Capítulo 1

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POV Camila Cabello

Chequei pela sexta vez as direções que minha colega me enviou. O endereço no meu telefone definitivamente correspondia ao que estava na minha frente. E isso foi o que mais me preocupou.

Vivi em Los Angeles durante vários anos, e mesmo assim, estar de pé em
frente a uma mansão acima das colinas de Hollywood nunca seria algo que eu esperava que acontecesse. Esta casa era grande o suficiente para ser um castelo!

Eles provavelmente a alugam para estúdios de cinema usarem!
Sério, Dinah ? Pensei olhando para o meu celular novamente. Eu sei que preciso do dinheiro, mas eu pensei que eu estaria caminhando com os cães para uma dona de casa ocupada. Não... não é o que é isto! Inalando até meus pulmões doerem, caminhei a passos largos os portões abertos.
Eu poderia fazer isso. Eu quero dizer... Eu tinha que fazer isso.

Cuidadosamente subi as escadas. Eu estava um pouco cansada de andar na rua inclinada, então quando cheguei a porta da frente da mansão, eu estava
respirando mais rápido. Meu Deus, estou fora de forma.Eu poderia agradecer ao meu ex por isso. Ele tinha feito isso fácil demais, ficávamos em casa o tempo todo,
comendo comida congelada porque ele nunca podia me ajudar na cozinha.

Isso foi no passado e meu futuro ia ser bom e brilhante, tudo o que meu ex
idiota não era. Uma respiração mais profunda e bati na porta enorme. Não houve resposta, através do vidro vi um movimento.

-Olá? - eu chamei, batendo. -Estou aqui sobre o trabalho de passeador de cão?
Algo arranhou no interior da porta. Quando me inclinei mais perto, meu
sapato triturou um pedaço de papel que eu tinha perdido. Levantei a nota cor-de rosa pegajosa no ar, deve ter caído da porta. Dizia: entregas venham para dentro.

Hm. Eu não era uma entrega, mas... Dinah me disse para tomar iniciativa! Minha colega de quarto tinha menos vergonha do que eu. Ela nasceu sem sua parte do cérebro que alertava sobre as coisas serem má ideia.
Quando abri a porta, duas bolinhas laranja bateram em mim.
Apressadamente eu fechei a porta para que eles não saíssem.

-Ei. - eu disse sorrindo.
Os Pomeranianos rolavam de barriga enquanto saltavam nos meus
calcanhares. Eles eram muito idênticos, mas um tinha uma cauda que apontava para cima mais alto que o outro. Acariciando suas cabeças, olhei para a ampla sala com admiração. Uma escadaria branca à minha direita, grandes sofás em vermelho e dourado foram colocados estrategicamente ao redor da sala.
De um lado, havia um corredor, eu podia ouvir a água correr. Dando aos cães outro tapinha rápido, levantei e entrei.

-Alguém em casa? - eu chamei, andando com cuidado para a gigantesca cozinha. Um dos cachorrinhos circulou minhas
pernas, me atrasando e distraindo-me com sua energia adorável.
-Ah! - eu ri. -Você é uma gracinha !
-Obrigada. - disse uma voz muito rica e rouca. -Assim como você.
Congelando no lugar, levantei os meus olhos. O ambiente era todo de
mármore, totalmente luxuoso, mas não era onde meu estava foco. Meu foco estava diante de mim.

A mulher estava encostada no lado da gigantesca ilha da cozinha. Em uma mão ela segurava um copo de água, recém-derramado em si, o gotejamento de condensação escorrendo dos lados e para baixo em seu tronco esculpido, coberto de tatuagens.

Seu cabelo grosso estava bagunçado, ligeiramente brilhante, como se ela
estivesse suando. Notei seus tênis de corrida, short cinza e top preto, e em seguida o FitBit no pulso. Definitivamente uma corredora.
Pôs o copo no balcão e o barulho me fez saltar.

-Você sabe. - ela disse, desarrumando mais ainda o cabelo. -Você deve ter cuidado ao invadir as casas das pessoas. No entanto, nunca conheci um ladrão tão atraente e educado quanto você.

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