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Algemado a cama, Louis não estava com medo. Tinha até mesmo a sombra de um sorriso nos lábios e Harry percebeu que tinha algo ali que lhe faltava. Os últimos dias fora uma prova de que poderia ser tão inseguro como um adolescente inexperiente. Harry sendo trocado por um livro era algo no mínimo inusitado.

Se Malik o visse agora, iria rir até o fim dos seus dias. E seu pai? Seu pai iria deserdá-lo.

"Ser trocado por um livro, filho? Você está envergonhando o bom nome da família..."

Bem, talvez o deserdasse mesmo quando voltasse para casa com Louis a seu lado, mas Harry nunca se preocupou com a herança que receberia um dia.

Agora era um homem com uma missão: punir Louis Tomlinson.

— Eu ainda não ouvi uma resposta Louis. — Insistiu.

— Eu não te troquei por um livro. Eu só estava colocando minha leitura em dia.

— Me deixando abandonado por dois dias inteiros! Aqui não tem o que fazer. Eu detesto mato. Se você me sequestrou tem certas obrigações comigo.

Diante do seu desabafo, a reação de Tomlinson foi simples:

— Você é um Styles perfeito, nunca vi criaturas mais arrogantes.

Harry não se deixou enganar.

— E você está desconversando. Eu mereço ou não que você seja meu escravo por três dias?

— Eu acho isso desnecessário. Tudo bem, eu fui um pouco grosso, mas-

— Eu não acredito que você está tentando fugir da responsabilidade.

— Eu não-

Louis teve a decência de desviar o olhar.

— Você está com medo Tomlinson?

Louis era tão previsível que na mesma hora reagiu ao desafio.

— Merda! Ok, eu faço. Mas isso é um absurdo.

— Bem, tem também a lei do retorno.

— Não abusa, Harold.

Harry não achou mesmo que iria colar. Então continuou.

— Muito bem. Vamos dispor as regras: seu nome agora é Jake...

— Quem é esse filho da puta?

— Opa, que boca porca. Além disso, você só pode falar com a minha permissão...

— Quem é o filho da senhora que presta serviços extras conjugais?

Harry riu da sutileza do homem. Ele estava com ciúmes. Isso era perfeito.

— Eu estou falando do Jake Bass, um ator-

— O que eu devo fazer Styles?

— Primeiro você não pode falar sem minha autorização nem produzir qualquer ruído. E me chame de senhor.

Ficou feliz por percebê-lo preocupado. Ele tinha motivos. Era hora de iniciar os trabalhos. A ordem do dia era provocar. Beijou o abdômen do rapaz. A trilha que o levava para o peitoral, e finalmente os mamilos. Observava com interesse as reações do menor. Seu esforço em não gemer.

Os lábios cerrados numa linha fina. Provocou mais, firme, como Louis gostava. Em resposta ele contorceu todo o corpo. Harry o firmou de volta a cama. Com um sorriso muito safado no rosto.

— Calma Lou. Nós vamos chegar lá. Mal começamos...

Usaram banheiros separados. Harry precisou de algum tempo para colocar a cabeça no lugar. A última coisa que queria era perder a cabeça e machucá-lo. Estava com uma marca roxa no ombro. Fora mordido pelo companheiro no auge do clímax.

Thirty Days With LouisWhere stories live. Discover now