1. Uma Batida Na Porta

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Oi, babies! Aqui estou com o primeiro capitulo que pediram no mesmo sábado do prologo. Introduzindo o Louis nesse. Espero que gostem e comentem bastante! É só o começo, então deem uma chance.

Boa leitura, survivors.

~o~

Da próxima vez que acorda, Harry é persuadido por uma voz.

- Bom dia, dorminhoco.

Dessa vez, os olhos se abrem. Mas mal tem tempo de assimilar a cabana desordenada em que se encontra, olhando diretamente para o homem o vendo de cima, apontando uma arma para sua cabeça.

 Mas mal tem tempo de assimilar a cabana desordenada em que se encontra, olhando diretamente para o homem o vendo de cima, apontando uma arma para sua cabeça

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Harry se senta de uma vez. O homem desconhecido nem pisca os olhos azuis, só mantém a arma mirada com seu sorriso torto e assustador constante.

- Bem, isso é uns sete tons diferentes de improprio. Um homem lindo dormindo na minha cama e nem sei o nome dele. O que minha mãe diria? Ela provavelmente diria...Para explodir seu cérebro antes de você ter ideias estúpidas.

Nesse instante, Harry sabe: esse homem vai matá-lo.

Ele abre a boca, mas não consegue dizer o que quer. Ao invés disso, sai uma arfada fraca. Ele fica ciente da dor bruta e queimante na garganta. Ah não...Harry não consegue falar.

- Não se sente falante? Tá tudo bem, eu prefiro ação de qualquer forma.

O barulho metálico da arma se erguendo faz Harry agir e dar um pulo para frente. Ele se afasta um passo para longe da cama, quando algo atinge seu tornozelo - forte - e cai no chão. Ele consegue usar os braços a tempo de proteger a cabeça, mas o gosto afiado de sangue na boca significa que acabou de provavelmente morder o lábio.

A adrenalina está pulsando forte e Harry não sente dor. Tudo parece se mover em câmera lenta. Se erguendo de pé um pouco antes das mãos do homem conseguir pegá-lo, Harry corre o mais rápido que pode para a porta.

- Droga! - ele escuta o homem praguejar.

Abrindo a porta com tudo, Harry emerge para o lado de fora. E para.

Se estendendo a sua frente tem um horizonte infinito de pedras e sujeira. Não há nada. Sem estradas, sem pessoas, sem construções. Sem civilização alguma.

- Obrigado por esperar.

Uma dor aguda se espalha na parte de trás da cabeça de Harry, que cai de joelhos para frente, ofegante. Uma mão firme pousa na nuca dele, o mantendo no lugar. O cano frio da arma pressiona na sua cabeça, no centro da dor.

- Minha vida inteira, e eu nunca soube que um de vocês poderia correr assim. Desculpe ser tão duro, mas não posso te ter indo e vindo quando bem entender. Não estou muito afim de ser estripado no meu sono. Entende.

O momento se alonga numa eternidade agonizante onde tudo que Harry pode fazer é se ajoelhar e esperar pela morte. Um pouco depois, ele percebe que isso é mais que adrenalina e medo fazendo o tempo parar. O homem com a arma...Está hesitando.

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