why can't I keep my fingers off you, baby?

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tw: #kidnapping #rape

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A cabeça latejava. Seus braços e pernas estavam pesados, imóveis. Mas junto com esse desconforto vinha algo mais, era quente e úmido. Agradável. Deslizando por sua pele.

Abdômen, lambendo seu umbigo, subiu pela trilha de pelos até seu peito. Alcançou os mamilos. A sensação era incrível, prazerosa.

Aquela região de seu corpo era muito sensível. Mas a boca não parou, continuou subindo, pescoço, queixo, orelha e finalmente para sua boca. Aquele foi o beijo mais depravado que Harry já recebera na vida. Tinha gosto de vinho. A língua brincava com a sua, que hora era mordida, hora tomada em toda a sua extensão.

Um homem muito excitado sentou-se no topo de suas coxas, o surpreendendo. Um tremor involuntário atravessou o corpo de Harry. Tentou abrir os olhos, mas então se deu conta da venda sobre eles.

— O quê?

Preso a uma cama. Algemado. Nu. A consciência o assaltou.

— Shhhhh.

Um dedo encostou-se a sua boca.

— Quem é você?

A criatura o ignorou. Voltou ao ataque, mordendo lhe a orelha de maneira leve e provocativa. Mechas de seus cabelos caíram sobre o rosto do rapaz. Aquele cheiro. Só lhe vinha a sua mente uma pessoa, que tinha uma obssessão por morangos. Inconfundível!

— Louis... — meio que gemeu.

O moreno paralisou por alguns instantes, mas então seu ataque foi ainda mais feroz. Outro beijo intenso. A seguir o homem refez o caminho deslizando por seu corpo, sempre para baixo. Em busca do seu ponto mais sensível.

— Louis, o q-quê...

Harry tentou falar, mas a boca conseguiu alcançar o seu objetivo, tomando-lhe o membro entre os lábios, assim o rapaz se perdeu no contato com o mundo real.

Tornou-se perceptivo apenas das sensações que atravessavam o seu corpo. Seus lábios finos fazendo o trabalho perfeito por toda sua extensão, o engolindo por inteiro. O interior quente da sua boca o fazendo ir à loucura. A respiração ofegante, o corpo trêmulo, suado.

No começo pensou que se tratasse de mais um dos seus sonhos eróticos. Esperou pelo momento em que ia acordar agitado em sua cama, ao lado do noivo, mas isso não aconteceu. Ao invés disso, uma onda de prazer intenso nublou os seus sentidos.

Depois só restou o silêncio quebrado por sua respiração ruidosamente ofegante. O rapaz ainda estava sobre seu corpo.

Quando ele se mexeu, o corpo masculino reagiu. O pânico ameaçou consumi-lo. — Louis?

Mas o homem levantou e saiu; indiferente a seu desconforto. Permaneceu próximo, entretanto, sua perna tocava na dele. A cabeça do rapaz começou a trabalhar rapidamente analisando ângulos diversos. Que doideira era aquela?

— Louis, eu sei que é você. — Disse tentando assimilar o choque. Dava-se conta de sua vulnerabilidade preso aquela cama, a mercê de não se sabe o quê.

— Louis, que tipo de brincadeira é essa?

Não ter o controle sobre o próprio corpo era algo que ele não estava acostumado. Além disso, Louis tinha feito aquilo. Sim, o Tomlinson.

— Aparentemente uma brincadeira que o "Hazzinho" gosta muito. — a resposta soou fria, implacável. Deliciosamente autoritário.

"Pensa, homem, pensa. Quem diabos era "Hazzinho"?"

Ele voltou a deslizar a mão por seu corpo. Styles então entendeu quem era o "Hazzinho" quando ele o alcançou.

— Esse aqui tem um entusiasmo incrível, faz um tempão que estamos brincando. Estava louco para saber como seria com você acordado.

Thirty Days With LouisWhere stories live. Discover now