Capítulo 28:

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              Depois que ele falou aquilo o mesmo me ajudou e me sentar em uma pedra e começamos a conversar.

- Como assim, " Guarda desse monte". - sorri.

- Bem, para manter a ordem aqui dentro eu protejo a primeira porta. - ele colocou a mão sobe as pernas e olhou o horizonte.

- Como assim a primeira porta? - falei.

- Você sabe... para chegar a jaula de Destruto, precisa passar por três portas. - ele riu.

- Por que você falou sobre a jaula.  - fiquei cautelosa.

- Bem, se eu não falar sobre a jaula não tem como te explicar as portas.. - ele riu.

- Só isso? - falei.

- Sim.

- Ok, pode falar.

- Quando seus filhos o prenderam na jaula, queria garantir que ele não escapasse desse lugar e impedir que alguém o liberte, então ele criaram três portas... para você estar aqui significa que passou pela primeira. - ele me olhou de um jeito que o deixou sexy.

- Passei?.  - falei.

- Sim, o Rio não era água qualquer, era um dos carceireiros de Destruto, se está aqui significa que é poderosa o suficiente para derrotar a entidade da água.  - ele riu. - Parece bobo, mas aquele cara é um pé no saco.

- Mas não foi eu quem o derrotou. - falei com vergonha.

- Não?.

- Não, foi um amigo. - falei.

- Ok. - ele escorou na árvore. - está vendo aquela estrela? - ele mostrou a estrela mais brilhante do Céu.

- Sim.

- Ele é meu pai. - ele riu.

- Seu pai é uma estrela? - falei rindo.

- Não ria!!. - ele deu um leve empurrão em mim. - Eu não tenho culpa que minha mãe tem gostos peculiares.

- Quem  é sua mãe? - indago.

- Silena.

- Silena?!. - falei surpresa.

- Sim, por quê?. - ele indaga.

- Nada, apenas gostei do nome. - sorri. - Você ainda não falou das outras duas portas. - falei para mudar de assunto.

- Verdade, desculpa sou distraído. - ele riu. - Bem, tem o segundo portão,  em cima do monte tem um templo, deve haver uma entidade que guarde a passagem desse. - ele riu olhando a estrela.

- Você sabe qual? - falei.

- Não, apenas fico aqui embaixo, não posso sair, não posso subir e principalmente não posso morrer aqui, é por isso que ainda estou vivo. - ele riu.

- Mas ninguém sabe o que está lá?. - insisto novamente.

- Ninguém sobreviveu ou passou pelo primeiro portão, então... não, ninguém sabe o que está lá.  - ele riu.

- Então vomos ser os primeiros. - sussurro.

- Gata, não sei o que são vocês mas tenho certeza que são loucos, se sobreviverem até o topo, morreram lá. - ele riu.

- Acho que morrer não será uma opção. - falei.

- Está sujo aqui. - ele mostrou minha bochecha.

- Onde?. - tentei limpar.

- Aqui...

           Ele me puxou em um beijo quente e com desejo, eu sabia que não era certo, mas a raiva que estava do Dylan, e o fato desse cara me atrair me rendi ao calor do momento, ele foi me deitando sobre a pedra que era plana, parecia um ponto de observação, e lentamente subia em cima de mim.

Os ElementaisWhere stories live. Discover now