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(Vai ter dois porque ambos ficaram bem pequenininhos.)

21 de fevereiro de 1940
Carolina do Norte, Charlotte

  Narrador

- Alexia, quem comeu os chocolates que a srta. King mandou? - a jovem loira encara sua menina, que a observa com seus grandes olhos verdes arregalados.

- Allie não comeu - a menina nega com o dedinho indicador.

- E o que é essa sujeira em seu rosto? - a mãe pergunta, sorrindo divertida.

  Que pequena mentirosa. Mas ela é fofa, mesmo mentindo.

- As vedulas, mamãe - ela acena rigorosamente para concordar consigo mesma.

- Por que essas verduras são marrons? - a maior arqueia as sobrancelhas.

- A Allie quelia colate, mamãe - a menina faz bico.

- Mas a Allie sabe que não pode comer colate antes de comer as verduras - por dentro a mais velha morria de rir com a cara de tristeza da menina. - Tudo bem, minha querida, mas agora vai ter que comer as verduras.

- A Allie come, mamãe, tudinho.

  Que presente maravilhoso que a vida me deu.

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29 de fevereiro de 1940
Carolina do Norte, Charlotte

- Você não pode chegar assim, do nada, eu já te disse que eu não quero que Alexia te conheça - Audrey olha enfurecida para o homem parado na porta.

- Eu que não quero vê-lá, tenho nojo de ter tido uma filha com uma cachorra - o homem a olha com repulsa.

- Você não achou ruim na hora de fazer - ela acusa, corando.

  Apesar da raiva, esfregar seus momentos íntimos na cara do homem nunca fora um de seus assuntos prediletos.

- Nem me lembro o que tinha na cabeça ao fazer isso, imagina, o que minha família acharia se soubesse que além de me envolver com uma de vocês, ainda tive uma filha com uma de vocês - ele se lamenta.

- Imagina minha família, ao descobrir que uma mulher solteira engravidou - ela acusa, cruzando os braços.

- Não me importo com seus problemas, só vim ver se precisa de algo, já arruinei muito minha honra, não vou deixar vocês desamparadas, apesar de não gostar nem um pouco desta situação - ele ergue o queixo, como sempre se mostrando superior.

  O homem odiava aquele ambiente, ele quem comprara a casa, e ela em si era de fato agradável, mas não os problemas que habitavam dentro dela.

- Mamãe! Mamãe! - a menina desce as escadas correndo, mas quando ver o olhar mortal da mãe para de correr.

  A mamãe disse para não coler nas escadas...

- Oia o desenho que eu fiz - ela entrega um papel a sua mamãe. - Quem é ele mamãe?

  A pequena aponta para o estranho em sua porta, que a direciona um olhar diferente.

  Que curioso, ela nem ao menos parece ser minha filha, ela é lin... estranha.

- É um titio seu, Allie, dê adeus para ele, ele está de partida - a mãe fala.

- Tchau, titio - a menina abraça uma das pernas do homem, que a olha impressionado.

  Ela não se parece em nada comigo, nada mesmo.

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The other Cullen - Crepúsculo Where stories live. Discover now