinha certeza que ter contado toda a verdade para a Thea havia sido a coisa certa a se fazer.

Enquanto o julgamento prosseguia, Felicity descobriu com a ajuda do Diggle que na verdade o amigo havia sido infectado por uma falsa vacina da gripe em um posto móvel de vacinação. John quis ir verificar, mas ele não estava em condição nenhuma de sair dali. Felicity foi. Ela só ia verificar se achava uma amostra ou duas desse novo Vertigo, e voltaria direto pro esconderijo. O que poderia dar errado?

***

Depois de ouvir da advogada da mãe que o júri estava pronto para dar um veredito, e que normalmente vereditos tão rápidos não eram boas notícias, Oliver só pensava em o que dizer ou fazer para ajudar a Thea. Seu telefone tocou, e ao ver que era a Felicity, pediu licença pra atender. Tommy assentiu com a cabeça e passou o braço nos ombros da irmã, tentando acalmá-la.

- Felicity? – Oliver perguntou ao atender a chamada.

- Oliver... – Aquela definitivamente não era a voz da Felicity. – Tudo bem se eu te chamar de Oliver? – Oliver forçou o maxilar pra não falar nada. Era o Conde Vertigo falando do celular da Felicity. Cadê a Felicity? – Surpreso ao ouvir minha voz, né? – Sem dar chance de resposta, ele continuou. – Não tão surpreso quanto eu ao achar essa loirinha nada feia se metendo nos meus negócios... – Oliver respirou fundo e fechou os olhos. Ele não podia deixar transparecer seu desespero. Isso seria visto como fraqueza, e Oliver não podia demonstrar fraqueza nesse momento de forma alguma. – E o que ela tinha com ela? – Oliver estava ouvindo o choro da Felicity de fundo enquanto aquele filho da puta falava, e ele jurou ali mesmo que o babaca não sairia vivo dessa. – Um crachá da Corporação Queen! E eu pensei comigo mesmo: "Por que esse nome me é tão familiar?"... Oliver Queen! Ele tentou comprar de mim no ano passado. – O Conde Vertigo falava e falava, mas Oliver só queria saber de onde ele estava. Onde a Felicity estava. As mãos dele já estavam coçando pra lançar uma flecha (ou três) no desgraçado. Seu juramento de não matar que se explodisse. Naquele momento só havia uma coisa que ele queria mais do que sangue do inimigo, e isso era a segurança da Felicity. – Logo antes do Capuz me colocar num hospício... Ipso facto, Arqueiro!

Oliver não precisava ouvir mais nada. O maníaco falou da Corporação Queen, e era lá que ele deveria estar. Ele não estava nem aí se a identidade dele havia sido descoberta ou não. Ele precisava de qualquer jeito chegar até a Felicity. Oliver desligou a chamada com raiva e saiu andando. Sua mão desesperada pra segurar seu arco.

- Aonde você está indo? – Thea perguntou indignada. Oliver olhou desesperado pro Tommy querendo que o amigo entendesse sem palavras o seu dilema. Ele pensou em mentir e dizer que havia surgido algum problema no escritório, mas não conseguiu... Oliver suspirou simplesmente, não querendo perder mais tempo e disse:

- É a Felicity... Preciso ir.

Tommy assentiu com a cabeça, e Oliver ainda ouviu Thea protestar enquanto saía a passos largos.

Starling City 2013Where stories live. Discover now