Tudo acontece em São Paulo, na comunidade Paraisópolis, onde vive uma jovem chamada: Sol Garcia, que consegue arrancar encantos de seu namorado, dono da comunidade. Ray. E inveja em certas pessoas. Ray e Sol vivem um romance. Apaixonados um pelo out...
(Anoitece. A babá de Amanda aparece no quarto da menina e avista ela de joelhos diante da sua cama orando bem baixinho.)
AG- Ela precisa de ajuda! Ela é muito novinha para morrer. Eu não quero perder a minha madrinha mais maluca desse mundo. Por favor, Deus, ajude a minha madrinha. Eu te peço. Amém.
(Thauana entra de vez no quarto dela)
T- Deus te ouviu, sabia?
AG- Eu sei.
T- Sua madrinha vai sair dessa.
AG- Tomara! Meus pais já ligaram? Eles disseram alguma coisa?
T- Ligaram sim.
AG- E minha madrinha, ela vim para casa?
T- Não meu amor, hoje não. Hoje ela vai passar a noite no hospital.
AG- Será que ele já está bem?
T- Temos que pedir muito para Deus tirar ela do Hospital. Orar muito por ela. Pede para todos os anjos e santos que você conhecem. Eles irão atender o seu chamado. Sua madrinha precisa de muita força neste momento, Amanda.
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[HOSPITAL]
(E ainda o clima fica triste no hospital. Sol que estava escorada em pé na parede pensando em sua amiga, seus pensamentos interrompe quando Ray se aproxima da loira)
R- A Yara é firme e forte. Ela vai sair dessa.
(A loira vira para o seu ex e enfrenta-o)
S- Você viu o que você fez? Você viu?! A minha vontade neste momento, é avisar a polícia que quem atirou nela foi você. Só não faço isso porque eu não quero me preocupar com isso agora. Meu foco é a vida da minha amiga que está em risco. Que você colocou em risco.
R- Minha intenção não era atirar nela, você está ligada. Era pra acertar o playboy.
S- E mesmo assim se você conseguisse atirar no Ivan, e ele não conseguisse sair dessa, você iria ser dado como: assassino.
R- Assassino não porque eu não matei ninguém. (Responde ele baixo)
S- Mas poderia ter matado. A YARA PODE MORRER EM QUALQUER MOMENTO. EM QUALQUER HORA ELA NÃO PODE ALGUÉM ISSO TUDO. E TUDO ISSO POR SUA CAUSA, RAY.
(Ivan vê e ouve o escândalo que a loira acaba de fazer e decide se aproxima-lo)
S- Eu juro, Ray, se a Yara não sair dessa e se o estado dela passar para pior, eu faço uma coisa que eu JAMAIS pretenderia fazer na minha vida....Te matar.
(Depois de prometer morte na frente de Ivan e Ray, os dois ficam indignado com a postura da moça)
I- Vem, Sol, vem.
(Ivan pega pelo braço dela e leva ela para ficar distante de Ray)
I- Senta aí. Fica aí, eu já volto.
(Ele retorna ao local onde Ray está parado indignado ainda com a postura dela)
I- Está na hora de você mandar o pé daqui. Vai embora agora.
R- Eu já falei que eu não vou sair daqui até saber o estado da Yara.
I- Você já ouviu e viu como ela está. E viu que não está nada bem. Por sua culpa. Olha Ray, ou você desaparece daqui, ou eu chamo a polícia. E digo à eles que você atirou na Yara.
R- Chama a rota inteira, mano, não tenho medo desses malandro aí não. E não tenho medo do que você poça fazer.
I- Pela vida da Yara e pelos sentimentos da Sol, que ela está sentindo neste momento pelo estado da amiga, vai embora daqui. Por favor.
R-...Eu vou. Mas pelas meninas, mano. Por elas. Eu não quero criar tumulto aqui não, muito menos confusão. Mas amanhã eu volto.
I- Não precisa.
R- Eu volto.
(Ray da passa ao lado dele e sai do hospital. Ivan retorna ao local onde deixou a loira.)
I- Ele foi embora. Não sei como aguentei aquele canalha aqui por muito tempo.
S- Eu já falei que eu não quero briga, Ivan.
I- Eu sei. (Senta ao lado dela) Eu estou do seu lado.
(Ele segura a mão dela)
S- É do lado da Yara que temos que ficar neste momento.
(Fala ela fria retirando suas mãos da mão dele)
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[GIRASSOL]
(E no meio da madrugada, a filha de Sol tem mais um de seus sonhos.)
(Neste sonho, a menina andava pela mesma praia novamente, sozinha e com uma certa idade não identificado. A mesma voz que sussurrava seus ouvidos no sonho passado, volta à surgir novamente, deixando-a à procura)
Xx- Amanda....Amanda.
(Sussurrava aquela voz desconhecida)
AG- Essa voz.
(Dizia Amanda lembrando do tom da voz da pessoa)
Xx- Amanda.
AG- Quem é você? Porque não aparece? (Pergunta ela enfrentando-a voz)
Xx- Sua madrinha. Salva a Yara. Salva ela, Amanda.
(A voz ia se repetindo e Amanda não entendia o porquê ela tinha que salvar a Yara. Pois então, para sua surpresa, Amanda vira de costas e dá de cara com sua madrinha deitada em uma maca cheia de aparelhos respiratórios)
AG- Minha madrinha.
(Fala ao ver Yara. Emocionada, ela não conseguia tirar os olhos do corpo de sua madrinha.)
Xx- Amanda, salva ela. Você pode fazer isso.
(Em câmera lenta, sua pulseira girassol, cai sobre a areia. Ela se abaixa e pega-o segurando fortemente ela. A filha de Sol caminha lentamente ao corpo de Yara, com seus olhos lacrimejados e segurando sua pulseira fortemente. Assim que chega bem próximo de Yara, a menina ergue sua mão, onde segura sua medalhinha Girassol e coloca sobre a cabeça de Yara. Amanda fecha os olhos lentamente e sente-se um vento forte rodeando ela e sua madrinha, que ainda permanece na maca. Depois de um vento forte parar de rodear as duas, Amanda abre os olhos e não encontra mais o corpo de sua madrinha ali.)
