Capítulo Vinte e Quatro

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"Eu queria que fosse mais fácilFácil de me amar, me amarMas ainda assim eu consigo, encontrar uma maneiraEstou preso aqui no meioEstou procurando as palavras certas para dizer"Waves Mr Probz

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"Eu queria que fosse mais fácil
Fácil de me amar, me amar
Mas ainda assim eu consigo, encontrar uma maneira
Estou preso aqui no meio
Estou procurando as palavras certas para dizer"
Waves Mr Probz

No dia seguinte, Harry se levantou cedo e foi para a casa de sua mãe, buscar algumas roupas e pegar suas armas para escondê-las na floresta e não ter perigo da mulher achar e causar ainda mais problemas para sí. Quando ele estacionou em frente ao sobrado com a estrutura um tanto quando precária, ficou alguns minutos ali parado, tomando coragem para entrar lá depois de 3 meses sem nem passar na frente.

O cacheado desceu do carro e caminhou a passos lentos até a ponta da pequena escada que dava acesso da porta de entrada. Ele subiu devagar e girou o trinco, constatando que a mesma estava trancada e Anne já havia sido. Praguejou um palavrão e voltou para o seu carro, revirando o porta luvas para achar sua chave reserva– e caso não a encontra-se, já estava considerando a ideia de quebrar o vidro da janela para poder entrar– alguns segundos depois sua mão esbarrou na chave e ele sentiu-se aliviado, pois se ele quebrasse a janela, com certeza os vizinhos iriam chamar a policia por acharem que o mesmo estava invadindo a residência... Não que ele se importasse, claro. 

Assim que entrou no lugar onde era para ser sua casa, deu graças por estar ali sozinho. Sem perder tempo subiu correndo para o seu quarto– escutando a madeira velha ranger fortemente sob seu pés– e pegou uma mochila grande em cima do guarda-roupa, colocando o máximo de coisas que couberam. Abaixou-se para olhar embaixo de sua cama e suspirou aliviado por encontrar a caixa com seus armamentos no exato lugar onde a deixou.

Esticou sua mão e a arrastou para a beirada, pegando-a nas mãos e se levantando com um pouco de dificuldade pela mochila estar pesando em suas costas. Desceu as escadas com a maior rapidez que conseguiu e aproveitou para roubar um isqueiro de ouro – que Anne havia ganhado de um cliente, mas a mesma nem daria falta já que não fumava – que estava estava na estante.

Colocou a caixa e mochila dentro do porta malas e o fechou, batendo as mãos e sorrindo. 

— O que está fazendo aqui Edward? — Harry escutou aquela voz tão indesejada e virou-se, dando de cara com Anne. Porra. Xingou mentalmente. — Achei que finalmente tivesse ido embora. — Seu tom de voz era desgostoso de estar vendo o filho novamente.

— E fui... Mas tive que voltar para pegar minhas roupas e mais algumas coisas. — Deu de ombros, bufando. Não queria ter que dar satisfações para a mulher.

— Vai embora daqui! — A mulher cuspiu. — Some daqui, não quero mais ver sua cara.

— Escuta aqui Anne... — Harry disse se aproximando, tentando seu melhor para não gritar com ela.

 Mas assim que chegou perto, Anne acertou dois tapas fortes em cada lado do rosto do cacheado, o deixando desconcertado por alguns segundos.

— Vai embora daqui agora seu bastardo infeliz! — Gritou na cara de Harry. O cacheado sentiu uma enorme vontade de devolver os tapas que levou, mas apertou as mãos em punhos, se controlando o máximo possível para não realizar tal ato. Ele não seria covarde de bater na própria mãe, ainda restava um pouco de sanidade e consciência dentro de sí.

Grenade ( Concluída ) • Larry StylinsonWhere stories live. Discover now