Capítulo Vinte e Quatro

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Alguns vizinhos saíram para ver a gritaria que estavam acontecendo, mas somente bufaram e voltaram para suas casas. Não era a primeira vez que Harry e Anne brigavam na rua, os vizinhos já nem se importavam mais. Até tinham estranhado por tudo ter ficado quieto e calmo demais durante 3 meses – os que Harry estava na casa de Zayn.

O maior empurrou a mulher para que ela parasse de batê-lo e saiu de lá, transtornado, a procura da coisa mais afiada que pudesse encontrar para aliviar a raiva que estava sentindo. Ele não fazia tal coisa a tempos, mas o momento o deixou fora de sí.

Harry sabia que aquilo não iria ajudá-lo em nada e muito menos resolver seus problemas, mas ele se sentia mais relaxado ao ver seu sangue esvaindo-se de sí em grande quantidade e pingando no chão, onde um dia ele estaria pela eternidade.

— Louis me convidou para ir um uma festa com ele hoje a noite... — Harry disse, sentado na cama do quarto de Zayn.

— E... ? — O moreno respondeu, acendendo um cigarro e entregando outro para Harry, eles o acenderam com o isqueiro que o cacheado roubou de Anne e se recostaram na cabeceira.

— Eu disse que vou, é claro. Não quero deixá-lo ir sozinho. É um baile de máscaras pelo que ele me falou, de um amigo rico dos pais dele. — Tragou o cigarro e soltou a fumaça na cara de Zayn, o fazendo rir.

— E já sabe como vai ir? — O moreno arqueou as sobrancelhas, repetindo o mesmo ato de Harry a segundos atrás.

— Nem... Não tenho roupa para ir nesses lugares chiques, você sabe. — Deu de ombros.

Estava pensando em ir com uma roupa normal e dar um jeito de comprar uma máscara.

— Por que não me falou isso antes seu idiota? — Zayn perguntou exautado, dando um tapa na cabeça de Harry. — Nós vamos comprar uma roupa digna para você agora mesmo. — Se levantou em um pulo e pegou sua carteira e chave do carro de Harry, jogando-a para o mesmo.

— Eu não tenho dinheiro Zayn! — Protestou, continuando na mesma posição.

— Eu que vou pagar. Você merece. Agora cala a boca e levanta essa tábua que você chama de bunda e vamos logo.

Pegou Harry pelo braço e o puxou da cama, sem perceber a careta de dor que o mesmo fez ao ser tocado.

— E por favor, tire essas pulseiras para ir. Não combinam nem um pouco com o visual.

...

Quando chegou a hora da festa, Louis e Harry conversaram por mensagem para decidir quem iria no carro de quem. Por fim, eles resolveram ir no de Louis.

O cacheado deixou seu carro em frente à casa dos Tomlinson e buzinou, anunciando sua presença lá. Em alguns poucos segundos Louis saiu rapidamente de lá, se despedindo aos gritos de alguém.

Quando os dois se aproximaram, ficaram extasiados com o quão magníficos e gostosos ambos estavam naquelas roupas. Harry sentiu vontade de agarrar Louis ali mesmo, mas viu que uma senhora os espiava de trás da cortina, então teve que se controlar.

— Você está maravilhoso. — Louis disse, se aproximando do maior. Seus olhos brilhavam com a visão que tinha.

— Não mais do que você. — Harry sussurrou, assim que o menor parou a poucos centímetros dele. — Por que aquela mulher está nos espiando? É sua mãe?

Louis olhou para trás e viu que realmente Jessy estava os observando. A mesma tentou se esconder a tempo, mas o menor já tinha a visto. Ele riu, negando com a cabeça.

— Não, é minha governanta Jessy... Mas é como se fosse uma mãe para mim.

— Governanta? — Harry arqueou as sobrancelhas. Não estava familiarizado com aquela palavra.

Grenade ( Concluída ) • Larry StylinsonOù les histoires vivent. Découvrez maintenant