Unwanted guest

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Viktor estava a zelar seu descanso o resto do dia, não saiu da poltrona ao lado da cama, sempre ao lado da garota. A aparência pálida e gélida da menina o deu um certo desânimo, as consequências dos feitiços estavam vindo à tona... mas o comum som que não mudara, era as batidas frequentes do coração da pequena. Ele imaginara por um momento aquilo o dando conforto, já que a última expiração dos pulmões por agora não aconteceu, ou se quer a parada de seu coração pulsante. Queria aceitar que aquilo seria passageiro, mais não tirou da cabeça, a hipótese da morte levá-la aquela noite.

-Descanse por hoje Sr. Bartholy... Ela ficará bem, Rosalie é bem resistente. Outros bruxos não passariam das próximas horas depois dos feitiços. -A criada tenta amenizar a tensão do patrão, depois de colocar no criado mudo uma bandeja com alguns remédios caseiros. - Ela vai viver.

-O senhor não bebeu nada o dia inteiro. Tem que se alimentar antes que ela acorde, o senhor pode... -Mary engoliu a seco, mais Viktor a interrompeu antes que ela terminasse.

- Tenho anos de prática com autocontrole, sei muito bem parar quando quero. - Cruzou os braços sem tirar os olhos da menina.

Viktor pensara nas várias possibilidades, mais ela tinha razão... teria que alimentar-se logo, originais duram uns três dias sem sangue antes das alucinações e da pele ressecada aparecer. Mais àquela altura, teria que ficar sã quando Rosalie acordasse, afinal, era sangue do que precisava e a seu lado, estava mais do que uma presa fácil adormecendo.

- Se algo acontecer, avise-me. -Se levantou arrumando o terno.

- Como quiser senhor Bartholy... -Mary põe um pano úmido na testa da criança, mais volta a atenção onde supostamente seu chefe estava, mas encontrou o lugar vazio. Estava sozinha.

(...)

Viktor andava pelos corredores de um bar, ouvindo jazz e gargalhadas de bêbados. "Era um tédio ter que lhe dá com humanos. Sempre a mesma coisa. Eram as pressas mais fáceis do mundo... principalmente as mulheres. Aceitavam rapidamente minhas conversas, apreciavam minha companhia por meu dinheiro e aparência. Afinal, era só por diversão que as usava... ou melhor, para me alimentar." –Pensou Viktor.

-Vem aqui. - A loira diz manhosa o guiando para um quarto. Extremamente irritante, apenas a seguiu sem questionar.

A meretriz o puxou para dentro do quarto e fechou a porta atrás de si. Andou lentamente para uma mesinha perto da cama e serviu um copo de whisky, bebeu alguns goles e logo depois se aproximou. Envolveu os braços em volta do pescoço de Viktor beijando-o, ele sentiu o gosto do álcool descendo por sua garganta, estava com sede, mais naquele instante, não era de álcool que precisava... era de sangue, o conteúdo do frágil recipiente a sua frente.

- Não me importo nem um pouco com você, então fique quieta. – Respondeu ele. Com um rápido empurro, pressionou seu corpo contra o da moça na parede, segurando seus braços acima da cabeça.

- Sim senhor. - Ela confirma com a cabeça mordendo o lábio.

Viktor a beijou com intensidade, seus lábios guiavam o pescoço desnudo da jovem, enquanto o outro braço, envolvia sua fina cintura puxando-a ainda mais para perto, as presas saltaram perfurando sua pele rosada. De início ele não quis ser violento... mais foi questão de segundos até a dor começar perturba-la. Ela tentou se soltar do seu domínio, mais foi em vão. Nenhuma mulher sobreviveu após entrar no mesmo quarto que ele, ainda mais sendo uma frágil humana. As presas largaram o pescoço com violência, soltando o corpo sem vida na cama depois de se satisfazer, bebendo o sangue até a última gota.

Já estava de madrugada quando Viktor se aproximou de sua residência, próximo ao portão, encontrou dois corpos de segurança no chão banhados de sangue. Ele ergueu-se se perguntando: "Qual seria o idiota com coragem o suficiente que invadira a mansão sem um convite, sabendo mesmo assim.... quem era o dono." Seja lá quem fosse, gostava de brincar com fogo.

"Tolos." – Pensou.

A brisa havia invadido a sala de estar pelas janelas abertas, a lareira tentava se manter acessa aquecendo aquele que se mantinha sentado na poltrona, observando o retrato do dono da casa atenciosamente.

-Há Quanto tempo senhor Bartholy. Finalmente te encontrei... "velho amigo". –O rapaz fala dando ênfase nas últimas palavras. Viktor cerrou o punho reconhecendo quem era, pensou que nunca mais ouviria a voz do dono azucrinante, mas lá está ele... Novamente o perturbando pela segunda vez.

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Notas da autora:

Oque acharam pessoal? comentem não se esqueçam tbm de curtir na ⭐

  Melhores amigos ou inimigo antigo?  

Notas Finais:

Unwanted guest->Convidado indesejado


(Viktor Bartholy) -Promessas sangrentas.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora