Os Elementais

Capítulo 16:

   P.O.V EMMA.

         Me encontrava em uma sala vazia, estava um silêncio horrível.

- Criança, me diga... por que está sóbria? - uma voz ecoa pela sala.

- Quem está aí? - falei.

- Ceos...

- Ceos? - indago.

- Sim, eu sou o túnel.... então fale!!! Sua vida não é sofrida... hummm você vem de família nobre... sempre teve de tudo, agora entendo.

- Como você sabe? - falei.

- Acabei de encontrar o cadáver do seu pai... kkkkk... ele morreu há 12 anos. - o tal de Ceos fala.

- O que você quer? - falei procurando uma saída.

- Você é muito fria... Não se importa nem com a morte do pai... Não se importa e não quer saber da mãe, não posso fazer nada com você.... mas vou me divertir com os outros. - ele riu.

- O que você fez com eles? - falei.

- E você se importa?... Mas eu não fiz nada... eles fizeram aquilo com eles sozinhos. - ele riu.

- Vou te encontrar. - falei decidida, ele apenas riu e tudo ficou silêncio, olhei em volta e estava no túnel novamente.

- Tenho que encontrá-los.

P.O.V ANGEL.

           Isso é loucura!!! Em um momento estava em um túnel no subsolo, agora estou no meio da Vila do AR, mas cadê todo mundo?.
     
          Caminhei e parei na praça, pude ver dona Maria vindo até mim, olhei para trás e vi mais pessoas vindo até mim, um sorriso se formou no meu rosto, Tereza, Marina, Marcos, Tiago... todos estavam ali.

- Tudo isso é culpa sua!!!! - Marina falou.

- Do que vocês estam falando?

- Você sabe muito bem. - grita Marcos.

- Você não deveria ter nascido... por sua culpa não podemos sair... temos que ficar presos aqui... Você foi a amaldiçoada e nós pagamos o preço. - Tereza falou.

- Eu não fiz nada. - tentei argumentar.

- Seu nascimento trouxe a nós sofrimento. - ouço uma voz, mas a essa altura não me importo em saber quem é.

- Agora você vai pagar!!!

        Todos vem pra cima de mim, eu não tinha poderes e era muitas pessoas contra mim.... E agora?.

P.O.V DYLAN.

      Scott estava descontrolado, eu na tinha força pra nada.

- Scott!!! Para. - tentei sair mas ele segurava meu pescoço com muita força.

- Você vai pagar pelo que me fez.

             Não sei como mas o mesmo me arremessou do outro lado da sala, pela primeira vez depois de tempos eu senti dor.

        Eu não sabia o que fazer, no fundo ele tinha razão.

         Mas tem algo errado... ele disse que eu o deixei morrer, então como ele está aqui?. Tento me levantar mais ele me chuta com força, cai novamente... A dor física doia menos que a psicológica.

          Tentei resistir mas parecia que quanto mais eu lutava contra ele... Mas forte o mesmo ficava.

        Ele pegou a garrafa e quebrou o fundo.