25. Near

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Klaus sabia que esses dias não estavam sendo fáceis, eu tenho tido alterações o tempo todo e minha sede por tê-lo triplicou.

Cuidadosamente ele abaixou meu shorts junto com a calcinha, e sem nenhum pudor enfiou sua língua em minha entrada, o que me fez arfar pesadamente pela sua atitude.

Ele subiu sua língua até meu clitóris e começou seus movimentos intenso no local. Ele fazia isso tão bem que eu não conseguia pensar em nada, a não ser ele perdido no meio das minhas pernas.

Toquei seus cabelos e o puxei em forma de prazer, sua língua quente e macia continuavam o trabalho em minha intimidade.

Senti seus dedos entrando em mim profundamente, não consegui me conter, e um grito saiu da minha boca fazendo Klaus soltar um riso de satisfação.

Ele começou me estimulando com movimentos de vai e vem, seus dedos e sua língua em sincronia me fazia delirar de tanto prazer.

Sentia cada centímetro de seus dedos entrando e saindo, puxei mais seus cabelo pois sentia que estava próximo de chegar ao meu orgasmo, ele pareceu perceber e aumentou o ritmo.

Eles eram rápidos e fortes, ele usava toda sua habilidade pra me proporcionar o êxtase que eu tanto precisava.

- Ahhrrr - gemi alto sentindo todo meu corpo entrar em um transe de sensações indescritíveis.

Klaus tirou seus dedos de mim e os chupou, como se fosse uma sobremesa.

- Melhor, doce Caroline? - sorriu de lado.

Fechei minhas pernas e senti seu olhar acompanhar cada movimento e expressão do meu rosto.

- Sim. - respondi ainda ofegante.

Ele saiu do quarto me deixando sozinha, não pude deixar de pensar que minha vida já estava chegando ao fim.

Senti um grande aperto no meu peito, pois eu sabia que iria morrer, de um forma ou de outra, meu destino já era esse.

Coloquei de volta minhas roupas e fui pra sala, Klaus não estava lá então deduzi que ele estivesse lá em cima. Sentei no sofá e fiquei olhando a agitação em minha barriga que não parava e a dor que eu sentia em minhas costelas estavam insuportáveis.

Respirei fundo tentando recuperar meu ar, ele estava muito inquieto agora.

Ouvi batidas na porta e estremeci, levantei com dificuldade e fui até a porta do quarto que levava para o andar de cima, mas antes de chegar lá vi o Klaus passando por mim com uma expressão nada boa.

- Vai lá pra cima. - ele disse e eu tentei hesitar, mas ele me lançou um olhar raivoso que eu obedeci.

Subi as escadas com certa dificuldade, a falta de ar estava grande e as dores no meu corpo só pioraram.

Entrei naquele local bem conhecido por meu corpo, me arrepiei assim que vi aquelas centenas de instrumentos de tortura, que uma vez já foram usados em mim.

Nunca mais havia entrado naquele lugar, Klaus já tinha me proibido de chegar perto do seu "local sagrado" e eu realmente não queria pôr os pés ali.

Mais aqui estava eu, encarando os livros abertos em cima da mesa com a expressão de pânico. Era totalmente assustador, havia fotos de crianças deformadas, bebês totalmente macabros e desumanos.

Lágrimas escorreram pelo meu rosto, então era isso que estava dentro de mim ? Um ser horrivelmente assustador estava dentro de mim?

Sentei na cadeira, que possivelmente era onde o Klaus estava sentado, e comecei a folhear aqueles livros antigos, meus olhos estavam embaçados e minha garganta seca.

Eu não conseguia pensar direito e com clareza, tudo parecia girar e o ar ficar cada vez mais difícil de ser alcançado.

Não posso deixar isso acontecer.

Levantei devagar e imediatamente senti uma dor enorme, uma dor que subiu pela minha espinha fazendo todos os meus sentidos bagunçarem.

Vi o líquido preto jorrando até o chão e deduzi que devia ser a bolsa. A dor veio dilacerando minha barriga, uma dor como se fosse cólica, mas 30 vezes pior. Era como o inferno.

Fraquejei sobre minhas pernas, minha barriga endureceu e outra dor enorme veio com tudo me fazendo perder o ar.

Peguei um instrumento que estava em cima da mesinha e segurei forte em minhas mãos, um líquido mais denso começou escorrer das minhas pernas e outra dor veio me fazendo cair no chão.

Rastejei até a parede, me encostei ali e vi a movimentação dentro de mim.

As dores pioraram e eu gritei.

Onde o Klaus estava ?!

Estava soando frio, minha mão agarrava fortemente o objeto pontiagudo e a outra arranhava o chão de madeira deixando marcas de dor e desespero.

Outra dor veio, e eu me contorci com aquilo, deixando mais um grito escapar da minha boca.

As luzes piscaram e eu sentia em minhas veias uma sensação se alastrando, era como fogo, queimava e me fazia chegar mais perto da morte.

- Klaus! - gritei.

Tentei manter minha respiração no ritmo, mas não conseguia, sentia os chutes em minhas costelas, ele estava nascendo.

- Eu não posso. - Sussurei.

Lágrimas se misturavam com o suor em meus rosto, levantei minhas mãos trêmulas sobre meu peito e tentei tomar coragem. Minha barriga se mexia mais e mais, as dores cada vez mais intensas e quando ouvi os passos subindo, senti a dor em meu peito. 

A dor de ter um coração machucado, a dor de se ter um coração estraçalhado.

Fechei os olhos lentamente, vendo por último, a visão do Klaus desesperado em minha frente e minha barriga, tranquila e quieta.

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É O MOMENTO MANOS!!!!!

The devil in I // Klaroline AdaptationOnde as histórias ganham vida. Descobre agora