Capítulo 27

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Pov. William

Observo como Alice dorme do meu lado. Ela está deitada de bruços, ela está usando a minha camisa e a minha calça como travesseiro, e as suas mãos estão debaixo das minhas roupas.

Suas costas estão completamente nuas e a única coisa que ela tem coberta é a sua bunda, com um cobertor que encontrei dentro de um dos baús. Ela tem seu cabelo bagunçado e espalhado pelas suas costas, começo a percorrer cada centímetro de sua pele com o meu dedo.

A luz tenue que vem da lareira faz com que a sua pele brilhe e se pareça mais brinzeada, ela já não está gelada como há algumas horas atrás. Quando o meu dedo chega na coberta que cobre a sua bunda, eu a tiro e naquele instante o meu amigo desperta. Não tenho a menor ideia do que essa mulher fez, mas estou encantado.

Depois de tirar a sua virgindade e depois de um jantar delicioso, voltamos a ter relações, não uma nem duas vezes, mas sim três vezes mais. Adoro como o seu corpo se emoldura com o meu. Ouvir os seus gemidos me deixava louco, e agradeço a Deus por essa chuva surpresa, já que graças a isso eu pude fazê-la minha e isso foi o melhor que podia ter acontecido. Lembro de cada uma das vezes que chegamos ao clímax juntos e não sei se poderia estar mais duro.

FLASHBACK ON:

Alice está terminando de fazer o jantar. O cheiro é maravilhoso. Tenho uma fome terrível, além da fome que eu sinto por ela. É possível que em menos de uma hora eu me viciei em seu corpo, seus gemidos, tudo nela? Um som me tira dos meus pensamentos. Diante de mim, está Alice com um prato com bastante sopa. Eu pego o prato e começo a comer.

- "Até quando ficaremos aqui?" - ela me pergunta antes de colocar uma colher de sopa em sua boca.

- "Talvez até amanhã, mas o mais provável até depois de amanhã." - digo enquanto como o que ela fez. Está muito gostoso, inclusive mais gostoso do que Lara faz.

- "Você acha que a água chega até aqui?" - ela pergunta.

- "Alice, atrás dessa cabana há um tanque que se enche com a água da chuva. A água é limpa. Se não acredite eu te mostro os exames que fizeram."

- "Eu preciso de um banho." - ela diz em um sussurro.

- "Eu acho que você não vai querer tomar banho com água gelada." - eu digo.

- "Há um galão e duas chaleiras. Eu poderia esquentar um pouco de água e misturar a água quente com a água fria no galão. Aí eu poderia tomar banho com a água morna." - ela diz.

É uma boa ideia.

- "Você já fez isso antes?"

- "O quê?" - ela pergunta sem entender.

- "O negócio da água."

- "Sim, quando Helena me castigava por algo que Aline fazia e me culpava, ela me castigava e me mandava para o quarto do castigo. Era mais ou menos como essa cabana, embora não havia tanta água nem muita comida. Muitas vezes eu tinha que fazer essa mistura para poder tomar banho." - ela diz enquanto se estremece diante dessas recordações.

- "E Evan, nunca te defendeu?"

- "Ele não sabia até que eu saia do quarto. Quando ele descobria, Helena e ele brigavam muito. Depois das brigas, meu pai ia para o quarto de hóspedes e me levava com ele."

- "Não posso acreditar que Helena fazia essas coisas. Ela não tem jeito de ser tão na." - eu digo.

- "Muitos demônios se escondem por detrás da aparência de um anjo. Você gostaria de tomar banho comigo, assim nos dois poderíamos disfrutar da água morna." - ela diz enquanto se ruboriza.

- "Eu adoraria."

Eu ajudo ela a limpar o galão. Colocamos as chaleiras no fogão de lenha e mais algumas lenhas para esquentar a água mais rápido.

Uma vez que tudo está pronto. Vamos ao banheiro rústico que tem na cabana. Alice tira a minha camisa e me entrega. Eu pego e deixo junto com a minha cueca em uma cadeira e começamos a nos lavar. Tê-la nua tão perto de mim não me ajuda em nada, e quando já não aguento mais eu a aproximo mais do meu corpo e a beijo com desespero.

Sua mão viaja para minhas costas e a outra para o meu cabelo. Levanto a sua perna direita e a deixo na altura do meu quadril. Coloco um dedo em sua entrada e vejo que ela está molhada, muito molhada. Sem pedir permissão, eu a penetro.

Oh meu Deus, isso é maravilhoso.

Seu interior quente me deixa louco. Continuo com os meus movimentos exigentes e em um ritmo único. Alice ronrona enquanto me beija, ela está tão próxima do seu orgasmo assim como eu. Meus movimentos se tornam mais precisos e faz com que Alice goze com um forte gemido, as contrações que as suas paredes vaginais provocam fazem com que eu goze dentro dela sem poder evitar. Eu a beijo. Eu quero mais, muito mais e sei que ela é a única que pode me saciar.

Eu a viro, suas mais ficam na parede e a minha mão vai para o seu clitóris. Ela pula diante a minha intromissão. Beijo o seu pescoço, suas costas e omoplatas. Com a outra mão acariciou o seus seios. Essa mulher é maravilhosa em todos os ângulos. Continuo com o meu jogo até que as pernas de Alice começam a tremer e sei que ela chegou no seu limite. Eu a seguro enquanto seu corpo convulsiona por culpa do prazer que eu a proporciono. Eu sei, sou um expert na hora do sexo. Tenho quase 12 anos de experiência e me ajuda muito o fato de que ela era virgem.

Tomamos um banho rápido, já que não queria que água esfriasse. Lavo o seu corpo com cuidado e ainda mais quando limpo a sua vagina. Sei que gozei dentro dela mas eu não pude evitar. O calor do momento me ganhou.

Depois do banho. A levo de volta para a colcha no chão em frente a lareira e volta fazê-la minha, mas de uma maneira lenta, já que não há ninguém para nos interromper.

Dessa vez me lembro de não gozar dentro dela e quando chego no limite máximo do meu prazer, gozo grunhindo sob o seu ventre. Ela apenas pode se manter acordada, então por hora eu a deixo tranquila. Ela precisa descansar. Ela se aconchega do meu lado e acaba adormecendo.

FLASHBACK OFF:

Não posso acreditar no quão selvagem eu fui com ela. O mais provável é que quando ela acordar, amanhecerá dolorida, mas é uma dor que eu proporcionei e ninguém mais.

Sinto ela se mover quando o meu dedo chega na divisão do seu traseiro e  quando chego na entrada da sua vagina, ela suspira. Não posso aguentar mais. Com as lembranças de ontem a noite e tê-la nua do meu lado, eu só quero fazê-la minha. Começo a beijar as suas costas e pescoço. Chego em sua orelha e a mordo devagar. Ela abre lentamente os seus lindos olhos e dou um beijo em seu nariz.

- "Não me diga que já está com vontade." - ela diz um pouco sonolenta.

- "Você é pior que uma droga." - eu digo fazendo ela sentir a minha ereção.

- "Você quer outra rodada?" - ela pergunta.

- "Sim, quero muitas outras rodadas." - eu confirmo e começo a beijar seus lábios.

Já não há nada que impeça dela ser minha. Embora eu não sei o que é isso. Talvez seja luxúria, apenas sexo ou algo mais, mas tenho bastante tempo para descobrir, por isso levarei tudo com bastante calma e desfrutarei do tempo que tenho.

Livro 1: Olhares de Amor (COMPLETO)Where stories live. Discover now