Depois que ele falou aquilo o mesmo me ajudou e me sentar em uma pedra e começamos a conversar.
- Como assim, " Guarda desse monte". - sorri.
- Bem, para manter a ordem aqui dentro eu protejo a primeira porta. - ele colocou a mão sobe as pernas e olhou o horizonte.
- Como assim a primeira porta? - falei.
- Você sabe... para chegar a jaula de Destruto, precisa passar por três portas. - ele riu.
- Por que você falou sobre a jaula. - fiquei cautelosa.
- Bem, se eu não falar sobre a jaula não tem como te explicar as portas.. - ele riu.
- Só isso? - falei.
- Sim.
- Ok, pode falar.
- Quando seus filhos o prenderam na jaula, queria garantir que ele não escapasse desse lugar e impedir que alguém o liberte, então ele criaram três portas... para você estar aqui significa que passou pela primeira. - ele me olhou de um jeito que o deixou sexy.
- Passei?. - falei.
- Sim, o Rio não era água qualquer, era um dos carceireiros de Destruto, se está aqui significa que é poderosa o suficiente para derrotar a entidade da água. - ele riu. - Parece bobo, mas aquele cara é um pé no saco.
- Mas não foi eu quem o derrotou. - falei com vergonha.
- Não?.
- Não, foi um amigo. - falei.
- Ok. - ele escorou na árvore. - está vendo aquela estrela? - ele mostrou a estrela mais brilhante do Céu.
- Sim.
- Ele é meu pai. - ele riu.
- Seu pai é uma estrela? - falei rindo.
- Não ria!!. - ele deu um leve empurrão em mim. - Eu não tenho culpa que minha mãe tem gostos peculiares.
- Quem é sua mãe? - indago.
- Silena.
- Silena?!. - falei surpresa.
- Sim, por quê?. - ele indaga.
- Nada, apenas gostei do nome. - sorri. - Você ainda não falou das outras duas portas. - falei para mudar de assunto.
- Verdade, desculpa sou distraído. - ele riu. - Bem, tem o segundo portão, em cima do monte tem um templo, deve haver uma entidade que guarde a passagem desse. - ele riu olhando a estrela.
- Você sabe qual? - falei.
- Não, apenas fico aqui embaixo, não posso sair, não posso subir e principalmente não posso morrer aqui, é por isso que ainda estou vivo. - ele riu.
- Mas ninguém sabe o que está lá?. - insisto novamente.
- Ninguém sobreviveu ou passou pelo primeiro portão, então... não, ninguém sabe o que está lá. - ele riu.
- Então vomos ser os primeiros. - sussurro.
- Gata, não sei o que são vocês mas tenho certeza que são loucos, se sobreviverem até o topo, morreram lá. - ele riu.
- Acho que morrer não será uma opção. - falei.
- Está sujo aqui. - ele mostrou minha bochecha.
- Onde?. - tentei limpar.
- Aqui...
Ele me puxou em um beijo quente e com desejo, eu sabia que não era certo, mas a raiva que estava do Dylan, e o fato desse cara me atrair me rendi ao calor do momento, ele foi me deitando sobre a pedra que era plana, parecia um ponto de observação, e lentamente subia em cima de mim.
YOU ARE READING
Os Elementais
FantasySeis pessoas enfrentarão uma missão. Mesmo com desafios, os elementares nunca desistirão. Do caçador, perigos encontrarão. E com um antigo traidor se esbarrarão. E seja pela escolha do herói uma realidade tecida. Um erro fará com que a Terra seja es...