Prólogo

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Boa noite!!

Sei que falei que viria aqui na segunda, mas como sou uma pessoa boa, de coração puro😊😊😊😊😊😊😊 . Vir dar vcs um gostinho de quero mais. Espero que gostem do começo de mais uma das minhas histórias.

Até segunda Amoras. Bjs.


- Vamos dar início à audiência de guarda dos menores de idade, Rose Steele, Adrian Steele e Anastásia Steele. À juíza diz e eu só consigo chorar, porque sei qual será o meu destino, já que tia Elena disse que não ficaria comigo, pois ela não quer nenhuma criança grande, mas sim só meus irmãos que são ainda bebês. Porém o que minha tia não sabe é que eu aceitaria ficar somente com meus irmãos, ela não precisaria cuidar da gente. Eu assumiria à responsabilidade, nem que para isso parasse de estudar.

- Sra Juíza, à minha cliente ficará responsável pelos menores Rose Steele que é um bebê de dois meses e também de Adrian Steele que fará dois anos. À advogada contratada pela minha tia fala e minha tia nem me olha para se ver um pouco de remorso por está me deixando.

- E à menor Anastásia Steele? A juíza indaga olhando para mim com pena.

- À minha cliente não tem condição de ficar com à menor. Ela ficará somente com seus irmãos e à menor pode ser enviada ao estado para ser adotada. Na verdade, minha tia não quer ficar comigo pois sabe que somente meus irmãos tem uma fortuna que ela poderá tomar conta até à maioridade deles. Eu não sou filha de Ray Steele, ele se casou com minha mãe à três anos atrás, e me assumiu como filha, por isso eu tenho sobrenome dele, porém legalmente eu não tenho direito à nada que ele havia deixado para seus filhos legítimos. E minha mãe? Ela não tinha nada quando se casou com ele, e agora estou aqui, sem um pai e uma mãe. À mercê de uma decisão de uma juíza que me encara para decidir meu futuro.

- Não tem nenhum outro parente que possa assumir à responsabilidade dela? A Juíza indaga ainda com esperança que eu não seja entregue em lares adotivos. Quem é que vai querer adotar uma adolescente prestes à fazer dezessete anos? Tenho certeza que ninguém.

- Não Excelência. O único parente vivo é à Sra Elena Lincoln. A Juíza continua olhando para mim e eu não tenho o que dizer. Há não ser que ela me deixe ficar com meus irmãos. Eu posso cuidar deles, sempre ajudei mamãe com eles, e eu os amo mais que tudo. São as únicas famílias que tenho. Nunca iria deixar nenhum mal acontecer à eles. Levanto à minha mão na tentativa de ser ouvida. À Juíza me olha mais intensamente.

- Fale. Ela diz e eu respiro fundo. Vejo minha tia Elena me olhar pela primeira vez que entramos aqui. Sua cara é de raiva para mim. E eu só queria entender o que aconteceu para ela não gostar de mim à ponto de desfazer de mim. Voltei meu olhar para juíza, e respirei fundo.

- Eu gostaria de ficar com meus irmãos. Eu posso cuidar deles na nossa casa. Não tem necessidade de ninguém cuidar da gente. Eu dou conta.

- Besteira. Minha tia fala com raiva e eu limpo minhas lágrimas que insistem em sair.

- Anastásia, eu ficaria imensamente feliz por te dar à guarda dos seus irmãos, porém você é menor de idade e não pode assumir essa responsabilidade no momento. Choro mais. Você pode solicitar à guarda deles quando tiver maior idade, e também um trabalho que garanta que você poderá arcar com à sobrevivência deles e sua.

- Se eu for para um lar adotivo eu nunca mais verei eles. Digo chorando desesperada por perder meus irmãos.

- Infelizmente eu não posso tomar outra decisão que não seja essa. À guarda dos menores Adrian e Rose Steele será concedida à Elena Lincoln, e à menor Anastásia Steele será enviada à uma casa de freiras do estado. Choro copiosamente. Meus pais não podia ter me deixado, ter nos deixado. Eu serei afastada dos meus irmãos e nunca mais poderei vê-los. Vejo Elena sorri vitoriosa. Ela sai me deixando sentada sem olhar para trás.

A Freira Where stories live. Discover now