Capítulo 25:

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P.O.V LEO.

            Assim que cai naquele buraco, um novo corredor surgiu para mim, porém só tinha um direção. Como não havia como voltar segui meu extinto e sai por ele,  queria muito voltar para casa... porém o que ela falou me deixou muito abalado, sai andando/correndo para minha casa, a poucos quilômetros pude ver a luz no fim do túnel ( Desculpa, isso foi inevitável, rsrs), sai e não quis acreditar no que estava vendo.... toda a vila estava destruída.

             Não havia uma alma viva, tudo tinha se modificado, o que um dia foi um lugar pacífico, hoje é apenas um monte de destroços.

             Caminhei até onde ficava minha casa, não tinha nada lá... não havia mas nada pra mim... mas e agora?, O que vou fazer?, Estou sozinho. Onde se localizava o quarto da minha mãe ainda podia ver algumas coisas, pedaços de roupas e fotos, eu só queria saber o que causou tudo isso, algumas coisas estavam queimadas, outras cheias de cipós, montes enormes de terra e etc... tirei umas tábuas que estavam em cima da foto da minha mãe e peguei, um lágrima insistia em sair, porém não podia mas ficar chorando, chegou a hora de agir, mas como?.
   
              Minha casa era em cima da água, então tinha uma espécie de caixa de madeira que servia de base da casa, abaixo de mim tinha algo brilhando, arranquei umas tábuas e tirei uma caixinha dourada.

              Nela tinha vários símbolos elementares, e uma pequena tranca. Não havia uma chave com ela, tentei fazer um chave com o formato da fechadura, porém não adiantava de nada,  pois ela tornava um pequeno cone, ou seja, não tinha como ser uma chave normal.

              Passei a mão pela fechadura e a mesma tinha uma pontinha bem fina, minha mãe era conhecida por fazer fechaduras muito boas e de todos tipos de segurança. Se isso era tão bem escondido e difícil de abrir, então o que tem aqui é muito importante, nesse caso minha mãe só usaria uma coisa.

       5 ANOS ATRÁS.

Mãe.... por que tenho que ficar fazendo isso? - falei limpando meu dedo. - isso foi muito. - falei.

- Deixa de frescura, você já tem 12 anos.... deve ir se acostumando com as dores da vida. - ela falou sorrindo.

- Com todo respeito, a senhora só fala isso por que não é seu dedo que é diariamente furado para coletar o sangue. - falei indo para perto dela.

- Deixa de frescura, você é jovem e não tem ninguém para me ajudar aqui, então será você. - ele aperta meu nariz.

- Tá. - falei rindo. - Mas para que a senhora faz isso? - falei sentando ao seu lado para olhar.

- Quero saber se consigo fazer uma  fechadura especial, porém não está dando certo, por algum motivo depois que fecho ele não abre mais. - ela despeja meu sangue no buraquinho. - viu... nada acontece. - ela levantou e jogou a caixinha de ouro em um forno e o mesmo começou a derreter.

- Calma mãe, sei que a senhora vai conseguir. - falei rindo.

- Obrigado, vou sair e não mexa em nada, tudo aqui é perigoso. - ela saiu.

- Tá. - em cima do forno  tinha uma prateleira e caderno de anotação da minja mãe estava nela. - Tenho que pegar aquele caderno, um dia quero fazer uma coisa legal que nem minha mãe... mas primeiro preciso de inspiração.

Os ElementaisWhere stories live. Discover now