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Quando acordou, Louis estava parado diante da cama. Ficou excitado diante da possibilidade de sexo matinal. Mas Louis preferiu café da manhã. Talvez fosse cansaço depois da noite de intensas emoções.

Comeram a refeição numa amistosa cumplicidade. Conversaram sobre varias besteiras. Louis ignorou cada uma de suas insinuações sobre sexo e sobre a noite anterior. Lavou a louça recusando sua ajuda. Depois pegou um bendito livro, no qual leu até ir preparar o almoço.

Conversaram mais um pouco. E dessa vez Harry não se animou a fazer qualquer brincadeira. Esperaria Louis tomar uma atitude, afinal, ele era o seu ninfomaníaco pessoal. Com certeza Louis não aguentaria ficar mais duas horas sem sexo. Despediu-se do menor e foi para o quarto. Deitou-se nu, esperando ele chegar e atacá-lo. Pensava no que Louis faria quando entrasse e o visse pronto.

Podia imaginá-lo engolindo em seco, antes de se jogar na cama. Imaginou-se atacando os mamilos, brincando com o seu umbigo, mordiscando sua barriga. Sua imaginação voou alto...

Três horas depois ao acordar, encontrou-o no jardim lendo o maldito livro.

— Belo desastre? Que livro é esse?

— É da Jamie McGuire. Gemma me recomendou faz meses.

E voltou a atenção ao livro.

Calma aí, ele estava trocando sexo por um livro? Quem era aquela criatura e o que fizera com o seu Tomlinson?

Harry continuou andando pela casa sem saber o que fazer. Depois encarou o frio com suas roupas leves, indo explorar os arredores. Preso naquele lugar infernal e sem nada para fazer, passou a maldizer sua sorte.

Styles era um homem essencialmente urbano. Ele só gostava de ver mato pela janela do carro ou de seu apartamento. Lá da sua cobertura. Estava realmente entediado com a natureza bela e selvagem que os rodeava. Se tivesse um computador com internet estaria trabalhando. Aquele fora o primeiro dia que realmente sentira falta do que fazer. Engraçado como Louis conseguira desligá-lo do mundo. Seu vício pelo trabalho sempre fora um grande problema em suas relações. Nem sabia há quantos dias estavam ali. E até aquela manhã de fato não se importara, nem tinha pensando na sua vida fora daquele lugar.

Tudo o que queria era entender Louis Tomlinson. Estaria ele com medo de algo? Talvez da intensidade da relação dos dois, das coisas que eles sentiam ou faziam quando estavam juntos. Começou a observá-lo de longe só para perceber que realmente estava atento ao livro.

Quando o final do dia chegou, sem saber o que fazer, as dúvidas faziam festa com o seu juízo: será que ele tinha feito algo que magoou Louis? Será que estava machucado e não tinha contado? Por que depois daquela noite não era possível que ele não estivesse afim. Harry estava aceso.

Tentou assistir um filme, escutar um velho radio a pilha, ler um livro. Mas como podia se concentrar de tão excitado? E quanto mais era ignorado, mais o queria. O dia estava escurecendo quando o viu seguir para o banheiro. Harry prometeu a si mesmo que não iria atrás dele. Cumpriu a promessa por exatos três minutos. Imagens de Louis na banheira invadiram sua mente. Seus olhos azuis o devorando.

Chegou ao banheiro completamente nu. Louis estava nu sob o chuveiro. Realmente havia algo diferente, ele não adorava tomar banho de banheira?

— Posso entrar? — perguntou receoso.

Louis, que estava de costas, não se virou completamente.

— Claro. — e voltou para seu banho.

Ele não o queria mais? Então Harry ia mostrar o que ele estava perdendo... Chegou encostando completamente seu corpo no dele. Louis gemeu e Harry sorriu contra seu pescoço.

Thirty Days With LouisWhere stories live. Discover now