Capítulo 35 (Chegou o grande dia)

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S- Mas meu amor, como vamos ver este rapaz, sendo que não conhecemos.

AG- Ele me salvou duas vezes. Eu queria poder agradecer.

I- Te salvou duas vezes? Como assim? (pergunta confuso)

AG- A primeira foi no meu sonho e a outra foi hoje. Vai, mamãe, vamos falar com ele.

S- Filha, olha só, não podemos conversar com ele. Não sabemos quem é e muito menos não sabemos onde ele mora.

AG- Só sei que daqui do Rio ele não é.

I- Era gringo?

AG- Não, né, pai. Ele era...é que eu não sei explicar.

I- Não, tudo bem. Mas quem sabe um dia não encontramos esse herói que te salvou e agradecemos.

AG- Quem sabe!

(Depois de conversar com sua filha, Ivan e Sol entram no quarto deles)

S- Desculpa por não ter falado nada. Eu estava desequilibrada, estava chata por ontem..

I- A Amanda é minha filha, Sol, eu preciso saber de tudo. De tudo que se passa na vida dela

S- Eu sei, eu sei. Desculpa, foi mal.

I- Tá.

(Disse ele nem dando importância e virando as costas para ela)
S- E essa história de casamento, esquece? Estamos bem juntos. O que nos resta mais?

I- O casamento. O papel passado.

S- Isso também não precisa mostrar que nos amamos. Um papel quer dizer alguma coisa sim, mas pra mim não. Só eu sei o que eu sinto por você.

I- Por que com o Ray foi diferente?

S- Ah, porque naquela época era tudo diferente. Eu era uma menina jovem e cheia de inocências. Eu simplesmente não sabia o que estava se passando ali.

I- Você já amou.

S- Já, Ivan, já amei, mas isso não quer dizer que eu ainda amo.

(Ele se aproxima dela mudando o seu sendo de humor)

I- Jura mesmo que você não sente mais nada por ele?

S- Sim.

I- Eu tenho muito medo de te perder.

S- E eu o mesmo.

(Ivan ergue sua mão e acaricia o rosto da loira. Ela toca na mão dele onde está cariciando seu rosto delicadamente. Ela abre um sorriso simples e Ivan inicia o beijo)

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 [ DIAS DEPOIS]

(Thauana, a babá de Amanda (Girassol) conversa com Ruby.)

T- Valeu por ter ajudado a gente aquele dia.

R- Que isso, mano!

T- Você não é daqui, né? Seu sotaque não parece com carioca.

R- Não, eu sou de São Paulo, lá da quebrada Paraisópolis. Já ouviu falar, né?

T- Já sim. Nossa, por que veio para cá?

R- É uma longa história.

T- Ah! E o seu amigo é de lá também?

Dois Corações & Um Só Amor. (1°Versão- COMPLETO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora