NATAL - PARTE II

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Owen tinha naquele exato momento a oportunidade de ser sincero com Claire. Não tinha como esconder aquilo dela. Respirou fundo, passando a mão pelo rosto nervoso, retoma o fôlego e começa.

- Nós...nós tivemos um caso só... Só isso, costumávamos ficar juntos sempre que nos víamos... - Continuou com certo descaso na voz. Claire o olhava espantada e praticamente se jogou na cadeira em choque.

- O que mais Owen? - Pergunta sem olha-lo.

- É o que eu estou te dizendo. Foi um escândalo, afinal ela era minha prima. Eu só... usei ela para esquecer da morte da Sarah! Eu fui um lixo. Eu tenho consciência agora do que fiz. Foi um momento de carência emocional. Ela acabou se apaixonando por mim e eu me aproveitei disso. - Diz envergonhado.

A ruiva escuta tudo aquilo de cabeça baixa, maneando-a negativamente. Não disse uma palavra, nem mesmo o olhou.

- Claire, eu te amo! É sério, ela foi só sexo, da forma mais fria e carnal possível, uma distração! - Se defendeu.

- Não estou me sentindo bem... vou subir. - Se levanta abruptamente e Owen entra na frente.

- Claire, por favor... eu te contei a verdade!

A ruiva cruza os braços o encarando seriamente., olhando dentro de seus dos olhos.

- Obrigada... por me contar. - Ainda o encarando.

Owen imediatamente a abraça forte, não queria de forma alguma deixa-la chateada por causa de seus erros.

- Isso foi passado. Não quero que isso afete nosso presente, amor...

- Não vai, Owen...- o aperta. - Ninguém vai estragar nosso relacionamento. - O beija rapidamente, deixando-o aliviado. O loiro aproveitou a e beijou finalmente e durou até que a senhora Grady chamar todos para que se sentassem a mesa. A grande ceia iria começar. Ela sorri e vai com ele até a mesa se sentando ao seu lado. A mesma estava farta e alegre. Claire estava radiante, fazia muitos anos que não comemorava o Natal e estava mais feliz ainda por estar ao lado do homem que amava e pessoas tão especiais.
Owen puxou gentilmente a cadeira para que ela se sentasse e logo se ajeitou ao seu lado. Barbara olhava atentamente o casal, parecia estar os estudando. Enquanto os gêmeos brincavam com os guardanapos, Harry tentava fazer os sobrinhos ficarem quietos. Steve falava ríspido com a esposa sobre alguma coisa, Jessica tirava foto da bagunça toda, e a senhora Grady tentava ajudar as tias de Owen a escolher os lugares o quanto antes.

- Bom, vamos começar. -Dona Tereza se pronuncia chamando a atenção de todos os presentes. - Primeiramente quero agradecer a todos por terem vindo. É uma alegria imensa ver todos vocês reunidos. É meu sonho se realizando... - se emociona e Owen revirou os olhos. - Neste natal ganhei alguns presentes. - Olha para Claire e sorri a deixando corada, depois para Hanna. - Uma nora linda e mais um neto. Eu não poderia deixar de estar mais do que feliz por isso. - Todos na mesa sorriam. Exceto Steve e Barbara. Claire prestava atenção em cada palavra da mais velha e se sentiu já parte daquela linda família. Estava onde queria estar, e tendo absoluta certeza disso, a ruiva olha para Owen e segura sua mão que estava sobre a mesa. Ele a pega gentilmente, levando-a até os lábios a beijando, em seguida sussurrando um "eu te amo", piscando para ela.
O coração da mesma dispara ao ouvir aquelas palavras, o que a fez ficar mais ansiosa para entregar os outros presentes. Todos começam a se servir e a comer com fartura. Claire pegou um pouco de cada, já amava a comida da sogra. Enquanto jantava, observava cada um a um na mesa. Owen enchia o prato de tudo quanto foi carne. Claire achou aquilo um tanto grosseiro, mas engraçado. Owen Grady sendo Owen Grady. O treinador então, começou a conversar animado, sempre fazendo questão de incluir a namorada nos assuntos. Por volta das duas da manhã, as crianças já estavam dormindo e os adultos bebendo. Foi então que Barbara resolveu aproximar-se da senhora Grady.

- Tia querida, será que posso ficar no quarto do Owen, COMO SEMPRE? - frisou bem as últimas palavras para que Claire escutasse.

- Owen e Claire estão lá. Óbvio que não. - A mais velha respondeu desacreditada, tamanha audácia.

- Que estraga prazeres... - Lamentou-se.

- "Vaca" - Claire sussurrou para si mesma ao ouvi-la. Sabia que Bárbara faria de tudo para atrapalhar os dois. Ela já estava perdendo  paciência com as provocações da prima do namorado. Owen aproximou-se da ruiva e a puxou para um abraço afetuoso.

- Bora dormir?

- Dormir?...Nada disso, vamos para o seu presente. - o aperta ainda mais. - Feliz Natal Amor!

Owen estava sem paciência para hora de abrir os presentes na árvore de natal. Seria velhice?

- É... dormir... Feliz natal meu anjo.

- Te garanto que não vai se arrepender de abrir o último. - mordeu os lábios provocantemente.

- Ok, cadê o presente então? – Os olhos do homem transbordavam curiosidade ao fita-la.

- Venha, vamos subir.

Após subirem toda a escadaria de madeira e chegarem ao quarto, Claire pega na mala um envelope grande e entrega a Owen.

- Este é o seu segundo presente. Espero que goste!

- O que é? Um exame de gravidez? Uma carta de demissão? AH!... Já sei! Imprimiu aqueles nudes seus? Hmm... – O ex-marinheiro brinca a fazendo rir, enquanto abre o envelope e encara as duas passagens aéreas no nome deles. Owen ficou sem palavras encarando o papel na mão. Leu 1, 2, 3 vezes. - São passagens??

- Sim! lembra quando me convidou para irmos a praia e acabamos discutindo e blá blá blá...

- Lembro sim...

- Então, são passagens para praia. Quer passar a virada de ano comigo em Miami, Senhor Grady?

- Claire... está gastando muito dinheiro comigo... - caminha até ela e a abraça. - Claro que passo a virada contigo! Por essa eu não esperava...

- Para de falar em dinheiro, por favor...- Aperta-o contra si suspirando, falar em dinheiro realmente a incomodava. - Agora vamos para o terceiro presente! Preparado?

- Você é uma caixinha de surpresas... vamos lá. Preparado!

- Ok....- vai até a mala novamente e tira de lá uma sacola, visivelmente de alguma loja bem sofisticada. - Eu já volto... - Claire se trancou no banheiro afim de preparar a última surpresa, enquanto o loiro esperava ansioso olhando pela janela afora. Em poucos minutos a ruiva estava pronta e retorna. - Seu último presente...

Owen virou-se e arregala os olhos com a visão quando ela entra no quarto. Nunca havia a visto daquela forma. Não pode deixar de nota-la minuciosamente. Pode sentir seu coração se acelerar e o volume em suas calças aumentar. Sentiu o corpo quase sofrer uma convulsão ao olha-la. Era mais, muito mais do que ele esperava. Demônios, aquela mulher ia matá-lo. A lingerie realçava as curvas dela. Era de alças, e tinha o decote em V. Super apertado com espartilho, o que deixou os seios dela ainda mais atraentes para ele. A cinta liga prendia a pequena peça a meia-calça, também vermelha. Saltos altos. Usava luvas vermelhas, que iam até o cotovelo, parte da lingerie. E o rosto. Maldição, o que era aquele batom? Os cabelos vermelhos caiam em cascata pelos ombros, os olhos, que eram de um verde esmeralda, ressaltados pela maquiagem preta. No começo Owen se incomodou com a falta de cor na pele dela. Mas agora ele a adorava. Entrava em contraste com tudo. E é claro, vê-la daquele jeito o colocou em erupção. Queimava, ardia.

- Claire... - estava sem palavras.

Ela se olha e o olha.

- Não gostou? - fica sem reações pela expressão dele. - Posso ir tirar se quiser...- fica envergonhada.

- Você... está maravilhosa. Não se provoca um homem assim, Claire. - Disse sério a olhando de cima a baixo. A boca dele estava seca. Ela o colocara tão rígido, só por estar daquele jeito em sua frente, que chegava a doer. - Mas venha até aqui, e eu lhe mostrarei o que acho. - Chamou, quase como um desafio.

A ruiva sorriu com os elogios dele. Nunca tinha se vestido daquela forma. Mas para aquela noite, queria fazer algo especial. O primeiro Natal dos dois juntos, queria fazer a diferença na vida dele. Caminha devagar até se aproximar do loiro, apenas o olha nos olhos sem dizer nada. Seu coração parecia querer sair da boca de tão acelerado. Era uma sensação única.
Owen ansiava por ela. Mas tinha medo do que podia fazer com a amada no estado em que se encontrava.

- Boa garota. - Murmurou quando ela chegou até ele. Olhava a ruiva transtornado, fascinado. No seu íntimo, queria ver do que ela era capaz, antes de perder totalmente o controle. Mas os olhos dela pareciam envergonhados, estava tensa. Então resolve comandar a situação como sempre fazia. A beijou, mas não docemente. Era com fúria. Quase agressivo. A puxou pela cintura para si. Se eles iam jogar, seria o jogo dele, de qualquer forma. Se beijaram por minutos a fio, até ele descer o beijo, com a mesma fúria, para o pescoço dela.
Claire sabia como funcionava com Owen. O que ela não esperava era aquela reação dele, então o empurrou gentilmente.

- Quer brincar Senhor Grady? Vamos brincar então! -  Delicadamente puxa a camisa social que ele estava vestindo, arrancando todos os botões. - Hoje vai ser do seu jeito...-  o beija intensamente explorando cada canto da boca dele. As duas mãos estavam na nuca do treinador o puxando com intensidade para si.

- Gosto assim... - Owen murmurou entre seus lábios. Conseguiu abrir o espartilho. Desceu com a boca diretamente para os seios da ruiva, mordeu, chupou, beijou-os, tanto quanto pode. Os mamilos dela já estavam doloridos, devido a excitação evidente, e ele sabia que ela precisava daquilo. - Agora chega. - Murmurou, com desespero, e a puxou contra si. A fazendo ficar em seu colo, enlaçando as pernas em sua cintura. O ex-marinheiro a segurou com a mão forte pela parte interna da coxa, e a outra a mantinha pela cintura. Ele a beijou na boca novamente, e a jogou com tudo na cama, deitando-se por cima dela, fazendo-lhe uma deliciosa pressão com seu corpo. Os cabelos ruivos se esparramaram pelo travesseiro.
A cada toque de Owen, Claire podia sentir que ficaria roxa. Sua pele era muito sensível e branca. Já estava vermelha, mas não se importava. O prazer já era imenso. E queria logo tê-lo por inteiro. O treinador estava por cima. O jogo dele só estava começando. Sua mão forte encontrou na calcinha da lingerie, e após desviar-se do pano, encontrou-lhe a intimidade com a mão.
Maldição, ele ia enlouquecer. Ansiava tanto que fosse mais firme, ou então que a possuísse logo. Mas não o fez ainda. Queria torturá-la um pouco mais.

- E então, você gosta de brincar, ruivinha? - Perguntou, perverso, torturando-a. - Você gosta? - não era uma afirmação que ele queria, então não esperou resposta alguma dela.

O primeiro dedo dele lhe invadiu a intimidade. Logo depois o segundo. E um terceiro. Owen se aproveitou dela ter arqueado o corpo para se apossar de seus seios novamente. Ela começou provocando, agora iria se arrepender. Todo e cada pedaço do seu corpo queimava por ela. Então sentiu a carne dela se comprimir contra os impulsos de seus dedos, anunciando que a ruiva estava perto de um orgasmo, e não aguentou. Soltou-lhe a cinta liga rapidamente, livrou-se do resto de roupa que os cobria, e a invadiu bruscamente. Não foi um ato gentil. Owen grunhiu, em êxtase. Começou a se movimentar intensamente sobre a amada, esperando ela gemer, satisfeita. Ele gemeu com a invasão, sentindo o corpo começar a se satisfazer. Só que fora selvagem demais, de ambas as partes, dessa vez. O loiro se movia com tanta força, que a cama dos dois balançava conforme ele a possuía. Owen já era grande para ela em seu estado normal. Alterado, e com essa força, chegava a machuca-la. Ele a puxou para cima de si, caindo de costas na cama, com ela em seu colo. Nessa posição ele tinha acesso aos seios dela, e mesmo com a visão embaçada, podia ver as expressões da namorada. A intensidade do ato não alterou com a mudança de posição. Ele continuou estocando dentro dela com força, segurando firme em suas coxas, depois voltando a lhe tocar nos seios. Claire pode sentir que estava quase no ápice invertendo novamente a posição com ele, ficando por baixo. Owen enlaçou as pernas da ruiva em sua cintura, fazendo com que a penetração fosse ainda mais intensa, ele se movia bruscamente. Claire se surpreendia com os gestos do amado, sentia misturas de sentimentos ardendo dentro de sim, além da dor que começará a sentir a fazendo  apertar as pálpebras. Owen percebeu sua expressão e para rapidamente.

- Claire? - com a voz rouca. O prazer o havia feito perder o controle. Ela não estava mais aguentando, mas não queria atrapalhar aquele momento.

- O que foi? – sussurra ao abrir os olhos.

Owen praticamente tomou um choque de realidade e sentiu um peso muito grande no peito ao ver a expressão da amada.

- Eu te machuquei...

A ruiva fica sem saber o que dizer, mas não mentiria.

- Um...pouco...- Gagueja.

- Porque não me pediu para parar? Meu Deus. -  levanta se sentindo um monstro da pior espécie.

- Amor... Não foi nada, vem aqui. -  estava implorando praticamente. - Eu estou bem.

- Me perdoe. - Owen senta na beirada da cama visivelmente arrependido. Claire se aproxima com cautela o abraçando por trás.

- Amor... eu juro que está tudo bem, não fica assim por favor, eu estou bem!

- Você me perdoa?

- Claro meu amor! Não tenho nada para te perdoar, Owen...

O treinador a puxa para si, a abraçando, estava se sentindo mal pelo que havia feito.

- Eu te juro que estou bem! foi só o calor do momento, amor. Já passou tá? - Diz enquanto o abraçava forte.

- É melhor a gente ir dormir...

- Não Owen...

- Sim senhora.

Ela não pode deixar de sorrir, mesmo estando preocupada com a reação do loiro.

- Está bem, mas... O que acha de tomarmos um banho antes? Para relaxar...

Owen estava jurando para si mesmo nunca mais tocá-la.

- É melhor você ir primeiro. Depois eu vou.

- O que?... Não... - Claire pode perceber a mudança dele com ela, enquanto o mesmo se afastava. O que a fez se sentir muito mal por tudo aquilo. Tenta se aproximar, mas ele se afasta novamente. Isso foi o fim para ela, se sentiu a pior pessoa. Então decide ir sozinha.
Owen ficou sentado na cama pensativo por algum tempo, mas a amava muito e não poderia deixar aquela situação estragar tudo e os afastar. Então, vai atrás dela no banheiro.

- Owen? - se surpreende ao vê-lo.

- Acho que você quer minha ajuda no banho, certo? - O homem sorriu e abriu o registro do chuveiro.

Claire não pode deixar de lhe oferecer um sorriso largo.

- Certo! - Abraça-o em baixo do chuveiro ligado. O treinador retribui da mesma forma, a beija delicadamente na testa. Ensaboou o corpo todo dela em seguida ele mesmo.

- Cadê aquele seu shampoo com gotas de ouro de 3.000 dólares? - Brincou. - Eu lavo seu cabelo se quiser...

- Quero sim...- Se arrepia com cada toque do loiro, ele tinha um poder sobre ela que o mesmo nem imaginava. Então, ele pega uma quantidade exagerada de shampoo nas mãos e começa a esfregar os cabelos ruivos da amada.

- Assim?

- Sim... - sussurra. E fecha os olhos. - Isso é muito bom amor...

Owen esfrega até uma quantidade enorme de espuma começar a cair. Ele abre o registro e enxagua tudo. E repetiu todo processo a pedido dela.

- Acabei.

- Obrigada amor... - o beija suavemente como agradecimento. Claire queria terminar aquilo que começaram. Não queria deixar todo aquele desejo terminar assim. Precisava dele.

O loiro retribui o beijo, mas é rápido. Fecha o chuveiro e a enrola na toalha, a pega no colo como se fosse um bebê e leva para cama.

- Acho que estragamos a parede... - Comenta enquanto se secava e vestia uma cueca limpa.

A ruiva se sente mal pela rejeição dele e se veste sem dizer nada. Apenas deita, estava envergonhada e se sentia culpada por ter comprado aquela lingerie. Owen percebe seu silêncio e aproxima-se dela.

- Hey... o que foi?

- Nada...É sono...

- Não é! O que você tem?

- Arrependimento... Se eu soubesse que te afastaria assim, não teria feito nada disso.

- Claire, não quero que haja como se você tivesse sido culpada. Eu fui um estupido e perdi o controle. Acredite, o problema não foi você. -  Deita ao lado dela e diminui um pouco a luz do abajur. - Estraguei meu presente...

- Não diz isso, por favor! Já te disse que não foi nada. Eu não suporto a ideia de você ficar com medo de me tocar ou mudar comigo.

Owen suspira, ela com certeza era insistente e teimosa em tudo.

- Tudo bem. Quer... continuar?

- Sim!... Não quero que nosso Natal termine assim... Eu te amo demais Owen!

- Hmm... sabe que eu amo você também... - Toca o rosto dela com carinho e deposita um selinho em seus lábios.

- Eu fico muito feliz em saber disso. - Sorri retribuindo o selinho. - Eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado. - diz calmamente.

Owen não tinha ideia de onde tiraria forças para fazer isso, mas não se negaria a ela. Nunca. A beijou, segurando seu rosto com as mãos, depois ele abraça-lhe pela cintura. Percebeu, ali, que ele nunca tinha deixado ela guiar a situação totalmente. Era sempre ele que começava, era sempre ele que a guiava. As línguas dos dois se acariciavam calmamente, carinhosamente. Até que ele deixou a boca dela, beijando-a no rosto, na orelha, pescoço e ombro. Então, parou de beija-la, e pousou a boca perto de sua orelha.

- Eu vou amar você para sempre, Claire Dearing...

A ruiva o encara e sorri, não espera aquela declaração.  Seu coração disparou como se fosse parar a qualquer momento. Ela então tira a camiseta dele o beijando a boca e indo até seu pescoço. Eram beijos calmos, cada movimento de Claire era suave. Ela fica por cima dele retirando a camisola que estava. Se debruça sobre ele encostando os seios em seu peitoral e o beija, explorando de sua boca, era cautelosa em todos os movimentos. Os olhares se encontraram, se chocando em uma combinação perfeita. A pequena pressão que fazia sobre Owen era uma sensação única para ele, indescritível. A beijava com carinho, deixando toda aquela brutalidade de minutos antes para trás. Enquanto a encarava, o loiro umedeceu os lábios e, com um breve impulso, trocou de posição a deixando por baixo, tirando a  calcinha da ruiva se encaixa nela. Owen já não sorria, enquanto encarava a ruiva e se sentia deslizar, lentamente demais, para dentro dela. Ele observa o olhar dela se hesitar, quase se fechando, em alguns pontos, enquanto o mesmo sentia a preencher devagarinho. Ela estava sensível demais, ele pensou que aquilo tivesse doído um pouco.
O treinador arfou fechando os olhos por um momento. Acariciou o rosto da amada, fascinado, ainda a encarando. Cada movimento dele era maravilhoso demais para ela. O prazer era grande e os gesto de carinho contribuía para quere-lo. Claire entrelaça as pernas na cintura dele o puxando com mais intensidade e sem querer geme mais alto, tinha receio que alguém escutasse, mas àquela altura já não ligava. Owen apenas a observava, encantado, mesmo que seu corpo gritasse por mais. Logo ela pegou o jeito, e os dois se amavam com calma. Havia tempo, todo o tempo do mundo. Ao vê-la gemer exasperada, o loiro sorriu, pegando-a pela cintura e enlaçando os braços ao redor da mesma.
Ela o puxa para um beijo, na tentativa de conter os gemidos que só aumentavam, conforme ele acelerava as estocadas. Eles começaram a suar, as respirações estavam descontroladas. Claire podia sentir seu corpo queimar de paixão.
Owen a beijou, e se empenhou em terminar o que ele havia começado. Ele era experiente, e conhecia cada gosto dela. Cada ponto fraco. Logo as estocadas levaram a uma proporção maior. Quase o fazendo perde o controle de si mesmo novamente, ele gemeu,  liberando todo seu amor dentro dela que o acompanhou. O treinador se deitou novamente, ofegando, sentindo aquela sensação maravilhosa, e a vendo arfar por seu peito.

- Eu não sei se um dia vou conseguir me mover de novo. - Disse, com os olhos fechados. Mal tinha forças para falar.

Claire começou a rir, mesmo quase não conseguindo pela respiração ofegante.

- Digo o mesmo... - diz deitada sobre o peitoral depositando ali, um beijo. - Agora podemos dormir. Estamos bem relaxados...

Ele puxa o lençol  e cobre-os, a puxando toda dengosa para o seu abraço. Assim adormeceram.

*

Permaneceram a noite toda abraçados. Porém, o dia não tardou a chegar.

O casal acordou junto na manhã seguinte, abraçados, enlaçados. Owen estava tão preguiçoso que nem se mexeu.

- Bom dia amor... – a ruiva sussurrou.

- Bom dia, ruivinha. – Respondeu, ainda dormindo.

Só depois ele veio perceber que não estava dormindo. Não havia sono em si. Nem força. Se espreguiçou, e isso lhe custou caro. Parecia que seu corpo não queria acordar.

- Maldição. - Murmurou, tencionando os pés.

Ela sorriu e o puxou de volta para seu lado.

- Volta aqui... Que tal ficarmos o dia todo deitados?... Deixa eu fazer uma massagem em você?

- O dia deitados? É uma ótima ideia já que você me aleijou. - Disse todo exagerado.

- Eu te aleijei?... podemos ficar o dia inteiro de conchinha... em baixo das cobertas e assistindo um filme. Podemos brincar... - Sussurrou de forma sugestiva.

O celular de Claire que estava sobre o criado mudo vibra com a chegada de uma mensagem. Se apoiando no cotovelo, Owen o pegou e olha para ver do que se tratava. Franze o cenho ao ler a mensagem. Parecia bastante invasivo o gesto dele, mas não ligava. Afinal, era bem o que ele pressentiu. A ruiva aparentemente não ligou nenhum pouco. Confiava nele.

"Feliz natal, amor! Logo estaremos juntos outra vez. - Justin."

Owen apaga a mensagem e bloqueia o número logo em seguida. Não queria preocupá-la de forma nenhuma. Sabia que Justin era um louco obsessivo, mas não iria ser alimentado de raiva por aquele imbecil. Um dia eles acertariam as contas, de homem para homem.

Então, ele reparou que o lençol dela ficou em sua cintura, e seus seios e barriga estavam expostos.

- Hmmm... Que legal. - Comentou, tocando o colo dela, com um tom risonho. - Eu teria pena de você, caso eu tivesse força agora. Não deveria se por assim na minha frente. - Disse, atento aos seios da amada. Owen desceu a mão do colo para o seio direito dela, tocando a pele branca possessivamente. - Acho eu posso me recuperar. - sua voz já era muito mais firme. Ele sorriu, perverso, ao ver a incredulidade no olhar dela. Claire se arrepia quando ele a toca e o encara.

- Eu duvido... eu acabei com você essa noite...- o desafia.

- Você acabou comigo? Ah tá...

Owen observou-a por um instante, pedindo por seus beijos, e seu corpo gritou de desejo. Ele se inclinou e tocou os lábios dela levemente, que logo os entreabriu, dando espaço a sua língua , que invadiu sua boca apaixonadamente, encontrando a dela em um beijo molhado, fogoso.

Os dois se beijaram por minutos, até que, como sempre, quiseram mais. Ele a abraçou pela cintura, mas logo suas mãos se apossarem de seu seio esquerdo, aproveitando o fato dela ainda estar nua, possessivamente, apertando-o, instigando-o. A pele dos seios estavam sensíveis, ele queria ouvi-la gemer mais uma vez. Sua mão era pesada, firme, forte. A tocava, pondo-a em fogo.
Amava toca-la como se ela fosse sua propriedade. E ela era. Seu maior prazer era ver ela ser submissa as vontades dele na cama, deixar que ele fizesse dela o que bem entendesse, mas por fim ouvir seu gemido satisfeito, e saber que ela era sua mulher. Ele, que agora beijava sedentamente o pescoço dela, ergueu o rosto para ela, atento as suas reações. Se fosse por ela, poderiam ficar para sempre ali, se amando. Ambos tinham o mesmo desejo insaciável um pelo outro. Ela podia ser a Gerente de Operações do Jurassic Word e mandar em tudo inclusive no Owen, podia ser arrogante, mandona e nariz empinado como ele costumava dizer. Mas na cama, Claire deixava bem claro ser completamente dele. Sua mulher de corpo e alma.
A pele da ruiva estava sensível pela noite anterior e pelo frio que estava ali, já estava nevando. Cada toque do marinheiro fazia com que ela gemesse. Seu corpo já ardia novamente de desejo por ele e os beijos que o loiro espalhava por seu corpo, só aumentava sua vontade.

Owen observou os olhos verdes dela, envaidecidos pelo desejo. Mas não se demorou. Cada pedaço do seu corpo estava enrijecido, ardendo pelo toque dela.
E a boca do treinador estava ali, em várias partes. Chupões vermelhos, e até roxos apareciam na pele sem cor. Ele passou a mão em uma mancha, que clareou, mas voltou a se escurecer.

- Acho que vou ser agredido... - Concluiu após fazer uma breve análise no corpo da amada, que olha para onde ele estava olhando e vê a marca.

- OWEN!!! Não acredito que você me deixou roxa!... - Ele fechou os olhos por alguns segundos com o grito dela.  - Sabe a viagem a praia? Vou cancelar! Não vou usar biquíni toda marcada. - Diz com tom autoritário por baixo dele. Apesar do ouvido ter doído com o grito, não pode deixar de achar aquilo sexy.

- Hey, hey! Até lá já sumiram... eu passo pomada depois... - Naquela altura, Owen já estava vermelho de tanto rir. - Miami nos espera... eu não tenho culpa se você é branquela, se eu encosto o dedo em você já muda de cor! Sabe que não sou um cara muito delicado essas horas... - A mordeu levemente no ombro. - Vai ficar um espetáculo de biquini...

- Você acha é? - sorriu de canto.

- Não só acho, como tenho certeza. - Owen encarou a ruiva por um instante, sentindo o amor que sentia por ela correr em suas veias, como fogo. Ele segurou a nuca dela e a beijou apaixonadamente, e possessivamente, como sempre. O beijo durou mais do que devia. A puxou ela pela cintura, moldando o corpo dela ao seu. Os dois se acariciaram e se beijaram até que o ar faltou.

- Falando nisso preciso, não tenho nenhum. – tenta recuperar o fôlego e o beija na bochecha e o abraça, apertando seu corpo ao dele.

- Como assim ainda vai comprar?

- Eu sei amor, assim que voltarmos para Nublar, resolvo isso! - volta a beija-lo intensamente. Pode sentir a ereção do loiro aparecer o que a fez morder o lábio inferior dele. Owen resolveu se deitar sobre ela, prendendo-a na cama. Não tinha escapatória.

- E agora? - Perguntou, vitorioso, antes de mordiscar o ombro dela novamente. - O que eu faço com você? - Perguntou metaforicamente, lhe mordendo de novo. Ele se apossou de seus lábios outra vez. A beijava com tanta paixão. O corpo dela se ajustava quase que automaticamente ao dele. Ao tê-la embaixo de si, ele fez ela dobrar uma perna, acomodando-o a seu corpo. Durante o beijo ele puxa o lençol, tocando-lhe a pele em seguida. Owen subiu a mão pela barriga de Claire, até lhe alcançar os fartos seios. Ele desceu os beijos para o pescoço dela. A boca dele lhe cobrir o seio, dando-lhe um beijo forte, chupado. Ele sorriu contra a pele dela.
Os minutos se passaram e a só faltava incendiar. Owen se deliciava na pele da ruiva, quando sentiu algo diferente. Fazia questão de faze-la sentir a potente excitação dele sob seu ventre, e, involuntariamente se lançava sob ela. O corpo dela queria aquilo, e parecia pedir. O treinador sorriu de canto, a segurou ela pela cintura, forçando-se fortemente seu quadril contra ela, fazendo com que as intimidades dos dois se pressionassem, sob o lençol. Ele mordeu os lábios fortemente, pra não gemer, soltando um gemido abafado ao senti-la tão molhada através do pano. Que diabo, como ele conseguia ficar assim?
Claire não pode deixar de gemer com a pressão que ele fez sobre a intimidade dela. A ruiva já aclamava para tê-lo. Owen sempre a provocava O que fazia Claire ficar mais louca por ele. Tentava ao máximo segurar os gemidos, mas era quase impossível. Quem dormiu no quarto ao lado com certeza ouvia tudo. No caso era Bárbara.

- Owen...- geme seu nome e volta a beija-lo. Apertando-o contra si com as pernas que estavam na cintura dele. Havia pressa, agora. Os dois se beijavam com urgência. Quando, por fim, Owen a penetrou, queria vê-la gritar de satisfação. Ele não esperou Claire, e nem precisava, começou a movimentar-se agressivo e sedentamente. Os dois gemiam, e ele soltava pequenos grunhidos as vezes.
Era uma explosão de paixão e desejo. Claire não aguentava mais, estava quase no seu ápice e gemia desesperadamente. Os movimentos intensos a faziam vibrar.
Se pudesse, passaria a vida toda assim. Tinha horas que a agressividade dele era tanta, que ele não sabia se o que sentia dor ou prazer. E isso o enlouquecia. Quando os dois, por fim, se satisfizeram, o silêncio e a calma reinaram de novo, enquanto os dois ofegavam, contentes, exaustos. Owen puxou os lençóis pra cima dos dois. Ficaram deitados de lado, só que um de frente pro outro. Ele reparou que ela estava quieta demais.

- Acho que precisamos comer alguma coisa... urgente.

A ruiva o olha nos olhos. Naquele momento ali o olhando depois de se amarem, pensava em tantas coisas. Ela coloca a mão sobre a barba dele fazendo um carinho.

- Acho que sim...- sorri.

- Que tal tomarmos um banho antes de descer? - Ele sugere, segurando a mão dela que lhe fazia um gostoso carinho.

- Eu acho uma ótima ideia...

Alguém bate a porta desesperadamente. Ele revira os olhos ao escutar as batidas na porta.

- QUEM É?

- SOU EU PRIMINHO! - responde uma voz extremamente fina e irritante. Ambos tiveram certeza de quem se tratava. Bárbara.

Claire pode sentir seu sangue ferver de raiva e se senta rapidamente encarando Owen.

- EU.... JÁ VAMOS DESCER... - Não iria abrir a porta, ambos estavam nus. Owen pegou a ruiva no colo e a levou para o banheiro, ignorando as insistentes batidas na porta.

- Ops...- Sorri ao ser pegada no colo, aqueles músculos fortes de Owen era um dos pontos fracos dela. Bárbara desce bufando para tomar café. Não tinha dormido direito devido ao barulho dos dois a noite toda. O que a fez contorcer-se de ódio, ela queria se vingar de Owen por ter feito isso com ela. Mas principalmente de Claire, por se meter na vida dele. Ao chegarem ao banheiro, a ruiva liga o chuveiro com a água quase quente, afinal estava muito frio.

- Vem cá... - ela puxa Owen para baixo da água o virando. Distribui vários beijos nas costas do loiro e começa a ensaboa-lo.

Ele permitiu que ela o fizesse, depois ele começa a ensaboar as costas dela, aproveita massageando suavemente a pele delicada. Após aquele momento de troca de carinho, eles terminam o banho e vão se arrumar para descer para o café.

Claire para em frente ao espelho e arregala os olhos ao ver seu reflexo.

- Owen... Você me deixou toda marcada! - Diz ainda se olhando. E revira os olhos. - Para sua sorte está nevando, posso colocar cachecol... caso contrário, te jogaria da escada.

- Desculpa amorzinho, sabe que você é meu ponto fraco... – Owen termina de se vestir e coloca o celular no bolso.

- Amorzinho?!... - repete baixo para si mesmo e sorri. Definitivamente amou ouvir aquilo.

- Vamos descer.... eu estou faminto pelo amor de Deus, Claire. - A puxa pela mão para o lado de fora. - Na nossa próxima maratona de sexo, lembra de levar comida para o quarto...

- Ai meu Deus, Owen... Não precisa arrancar meu braço! - O acompanha até a sala onde estavam todos tomando café. Bárbara fuzilou os dois com o olhar.

- Exagerada desde sempre. - Owen a levou até a mesa onde havia de tudo. Pães de milho, bolos, biscoitos, donuts e muita fruta. Tudo produzido na propriedade rural dos Grady. Tudo em tema natalino. Owen como sempre, começou a encher a boca, estava faminto. Claire senta-se e come pouco. Não poderia exagerar, já havia saído muito de sua dieta. Come rápido e espera Owen terminar. Ele como sempre, monitorou o que ela comia. Owen planejava fazer ela comer mais, até que seus pensamentos são interrompidos pelos seus sobrinhos.

- Tia Claire... Tio Owen... - Os gêmeos aproximam-se até eles, correndo. - Feliz Natal tios!! - os dois falam em coro.

- Aaah meu Amores, muito obrigada. - Claire abraça um de cada vez. - Feliz Natal. - Em seguida, as crianças vão até Owen para abraça-lo também.

- Hey... feliz natal meus sobrinhos favoritos. O que ganharam de presente? - Pergunta enquanto os abraçava, logo depois os erguendo no colo. Sam foi o primeiro a falar responde.

- Ganhei um jogo de memória, alguns carrinhos, e umas roupas. Não gostei tio, preferia brinquedos, sabe? - O tio riu da observação do garoto.

- Bom, quando eu tinha sua idade também detestava ganhar roupas. - Apertou o nariz dele o fazendo rir.

- Tio, eu ganhei um montão de bonecas!!! Meus presentes foram muito mais legais do que o do Sam. - Ela ri do irmão, e ele lhe mostra a língua.

Após a pequena conversa com as crianças, Owen volta a comer mais, estava com fome para variar. Até Owen chamar sua atenção para comer.

- Claire, pode começar a comer direito.

- Não começa...- Olha-o cerrando os olhos.

- Não estou começando nada. - Tentou se justificar, mas em vão. Logo as crianças chamaram a atenção de Claire novamente, Owen preferiu apenas observar com um meio sorriso.

- Tia, vamos brincar na neve?... - pergunta Sophie puxando a mão de Claire o que a fez sorrir. Era inacreditável para a ruiva que aquelas duas crianças tivessem gostado dela. A ruiva olha para Owen sorridente.

- Com licença. - diz ao se levantar e vai até a Jessica, pedindo permissão para levá-lo para fora. A mesma autoriza sem problemas. Claire sobe para colocar a jaqueta, luvas e touca e sai para o jardim com os dois pequenos. Sophie e Sam nitidamente haviam adorado Claire, o que não passou despercebido por Owen. Ela era incrível com as duas crianças, tudo o que ela havia dito anteriormente ele agora concluiu que eram apenas bobagens. A senhora Grady aproxima após ela ter saído com os dois pra brincar.

- Filho, acho um absurdo você falar que não quer ter filhos depois disso. - Ela aponta em direção aos três do lado de fora. - A minha nora é perfeita para você. Deixa de bobagens, espero não ouvir aquilo novamente. - Owen revira os olhos e cruza os braços, olhando a cena através da janela. Quando a mãe se afasta ele percebeu-se sorrindo igual um bobo. Mas logo o sorriso deu lugar a uma expressão assustada quando Barbara o agarrou por trás em uma risada fina e aguda.

- Barbara... o que está fazendo?

- Abraçando meu primo favorito. Podemos conversar um pouco?

- Sobre? - Ele estava visivelmente incomodado com aquelas abraços. Não demorou muito e logo Owen já estava discutindo, Barbara chorando e a mãe de Owen resolveu se meter.

- Dona Tereza, eu amo seu filho! Ele prefere aquela lá... Não admito isso depois de tudo o que passamos juntos.

- Cala a boca Barbara. Eu já te expliquei que tudo foi... não significou nada! Já cansei de te pedir perdão, pelo amor de Deus. Pode começar a respeitar meu relacionamento, eu agradeceria.

- NÃO! NUNCA! NUNCA, EU TE AMO OWEN, EU TE AMO POR FAVOR!!!! - Bárbara estava aos berros àquela altura.

Enquanto isso, Claire e as crianças, faziam um boneco de neve todo desajeitado e logo depois guerra de bola de neve. Quando ela achou que ficaram tempo demais, ela entra segurando a mão dos dois e dá de cara com toda aquela cena entre o namorado, prima e a sogra. Claire sentiu um nó na garganta. O sorriso que tinha em seu rosto desapareceu. As crianças subiram correndo para o quarto com o chamado da mãe, enquanto Claire ficou no canto observando toda a cena, sem ser vista.

- OWEN, EU TE AMO. VOCÊ NÃO ENTENDE?

- Bárbara, isso é coisa da sua cabeça. E pare de gritar, por favor.

- NÃO, NÃO, NÃO!!!!!!!! NÃO ACEITO ISSO!!!

- Bárbara, querida. Owen já conversou com você. Conversamos todos juntos. Do que adianta fazer todo esse show? Owen ama a Claire agora. Porque não os deixa viverem felizes? Ele é seu primo, não esquece disso. - A senhora Grady tentava apaziguar a situação. Mas Bárbara não pretendia dar uma trégua.

- Eu... eu não estou me sentindo bem... - Para o espanto de todos, ela começou a ter uma crise, mas era tudo não passava de fingimento para chamar atenção do primo. Barbara era traiçoeira quando queria. Ela então, se jogou no chão e fingiu um desmaio. Owen arregala os olhos e a pega no colo, colocando-a no sofá.

Aquilo definitivamente era demais para Claire. Ela vai para o quarto e começa a arrumar sua mala, aquela situação era constrangedora. Então ela resolve ir embora dali o quanto antes.

Instagram: @clairedearinggrady @owenmgrady

After You❤Où les histoires vivent. Découvrez maintenant