• ONE •

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Uma brisa muito suave que acaricia minha face.
O cheiro das flores invade minhas narinas.
Um ar quente preenche meus pulmões.
O canto dos pássaros ecoa em meus ouvidos.
E a grama molhada da chuva que ocorreu ao crepúsculo
de ontem, sob meus pés.
Só mais um dia de setembro ou foi o que eu havia pensado.
Minha vigésima primavera seria marcada por algo que
mudaria minha vida daquele dia em diante.

Esse foi o começo do fim.

Tudo começou com uma chuva torrencial, típica de Busan nesta estação do ano.
Enquanto caminhava por uma campina, não muito longe da casa onde passei minha infância e agora volto depois de anos porque meu pai faleceu.
As lagrimas transbordavam pelos meus olhos, escorrendo por meu rosto e pingando em minha blusa de cetim preto.

E sem perceber, enquanto me afogando em minhas
próprias lagrimas à chuva havia me alcançado.

– Droga!

Por que logo agora Deus decidiu se comover por minha perda?
Corri, e corri em direção a casa que ainda me nego dizer ser minha, enquanto a chuva insistia em cair.

Quando cheguei a casa, que em minha opinião é grande
demais, me lembrei que não havia avisado que retornaria de Londres e ninguém sabia que viria para o
funeral de meu amado pai. Eu não o via desde que
minha mãe faleceu três anos atrás e fui estudar na universidades mais renomada da Inglaterra.

Papai sempre me ligava para saber das novidades, mas recentemente suas ligações eram menos frequentes e isso me parecia muito estranho, mas eu nunca poderia imaginar que isso iria acontecer.
Tive de trancar meu curso, e larguei tudo em Londres
para poder vir me despedir do meu pai.

Enquanto eu batia na porta exageradamente grande com a esperança de alguém poder estar lá dentro e abrir pra mim, a chuva aos poucos parava de cair. Porém as lagrimas ainda não haviam
cessado, assim como todas as lembranças e o meu pensamento constante de que agora eu estava sozinho neste mundo.

A grande porta de madeira escura se abriu lentamente, e de dentro da casa saiu um lindo homem vestindo um
terno preto muito bem alinhado, de pele tão branca quanto o primeiro floco de neve do inverno, cabelos negros e olhos tão profundamente escuros quanto a noite.

Quem é ele porque me parece tão familiar? O que está
fazendo na... minha casa?

Fiquei boquiaberto e as
lagrimas pararam de cair dos meus olhos no mesmo
segundo. Só estão percebi que eu estava todo molhado, com o cabelo bagunçado e fiquei envergonhado pela minha parecia.

A expressão dele era impassível enquanto me fitando nos olhos.

— Posso lhe ajudar? – perguntou ele calmamente.

— Meu nome é Jimin, Park Jimin.

O belo homem pareceu espantado por um segundo e
apertou os lábios, em seguida sem hesitar respondeu:

— Sr. Park, entre por favor, se ficar do lado de fora com essas roupas molhadas certamente ficara doente.

— Com sua licença – respondi timidamente enquanto olhava para meus pés já entrando na casa.

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Realmente não sei se alguém vai ler isso, mas se ler..
Primeiramente, obrigada por ter lido até aqui e espero que tenha gostado.
Essa é minha primeira vez escrevendo algo assim então não sei bem oq estou fazendo pra ser sincera kkkk, e tbm não sei como vai ser o desfecho mas isso é algo que espero que possamos descobrir juntos.

Obrigada novamente, e se puder votar⭐ e comentar fico muito feliz :)

Até breve.

Um Mordomo Excepcional.  JJk+PJmWhere stories live. Discover now