O encontro

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Continuei por uma hora ali com o Seu Jonas me alertando:

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Continuei por uma hora ali com o Seu Jonas me alertando:

—Tome cuidado menina Ane, acho melhor você nem pisar mais onde é o bosque, por um tempo. Ele frisava o tempo todo isso.

—Sim. Pode deixar. Respondi.

Despedi-me dele e fui embora.

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Na madrugada, acordei com a janela aberta, batendo com tanta ventania que estava lá fora.

Levantei para fechar a janela. Meu quarto dava bem de frente para o bosque.

Decidi então olhar para baixo, pois meu quarto ficava no andar de cima da casa de meus avós.

Aí veio o susto e falei em voz baixa para ninguém ouvir:

—Meu Deus! É ele!

Ele estava no vento, de pé, parado e estático, como sempre faz. A ventania balançava seus cabelos.

Uma coisa fez-me correr para lá!

Parei bem à frente dele, não sei de onde veio uma coragem que nunca tive e proferi:

—Quem é você? Responda! Eu quase que ordenei.

—Oi Ana Elisa. Eu não sou desse mundo.
Ele rapidamente, porém calmo, prontamente respondeu-me.

—É claro que já desconfiei disso e você anda me assombrando! Por favor, vá embora.
Eu tentei em vão, afastá-lo de mim.

Ele prosseguiu:

—Ana, vou lhe explicar tudo. Peço que me ouça.

—Está bem, ouvirei. Eu acabei cedendo, ainda que me sentisse confusa por dentro.

—Sou do século passado, é que minha família e a vila inteira na época fomos assassinados, e mataram minha esposa sem eu ver, sumiram com ela. E continuou:

—Me disseram uns bons amigos meus; que ela está enterrada nessa terra, desse bosque.
Preciso muito de sua ajuda, por favor, só assim terei o descanso eterno - ele implorava.

- Você tem que esquecer tudo isso e ir para a luz, esqueça isso. Vá embora com seus bons amigos. Creio que será melhor para você.

- Não posso. Ele respondeu, quase que estava a chorar.

Ele estava desesperado, porém, era muito calmo e educado e continuou:

- Há anos vaguei aqui, esperando alguém de vocês ter mediunidade. Por favor, Ane,
vamos tentar! com uma pá! Ele me pediu.

- Que loucura! Você é tão real para mim!
Te vejo nitidamente, não como um espírito.

Eu dizia meio que "petrificada", observando-o da cabeça aos pés.

-Sim, ele prosseguiu.

—Porque você tem esse dom de ver-me materializado.
Há tempos vinha te chamando em pensamento.
A luz já veio me ver por várias vezes.

E prosseguiu:

—Ela vem me buscar, mas eu recuso, porque só queria ver, sentir onde minha esposa está.

Já fazem muitos anos que estou preso aqui, nessa dimensão da Terra e nesse local, mas, porque assim eu decidi.

Preciso resolver esse problema e de sua ajuda.

O homem de pretoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt