"Nem sempre eu fui assim, fria, calculista, sem sentimentos, sem felicidade. Na verdade eu já fui uma menina feliz, amorosa, mas deixei de ser quando tiraram tudo que eu tinha: A minha família, a minha inocência. Dizem que o pouco faz muita gente fe...
Eu tive o desprazer de ouvir cada palavra que aquele filho da puta falou, e não sei porquê estou surpresa, depois de tudo eu continuo colocando confiança no Luan. Eu sabia que a culpa não era da minha irmã, pude ver quando a mesma saiu de perto dele, nervosa. Suspirei e saí de perto antes que eu acabasse com a raça dele, fui pra cozinha beber uma água.
Richard: Ei! -me abraçou por trás- está tudo bem? Alessandra: Está, eu acho! -sorri fechado e me virei- Richard: Não está brava com a Lore? -neguei- eu sei que você ouviu tudo. Alessandra: Ouvi, mas não sinto raiva, é só decepção da parte dele mesmo, o amor as vezes machuca. Richard: Poxa princesa, não fica assim! -suspirou e me abraçou forte- Alessandra: É difícil ver essa mudança dele, ele realmente não está ligando mais pra nada Richard. Richard: Ele é um idiota, não se martiriza por causa dele ok? -sorriu-
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Richard
Alessandra: Vou tentar. Richard: Quer que eu fale pra galera ir embora? Alessandra: Não, é melhor com vocês por perto. Aliás, vem me visitar mais vezes, eu amo a sua companhia e o Zé também, viu como ele fica a vontade no seu colo? -rimos- Richard: Seu filho é uma graça Alessandra, e eu nem gosto tanto de crianças assim, mas esse menino ganhou o meu coração! -suspirou, se fazendo apaixonado- Alessandra: Se ganhou o meu, quem dirá o seu! -ri- Richard: E como está a relação com o coroa? -se referiu ao meu pai- Alessandra: Na mesma, eu não faço muita questão de falar com ele e ele sabe disso. Richard: Entendo, 10 anos de sofrimento não deve ser fácil. Alessandra: Não é! -suspirei- vamos voltar? Preciso esfriar a cabeça.
Ele assentiu e nós voltamos pra área, ficamos lá até umas 00h15 quando eles foram embora. Estava arrumando as coisas e ouvi o chorinho do Zé, logo Cida apareceu com ele nos braços.
Cida: Tem alguem com fome! -brincou- Alessandra: E quando não está? -ri e arrumei ele, que começou a mamar- Cida: Porquê não me avisou pra olhar o menino? Deixou ele sozinho lá na sala, coitadinho. Alessandra: Ele não estava sozinho -franzi o cenho- Luan estava com ele. Cida: Luan não está em casa, saiu faz um bom tempo, o carro dele não está mais aí! Alessandra: Não acredito que ele saiu e deixou o José sozinho, eu vou matar o Luan! Cida: Deve ter sido algum imprevisto Alessandra: Se o nome do imprevisto foi ir atrás de mulher, foi sim! -ironizei- eu vou subir, já está tarde, termina de arrumar pra mim? Cida: Sim, vai descansar. Boa noite! Boa noite pequenininho! -brincou com José-
Subi pro meu quarto e me despi, em seguida despi o Zé, tomei um banho junto com ele e vesti meu pijama, o arrumei com um macacão de ursinho e coloquei uma chupetinha na sua boca até ele dormir. Deitei ele no ninho ao meu lado e depois de muito tempo mexendo no celular, eu acabei dormindo também.
Acordei as 03h, sentindo uma respiração pesada em meu pescoço, era Luan. Cheiro de álcool e perfume barato, mas dormia tranquilamente.