- Vai falando.

- Para de ser um raio de sol ambulante, como se tudo fosse lindo e perfeito. - Ele assentiu. Estamos progredindo. - Nada de ficar no meu pé me enchendo como se eu fosse obrigado a fazer o que você pede.

- Eu não faço isso.

- Quando fica me enchendo para sair com você, sinto muito em te informar, mas está fazendo isso sim.

- Okay. - Ele não parecia muito feliz.

Assenti pensando em mais algumas coisas e respirando para recuperar o fôlego.

- Se quer ser meu amigo, eu também tenho que saber de você. - Disse sério. - Não gosto da ideia de que você sabe tudo de mim e eu não faço a menor ideia de quem seja. Estamos em uma grande desigualdade aqui.

Ele concordou e eu continuei:

- Não aja como se eu fosse inválido, ou se eu fosse me quebrar a cada palavra ou ação que vai fazer. Eu posso ter muitos problemas, mas ainda posso lidar com muitas coisas. - Advertia. - E nunca, nunca mesmo, me olhe ou aja como se eu merecesse pena. É última coisa que eu vou precisar vinda de você.

- Você sabe que eu não faria isso. - Sua voz saiu séria. Mesmo assim a imagem da primeira vez que nos vimos vem em minha mente. - Eu sou o primeiro a defender essa sua ideia.

- Assim espero.

Ele também estava ofegando, isso me fez pensar que talvez, ele também não seja de correr por aí.

- Mais alguma coisa, senhor? - Sua sobrancelha arqueou e eu sabia que ele estava me desafiando. Luke era um cara esperto.

- Se a sua ideia pra essas horas até minha aula não for boa e você me fez correr a toa, - Já respirava melhor. Ainda bem. - eu vou fazer questão de providenciar que nunca mais possa falar na sua vida.

Seu rosto abriu um sorriso que destacou uma covinha na sua bochecha. Meu Deus, espero não estar cometendo uma loucura.

- Certo. - Ele disse. - Acho que está na hora de você voltar a achar algo legal e que te faça ver que sim, seu caso ainda não é perdido.

- Boa sorte.

- Eu disse que não preciso, mas já que está tão bonzinho hoje, eu aceito. - Como é que ele nunca deixa o sorriso sair daquele rosto? - Você cursa música, certo?

- Sim, mas o que isso tem a ver?

Seu sorriso se alargou mais. Como eu odiava aquele menino.

- Você ainda vai ver.

- Luke, se você me levar em algum tipo de karaokê ou qualquer merda assim eu juro que...

- Dá para calar essa boca e confiar em mim?

- Não.

- Pro seu azar, hoje vai ter que confiar. - Ele disse pegando minha mão e me puxou pela praça. - Já que você por enquanto não anda de carro, vamos andando.

Eu o olhei irritado.

- Não tem esse "por enquanto", eu não ando mesmo.

Ele virou para me olhar e cobriu meus lábios com os dedos dele.

- Só cala essa sua boquinha linda e vamos. - Ele mordia o lábio e me olhava com o olhar repreensivo. - Nesse momento, você calado é a maior maravilha do mundo.

Revirei os olhos e tirei seu dedo médio e indicador dos meus lábios.

- Que seja, vamos logo antes que eu desista dessa palhaçada.

****

Luke é um menino muito insistente, socorro kkkkskkskdjsjsks Mas tudo isso tem um motivo plausível além do óbvio que parece.

Então temos um capítulo menor e sem tensão (além do Mike bravo com o Luke o que não é novidade) pra compensar todo o drama. Espero que tenham gostado. Eu ia atualizar no domingo porém não deu, então estou att hoje. Espero que estejam gostando e eu realmente queria saber o que estão achando. Provavelmente não vou demorar pra publicar pra onde que o Luke levou o Michael porque já está pronto e editado. Então até depois :-)

How to Fix a Broken Heart ~ •Muke• Where stories live. Discover now