"Olhe para o céu e veja as estrelas, quem as colocou, sabia que estaríamos olhando."
Wesley D'Amico
Benjamin
O despertador tocou, o que me fez ter raiva por não tê-lo desligado ontem a noite. Hoje era sexta-feira e eu não ia a escola. Tinha algumas coisas para fazer e por isso escolhi faltar. E como hoje era a festa de aniversário da Priscila, tinha que agilizar com minhas tarefas. E é claro, tinha que juntar forças para trabalhar.
Desliguei minha mente e caí no sono de novo.
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-Não minta pra mim.
-É sério, por quê tá duvidando de mim? Está bom sim. -Disse eu.
-As vezes você quer agradar tanto que nem sei se fala a verdade.
-Como assim? Claro que falo! -Disse eu me sentindo ofendido.
-Tá bom então. -Disse mamãe.
Ela sempre ficava em dúvida quanto a comida dela, embora eu insistisse que em quase todas as vezes -quase- estava boa.
Peguei um pouco de purê e coloquei na boca. Conferi o relógio e vi que ainda estava dentro do horário.
Terminei de comer, escovei os dentes e peguei minha mochila. Dei um beijo no rosto da minha mãe e saí de casa.
Cheguei no ponto junto com o meu ônibus e eu logo subi e me sentei.
Conferi as mensagens e vi que Aris ainda não havia visto minha última mensagem. Mas tudo bem, ela sempre esperava chegar em casa para responder. Ela ainda devia estar no caminho. Bloqueei a tela do celular e concentrei os olhos na janela.
Era um dia meio frio, onde a copa das árvores parecia mais escura e o vento provocava arrepios. Senti uma sensação estranha, mas logo concluí que era fruto da minha imaginação, afinal, não era a primeira vez que aquilo acontecia.
Cheguei no ponto desejado e desci do ônibus.
Caminhei até o serviço, cumprimentei o Sr. Dionísio no caminho e fiquei em dúvida se parava na lanchonete para comprar um pedaço de bolo.
Logo cheguei no serviço e entrei.
Deixei a mochila em um guarda-volumes e fui para a minha mesa.
Primeiro ajeitei os papéis e comecei a verificar alguns documentos.
Fernando, meu colega de trabalho, me passava algumas informações do que eu teria que fazer.
Estava imprimindo algo quando o telefone tocou. Em instinto, peguei o telefone e atendi dizendo tudo o que dizia para qualquer pessoa interessada nos serviços: "Boa tarde, Benjamin falando, em que posso ajudar?"
-Ben.
Era a voz da minha mãe. Ela não costumava ligar para cá.
-Oi mãe. -Disse baixo.
Olhei de relance para Fernando que permanecia fazendo suas coisas.
-Você precisa vir pra casa agora.
Aquilo me pareceu loucura, afinal, ela sabia que eu não gostava de faltar no trabalho, nem sair antes da hora.
-Mãe, eu não posso.
-Ben, aconteceu um acidente, você precisa vir.
Meu coração palpitou forte e eu sem saber o que pensar perguntei:
ESTÁ A LER
Qual é o seu Norte?
SpiritualCONCLUÍDA Capa feita por @EudenisPeclat Livro 1 Quanto uma vida pode mudar a partir de um acidente? Ariana é uma garota posicionada, que conhece bem os seus sentimentos e sua fé, mas um acidente pode mudar muitas coisas. Mas como era antes de tudo...