Charlie || Harry Styles

CAPÍTULO XXIII

— Hey... podíamos fazer algo nesse fim de semana o que acha? — Raquel propõe.

— E o que seria? — Ava tira os olhos do livro de literatura.

— Não diga festa na casa de fulano. — Reviro os olhos. — Já estou enjoada de frequentar casas de adolescentes que nem tem gosto pra música.

A garota ia falar mas desiste.

— Qual é ? Nenhum outro lugar que podemos ir nos divertir sem ser os mesmo? — Monica pergunta chateada.

— Tem um lugar. Uma boate pôde-se descrever assim...— Tento me lembrar onde era exatamente. — Mas vocês não estão acostumadas a frequentar esse lugar. — Eu fazia bicos nas férias de verão, pra arcar com alguns gastos de casa e guardar uma quantia pra poupança. — Ele exige identidade falsa. — reclamo comigo mesma.

— Isso é fácil. — Raquel diz com um sorrisinho no rosto.

— Tem certeza? É em bairro digamos...— faço aspas com as mãos — "Pobre".

— Hey, estaremos com Charlie Evans. — Monica da um soco leve no meu braço.

— Podemos nos arrumar em casa. — Ava propõe. — A casa é grande pro meus pais perceberem realmente onde nós iremos e só preciso dizer que vou dormir na sua casa, tudo bem pra você Chars? Mas não se preocupe que Rachel vai me abrigar a noite.. — Ela solta um risinho e eu faço uma careta.

— Claro. — Tento dar um sorriso.

— Claro o que senhoritas? — Harry aparece me dando um beijo na bochecha. Agora percebo o porquê ela tinha dito aquilo.

— Charlie vai nos levar a uma boate. — Raquel diz animada.

— Uma boate? — Ele sorri e arqueia as sobrancelhas.

— Eu trabalho lá as vezes pra estoque de bebidas, somente nos verões. — explico.

— Eles sabem que você é menor? — Questiona.

— Sim e é por isso que não trabalhava registrado e ganhava mais. Vai dar lição de moral? — Ele ergue as mãos em rendição. — Ótimo.

— Hey Styles, você não vem? — Brown o chama.

— Preciso ir.

— Ok. — Ele beija meus lábios e acompanha seus amigos.

Na saída estava esperando Harry como sempre na área do estacionamento, depois de passar uns quinze minutos ele aparece rindo com Brown, ambos se aproximaram:

— Hey babe. — Beija minha testa

— Hey.

— Você vai para casa da Ava certo? — Ele aperta minha cintura ao afastar um pouco para me olhar.

— Sim, porque?

— Eu vou com o Brown na sua casa, coisa rápida, Hmm... Você pode ir com o meu carro.

Pisco os olhos várias vezes:

— O que?

— Você tem carta certo? — Franze o cenho e eu cruzo os braços.

— O que você acha?

— Certo, você vai querer ir... — Não deixo ele terminar a frase.

— Cadê as chaves? — Ele da risada e tira do casaco de couro.

— Cuidado com ele ok?!

— Sua mãe vai estar em casa? — Me desvencilho de seus braços e me apresso a entrar no carro antes que ele desista da ideia.