°Capítulo-32°

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STEPHEN 

Uma semana depois...

A porta do banheiro não está fechada até o fim, mas Clara poderia ter fechado. É como se ela quisesse que ele a espiasse. E não tinha como Stephen não ficar excitado com isso, o fato de Clara querer que ele a visse, naquele instante. Clara arqueia as costas e deixa a água bater em seus seios, depois se vira, e encontra Stephen a encarando. Ele gosta de observá-la, gosta de devorá-la com os olhos. Ela gosta de ser observada por ele, gosta de ser devorada por ele. No chuveiro de Stephen, Clara deixava a água escorrer por seu pescoço, e pegou o sabonete de Stephen, um sabonete de marca francesa, o passa em toda a barriga e sobe para os seios e pescoço, e então esfrega a espuma. Inconsciente Clara morde os lábios - Na verdade, não estava tentando ser sensual, mas nem precisava... Ela já era a sensualidade em pessoa, assim como Stephen.

O investigador está se segurando, está com tanto tesão por ela que transaria com ela naquele instante, mas sabia que Clara estava cansada da noite anterior. Então, sem que Clara perceba, Stephen sai dali. Sabia que Clara não havia o notado, pois era muito silencioso. Stephen fecha os olhos e suspira Clara estava conseguindo mexer realmente com seus desejos. Começou a corta os morangos, suas mãos eram habilidosas, não era muito fã de cozinhar, teve que aprender a se virar sozinho depois que saiu da casa da sua mãe. De costa virada, Stephen terminava de fazer a salada de fruta, e assar umas torradas enquanto o liquidificador passava uma polpa de frutas. Ampliou seus ouvidos, escutou as passadas de Clara, e ela não parece notar que Stephen sabe

que ela o observa. Afinal, não tinha como não observá-lo... Os ombros largos e livres de qualquer camisa, e as pernas grossas e torneadas estavam por baixo da calça de pijama vinho, que era a única peça de roupa que usava. Stephen colocou o suco no copo e tomou um gole, e sem se virar falou:

- Bom dia, ma belle. – Respondeu. Ouviu Clara ofegar pelo susto.

- Bom dia, Stephen. – Ela fala. Agora de frente para ela, pode observá-la melhor, não deixando de reparar que estava vestida com a camisa dele. A camisa de manga comprida, que fazia o conjunto com a sua calça de pijama que estava vestindo, parecia um vestido curto em Clara, e para aumentar a excitação de Stephen, ela não havia abotoado os dois primeiros botões.

- Está muito gostosa, para falar a verdade. – Ele respondeu, com um ar safado.

- Você também. – Clara apontou para ele, sorrindo. Já fazia uma semana que Clara e Stephen se encontravam, sempre vinham para a casa dele. Ninguém desconfiava de nada, queriam exatamente isso. Eles se encontravam nos dias que Daniel ficava com o pai. Clara gostava de estar com Stephen; Stephen gostava de estar com ela. Estava crescendo algo no peito de Stephen, que ele se negava em admitir e então dizia que eram apenas pensamentos bobos.

– Vem, eu fiz o café da manhã. - Era a terceira vez que Stephen cozinhava para Clara.

– Obrigada. – agradeceu, tomando um gole de suco.

- Eu quero te ver na próxima semana. – Stephen falou, passando a geléia na torrada.

- Eu não sei, Augusto irá viajar e Daniel ficará comigo. – Clara comia a salada de fruta. Stephen engoliu em seco, só de ouvir o nome do ex de Clara seu lado animal aflorava. Não gostava dele. Isso já havia sido bem explicito das ultimas vezes que haviam se visto. Porém, talvez sejam apenas ciúmes de ambas as partes.

- E quando iremos nos ver? – Não queria demonstrar chateação, pois sabia que Clara tinha uma responsabilidade maior que era o filho.

- Assim que possível, eu prometo avisar a você, ok? – Ela pegou uma fatia de melancia e mordiscou.

- Ok. – Stephen tomou o seu café forte e sem açúcar, seus olhos não deixaram de reparar quando uma gota da fruta escorregou pelos lábios de Clara e desceram rápido até o pescoço dela e sumiu entre os seios, que estavam pontudos. Olhando para Stephen, Clara abriu as pernas de modo que Stephen reparasse que ela estava sem calçinha. Sem tirar os olhos dele, desabotoou a camisa num ritmo lento.

- Que se dane! – pegou Clara e colocou em seu colo, sem muita paciência, desceu a calça do seu pijama. Clara já havia o informado que tinha começado a tomar o anticoncepcional, mas nenhum dos dois queria arriscar. Então, sem tirar os olhos de Clara, a sentou no balcão da cozinha e fui até a gaveta do quarto pegar uma camisinha, tão rápido que Usain Bolt ficaria com inveja. – Sem preliminares! – Falou, apesar de saber que Clara estava cansada da noite anterior, por terem passado uma boa parte da noite transando, ela não parecia se importar. Entrou em Clara num ritmo deliciosamente lento. As mãos de Stephen foram para os seios de Clara, descendo para a tatuagem que ela disse que havia feito, colou um beijo ali. Fechou os olhos saboreando a plenitude, a sensação extraordinária de posse. Ela gemia alto, e ele entrava e saia de forma lenta. Os dedos de Stephen correm para os cabelos encaracolados de Clara que estavam soltos e bagunçados, e, muito lentamente, Stephen continua se movendo para dentro e para fora dela.

— Mais rápido,Stephen...por favor.

Ele a beija, então começa a se mover de verdade, com força, e ele sabia que Clara não demoraria muito. As pernas de Clara enrolam cada vez mais em sua cintura e os gemidos ficam mais altos.

— Goze para mim. – Stephen solta. As palavras dele são como uma perdição. Clara explode com muita intensidade, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás, e Stephen a acompanha gritando o nome dela.

- Ah, Clara! – A cabeça fica enterrada no pescoço dela. Quando ele recupera a sanidade, abre os olhos e vê o rosto bonito de Clara. A sua expressão é de suavidade, satisfação. Ele esfrega o nariz no dela, depois a beija e sai de dentro dela. Não sabia como, mas tinha que admitir que estivesse viciado em Clara.

***

Depois da catástrofe que estava à delegacia com a greve dos policias, todo dia era uma urgência insuportável. Uma ansiedade estava consumindo a delegacia central de DAWN CITY. Em alguns aspectos, a equipe de Stephen estava conseguindo progredir com as investigações. Todos contavam os dias para que o culpado da morte da filha do prefeito fosse achado e preso. Tinha uma testemunha que irá testemunhar no dia 4, e a data tornou-se uma obsessão para eles. Era como se uma pequena parte do peso tivesse saído dos ombros deles. Tudo o que podiam fazer era torcer para que aquilo acabasse logo.

- Investigador, encontramos informações valiosas. - A agente Lucy entregou um envelope pardo para Stephen. – Um dos policias a paisana tirou essas fotos para a gente, a policial Margarida acabou de imprimir elas para mim.

Apesar das imagens serem de quase duas semanas atrás. O choque foi real para ele. Jonas, o procurado, estava sentado em uma cafeteria junto com Clara. A forma intensa que Stephen segurava as imagens e pressionava o seu maxilar, preocupou Lucy. Ficou curiosa em saber o que se passava na cabeça do investigador.

- Sabemos que ele está aqui em Dawn City, e parece não se importar... Ou pelo menos não liga se for achado já que estava em local publico. O que iremos fazer é investigar quem é a mulher que está com ele, porque ela pode ser uma cúmplice. – Lucy falou. Stephen estava levemente irritado e preocupado.

- Hum. – Stephen engoliu em seco.

- O senhor a conhece? – Lucy perguntou.

Aquilo era algo que não compreendia, a forma como Clara parecia à vontade com um criminoso. Stephen acreditava em todo o seu intimo que aquilo não passou de um mal entendido, mas precisava confirmar isso da fonte, e, infelizmente, teria que envolver Clara nas teias de problemas que estava esse caso. 

❄️❄️❄️

Ihh, gente,   Jonas não é o cara legal e um possível amigo que Clara estava pensando, hein. Gostou do capítulo? Vota, comenta e compartilha! Me segue para ficar por dentro de todos os avisos. Beijosss e até o próximo capítulo. Desculpem qualquer erro.💗💗💋💋

Avassalador-O homem de DAWN CityOnde as histórias ganham vida. Descobre agora