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Harry não estava em casa naquele dia, foi realmente o primeiro dia que eles estavam separados desde que Louis foi levado a mansão, o homem queria acostumar o garoto com a distância pois alguns de seus assuntos eram resolvidos em lugares questionáveis que definitivamente não eram um bom lugar para Louis.

Quando Styles voltou para casa foi como se tivesse passado um ano inteiro fora, Louis se agarrou a ele com tanta carência e saudade. Harry sentou no sofá da sala e permitiu que Louis sentasse em seu colo esfregando a cabeça manhosamente em seu peito em busca de atenção.

- Como foi o dia do meu garotinho sem o papai hum? – Harry perguntou curioso, óbvio que depois de ouvir a versão de Louis ele confirmaria tudo com os empregados.

- P-Papai tá bravo hoje? – Louis perguntou cuidadoso, fazendo Harry franzir a testa confuso.

- Não querido, por que eu estaria bravo? Você fez alguma travesura? – Harry perguntou um pouco mais sério.

- N-Não papai. – Louis respondeu rapidamente desviando seus olhos para baixo entregando sua mentira má contada.

- Olhe para mim. – Harry puxou o pequeno queixo de Louis para cima fazendo seus olhos se encontrarem. – Você tem certeza disso? Se o papai descobrir alguma coisa isso não vai ser bom para o seu bumbum.

Louis choramingou enquanto mordia nervosamente os seus lábios.

- L-Lou pegou biscoitos extras do pote quando ninguém estava olhando. – Louis revelou, vendo Harry confirmar silenciosamente, o homem estava realmente esperando por algo pior do que aquilo, mas ele se lembrou que se tratava de Louis e seu garotinho não aprontava coisas realmente grandes.

- Eu não vou bater em você por isso. – Harry tranquilizou o garoto. – Mas se isso acontecer novamente o papai não vai ser tão gentil, você ganha a quantidade certa de biscoitos por dia e passar essa quantidade pode fazer mau a sua barriguinha então não repita isso.

- Louis não vai papai, prometo...

🌙

- Antes de viajar para a terra dos sonhos você vai ler isso para mim. – Harry se deitou ao lado de Louis na cama o entregando um livro simples de história infantil. – Edward me disse que você precisa melhorar sua leitura, então vamos fazer isso juntos.

- Daddy! Estou com sono. – Louis fechou seus olhos e fingiu dormir fazendo Harry sorrir.

- Vamos lá Baby, ainda está cedo. – Harry pediu com um pouco mais de insistência. – Podemos fazer assim, o papai lê uma página e você lê outra.

- Papai começa. – Louis concordou com isso.

- Era uma vez um distante reino, calmo e tranquilo até que um dia sua rainha, que esta grávida, adoece. – Harry lê enquanto aponta para as gravuras do livro vendo Louis realmente atento a tudo, bem interessado. – Seus súditos, para salvar a rainha, inventam um elixir com uma flor cultivada a partir de uma gota de luz solar. O medicamento restaura a saúde da rainha e concede poderes mágicos de cura para o bebê. – Louis faz uma cara surpresa. – No entanto, uma velha, malvada e ciumenta bruxa chamada Gothel sequestra a pequena princesa, Rapunzel, logo após o nascimento, para poder usar os poderes dela para se manter jovem. – Conta. – Sua vez Baby.

- G-Gothel tranc-a Rapunzel numa tor-re. – Louis lê lentamente. – L-onge do mundo exterior e diz a Rapunzel que o mun-do é peri-goso e cheio de coisas horríveis.

- Você está indo bem querido. – Harry o incentiva orgulhoso.

-Ra-punzel, acreditando nas mentiras de sua m-ãe, per-manece den-tro de sua torre, mas to-dos os anos no ani-versário dela, Ra-punzel obser-va os festival das lu-zes, que acon-tece em um reino vi-zinho, s-em saber q-ue é em me-mória dela mes-ma, que foi rou-bada. – Eles permanecem lendo a história, Harry pacientemente ouvindo e ajudando Louis a ler algumas palavras um pouco mais complicadas e explicando o significado de algumas coisas...

☀️

Ontem havia sido um dia tão triste para Louis por ele ter ficado longe de seu papai que ele resolveu ficar bem grudado com o mesmo no dia seguinte, Harry estava ocupado no escritório, então Louis ficou no colo do mesmo bem quietinho só observando o homem trabalhar.

- Porra! – Harry exclama irritado fazendo Louis pular de susto em seu colo.

- Porra! – Louis repete a palavra nova sentindo uma leve palmada sendo deixada em sua coxa.

- Não repita isso. – Harry diz sério.

- P-Por que? – Louis pergunta em meio a um choramingo enquanto esfrega a área atingida com um biquinho nos lábios.

- Por que você não sabe o que significa então você não deve repetir. – Harry explica, Louis vira o rosto decidindo ignorar seu papai por que ele o bateu. Nos primeiros momentos Harry não percebe, mas depois de um tempo ele percebe o garotinho quieto e ranzinza em seu colo. – O que houve princesa? – Louis não o responde. – Não seja malvado com o papai, diga o que está acontecendo?

Silêncio.

Harry segura a pequena cintura de Louis e o ergue o colocando sentado sobre a borda da mesa de frente para si, observando o biquinho insistente nos lábios do menor.

- Foi por que o papai te bateu? – Harry pergunta acariciando a parte atingida gentilmente. – Está dodói? – A área nem estava vermelha, havia sido tão fraco que a mão de Harry nem formigou, mas Louis era manhoso demais então ele concordou. – Eu sinto muito bebê. – Harry se inclinou deixando três longos beijos na área atingida. – Eu te amo tanto princesa, odeio não poder ouvir sua voz me chamando de papai e dizendo que me ama.

- E-Eu te amo papai. – Louis se rendeu abraçando Harry que abriu um sorriso vencedor.

- Eu deveria ter explicado para você que aquela é uma palavra feia que apenas adultos bobões dizem, uma princesa como você não deveria dizer coisas feias como essa, você entende amor? – Harry explicou enquanto acariciava as coxas do garoto.

- Daddy bobão. – Louis riu colocando suas pequenas mãozinhas na frente da boca para cobrir o sorriso.

- Eu sou, não sou? – Harry riu achando Louis extremamente adorável e apaixonante em todas as suas formas...

BABY! | LARRY STYLINSONOnde histórias criam vida. Descubra agora