Capítulo 25

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Boa tarde!!

Segue o cap. Bjs e até amanhã.


Eu estava muito animada para esse evento. Queria muito fazer parte disso. Sair do Convento agradecida pela madre ter me chamado para ajudar. Agora era hora de ir para casa de Ray e ir buscar meus irmãos. Não via à hora de ver à carinha deles.

Depois de duas horas de viagem cheguei na cidade vizinha. Eu estava muito empolgada por levá-los para à escola. Parei em frente ao portão da casa de Ray e Elena e resolvi ligar para Ray e avisá-lo que estou aqui fora. Não quero impor minha presença para Elena. Não faço questão da presença dela assim como ela não faz e nem fez durante anos. Ray atende no segundo toque.

- Não me diga que você não vem. Eles já perguntaram por você.

- Calma, eu já estou aqui na porta da sua casa. Não desapontaria eles nunca.

- Entre então. Essa casa é sua também e você não precisa de permissão para entrar aqui. Todos os empregados aqui já foram avisados, inclusive da portaria.

- Ray, eu não quero entrar. Espero vocês aqui fora.

- Não vai mesmo. Elena se quiser fique no quarto ou qualquer cômodo dessa casa se não quiser te ver.

- Ray...

- Nada de Ray, é melhor você entrar se não quiser que eu vou te buscar. Bufo, porque sei que ele é capaz disso.

- Já estou saindo do carro. Falo sem jeito. À portão já foi aberto por um dos seguranças. Entrei e fui me encaminhando para à entrada, onde avistei os meninos empolgados. Sorrio atoa. Eles correm para mim e eu me abaixo para abraçá-los. Logo eles tombam em meu corpo, quase me fazendo cair. Nossa, isso tudo era saudades? Eles balançam à cabeça dizendo que sim. Eu também estava morrendo de saudades de vocês.

- Eu contei para minhas amiguinhas que eu tenho uma irmã grandona, e que ela vai me levar hoje na escola. Rose fala toda feliz e empolgada.

- Suas amiguinhas também tem uma irmã grandona? Peço ainda agachada olhando para eles.

- Não. É mais velha igual Adrian, não é grandona igual à minha irmã.

- Que legal. E você Adrian, tem coleguinhas que tem uma irmã grandona?

- Tenho, mas não é legal quanto você. Sorrio com isso.

- Muito obrigada! Mas agora vamos lá pegar suas coisas para podermos ir?

- Sim. Eles gritam e saem correndo. Vou andando e Ray fica me esperando na porta.

- Como você está? Ele pede me abraçando.

- Ótima e o Sr?

- Melhor agora com você. Eles vão pegar as mochilas e depois vamos levá-los. Assinto. Entre. Entro e fico com receio de ver Elena. Não se preocupe, ela está no quarto dela. Eu disse que se ela não quisesse descer que ela poderia ficar trancada lá, porque eu não permitiria que você não entrasse na casa que é sua também.

- Fico sem jeito com isso Ray, como disse não quero atrapalhar à sua vida com ela e muito menos quero que meus irmãos fiquem sem mãe. Porque até eles entenderem que à nossa mãe morreu, eles reconhecem Elena como tal e não quero que nada afete isso neles.

- Você precisa se importar mais com você.

- Eu me importo Ray. Agora eu me importo. Estou bem com à decisão de sair do convento. Estou bem com Christian. Estou muito feliz de ter meus irmãos e você tão próximos. Mas nada importa. Eu tenho minha vida e família de volta, só faltou aqui Carla, minha mãe. Ele me abraça.

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