Propuesta Indecente - Camren

Capítulo 25 - Conecer

PARABÉNS PRA FADA CUBANA MAIS DESSE MUNDO!!!!!!!

Olha só quem voltou! Eu mesma com mais um capítulo cheio de muito amor e carinho pra vocês curtirem :)

Pelo menos os que não estão enchendo a cara no carnaval, né?

Já que tocamos no assunto, gente muito cuidado aí , ok? Criar uma criança hoje em dia é caro ein? Vocês se protejam, pelo amor.

Música;

Evening of Chaos - Kevin MacLeod

P.S Na mídia, é a Olivia. Coisa linda, né?

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Pov Lorenzo
Chicago, Illinois
23 de janeiro, 2018.

Me remexi desconfortável ao ouvir o vibrar constante de meu celular no criado mudo. Como sabia que poderia ser algo importante, estiquei o braço e o levei ao ouvido depois de deslizar o dedo sobre a tela.

- Jauregui. - Respondi, me remexendo sobre as cobertas e apoiando-me sobre os cotovelos e com as costas na cabeceira macia da cama.

- Ugh, Jauregui... acha-se muito importante, não é, plebeu? - A voz irônica de Vero me arrancou um bufar, finalmente abrindo os olhos, sentindo dificuldade em me acostumar a claridade repentina.

- Diga logo o que quer, Iglesias. - Olhei para o relógio digital ao lado de minha cama, estralando o pescoço com o movimento. - Para me acordar as sete da manhã em um sábado em que estou de folga.

- Você é muito ranzinza, mas tudo bem. Só liguei para avisar que minha filha está com saudades, então estamos indo almoçar em sua nova casa. - Eu conseguia enxergar perfeitamente sua figura com os pés para cima no sofá enquanto ela se mantinha com os olhos vidrados na televisão em algum filme de ação.

- Sinto em informar, mas sofremos um imprevisto com a entrega de nosso fogão e estamos sem ter como oferecer um almoço digno de vossa Alteza. - Informei enquanto retirava a coberta que cobria minhas pernas e me levantava, esticando os músculos de meu corpo. Estava frio do lado de fora, como já era de se esperar para os primeiros meses do ano na velha Chicago, e isso se intensificava por eu usar somente uma cueca boxer.

- Não por isso, nós levamos o almoço daquele restaurante que as meninas gostam.

- Tudo bem... - Eu concordei após praguejar baixo ao bater o dedinho do pé no canto de uma caixa que estava ao lado da cama. Por causa da mudança, todo o apartamento de minha noiva estava com algumas dessas espalhadas pelos cômodos. - E Vero... obrigada por isso. - Eu agradeci, sabendo que toda essa insistência era devido ao fato de que ela sabia o quanto Camila estava nervosa com esse encontro. A presença delas com certeza deixaria um clima mais leve.

- Não sei do que você está falando. - Eu soltei uma pequena risada por sua teimosia e encerrei a ligação, seguindo para o banheiro para fazer minha higiene.

Aproveitei o tempo para fazer minha barba logo após escovar os dentes, deixando "cerrada" como Camila gostava. Quando passei a pequena toalha para enxugar o excesso de água e reparei melhor em meu rosto para conferir se não havia ficado nenhuma falha, foi que reparei em minhas olheiras fundas.

Eu sabia que eram consequências dos pesadelos que estavam cada vez mais frequentes.

Eu não entendia o motivo de tudo isso estar acontecendo logo agora que eu estava tão feliz ao lado de Camila. Todos os anos fazendo terapia, me consultando com psicólogos três vezes por semana, tomando corretamente meus remédios... eu deveria estar com a cabeça longe de toda essa merda, mas estava sendo justamente o contrário.