Capítulo 5 - Matt.

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NÃO REVISADO

Narrado por Matt

Sinto frio e a luz do sol incomoda meus olhos, a voz do meu irmão está abafada.

Matt: o que? Que é? O que você quer? - falo tentando me cobrir novamente com o lençol, ele puxa novamente e tira o travesseiro de cima da minha cabeça, sinto o travesseiro bater nas minhas costas e desperto totalmente, sento na cama e tento pegar o travesseiro da mão dele, ele rir das minhas tentativas inúteis, ele me empurra na cama e fica encima me prendendo entre ele e o colchão, eu tento sair, mas ele coloca todo seu peso em mim, eu ainda estou meio grogue de sono o que não me ajuda muito, porque ele acordou primeiro hoje? Ele deve está doente, Daryl nunca gostou de acordar cedo, escuto a voz da nossa avó e sinto Daryl sair de cima de mim, ele grita com a dor, a nossa avó está puxando sua orelha e batendo em seu bunda, eu levanto quando ela para de puxar a orelha dele e nos olha com a mão na cintura.

Eleanor: mais o que está acontecendo? Mal o dia começa e vocês já estão machucando um ao outro - fala apontando de mim para o Daryl

Matt: foi ele que começou, eu estava dormindo e ele veio...- Daryl faz uma careta segurando a orelha e me olha franzindo a testa, aponta para mim e começa a falar na minha frente

Daryl: esse preguiçoso, ele se esqueceu de que temos que ver o trabalho que conseguimos - ajeita à roupa, ele está usando uma camisa social branca e calças jeans escura, me lembro do que iríamos fazer hoje, hoje é o dia que vamos nos apresentar para trabalhar com o homem responsável pela morte dos meus pais, Dom Morato, o Daryl conseguiu convencer o tio Luis a nós deixar trabalhar lá, ele sabe o que queremos por isso o acordo é trabalhar como um dos homens do Morato e investigar para provar que ele é o responsável pela morte dos meus pais, a nossa avó nem imagina, mas, é necessários, nossos pais foram encontrados mortos numa estrada, disseram que foi um acidente de carro, mas tanto eu como o Daryl e até o tio Luis sabemos que isso não é verdade, algo aconteceu e tudo leva ao Dom Morato.

Eleanor: isso é verdade? Mas e a escola? Vocês ainda... - Daryl a interrompe

Daryl: estamos praticamente aprovados, não há necessidade de está lá todos os dias, vamos trabalhar e ajudar a senhora com as despesas da casa - ele fala e passa as mãos pelos braços da nossa avó, ela o abraça e sorri, olha pra mim e me chama para perto, eu vou e ela me envolver nesse abraço, me solto depois de um momento.

Matt: vou me vestir e vejo você lá embaixo - Daryl afirma com a cabeça e sai do quarto, a nossa avó o segue, eu meu arrumo o mais rápido que posso colando minha camisa de manga longa mas a puxando até o cotovelo, saiu do quarto para tomar café estou faminto, parece que não como a dias, passo pelo corredor da casa de nossa avó e vou até a cozinha, o cheiro de bolo de milho invade de meu nariz e minha barriga protesta, minha avó sorri para mim.

Eleanor: com fome querido? Sente, vou pegar o leite na chaleira. - eu obedeço pegando um dos pães caseiros que ela faz e dando uma grande mordida, ainda está quente abro com as mãos pego a faca apenas para passar um pouco de manteiga que derrete no pão, volto a morder mas seguro o pão entre os dentes quando a avó volta com o leite quente, ela põe um pouco na minha xícara eu pego o chocolate e coloco na xícara, escuto um som de vômito e sei que é Daryl, ele passou a odiar achocolatado, eu finjo que não vi, tiro o pão da minha boca e tomo um grande gole da minha bebida, está delicioso, Daryl está tomando café preto com uma fatia do bolo de milho no prato, ele come com garfo, reviro os olhos e corto uma fatia do bolo mas não uso o prato, como o bolo rapidamente, termino o achocolatado e pego uma banana em três mordidas termino.

Eleanor: assim você vai engasgar querido- ela está sentada na mesa comigo e o Daryl, a mesa é pequena assim como toda a casa, ela está tomando café com leite e uma fatia do bolo no prato, nossos cafés da manhã nem sempre são assim, nossa avó trabalha numa lanchonete onde ela ajuda na cozinha o que não a dá muito, desde que meus pais se foram quando eu tinha 5 anos, a minha avó cria a mim e o Daryl, nunca foi fácil, passamos por perrengue atrás de perrengue, mas, depois eu e o Daryl conseguimos alguns trabalhos como entregar jornal, ou lavar carros, o cortar a grama de alguém pra ter alguma grana e ajudá-la, esse trabalho na casa do Dom Morato vai ser para tentar descobrir o que realmente aconteceu com meus pais, quem os matou e porque, mas pela grana, vai dá pra ajudar muito a nossa avó, quem sabe até uma casa melhor e mais espaçosa para ela, faço qualquer coisa pela minha avó, ela é a única família que tenho além do Daryl. O mesmo se levanta e faz sinal para mim.

Protegida (CONCLUÍDO)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant