Capítulo vinte - Eu vou voltar

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Capítulo vinte - Eu vou voltar.

  Allie Cullen

(Capítulo curtinho por ser a  conclusão da parte três.)

  Meus amigos haviam ido embora logo após a luta na clareira, mas eu sequer percebi, pois estava tentando salvar os recém-criados de um encontro indesejável com os Volturi. Quão péssima amiga eu sou? Enquanto eles estavam aqui eu mal dei atenção a eles, e eles vieram apenas me ver. Eu não os mereço mesmo.

  Bree e Riley ficam me encarando enquanto eu rodo em círculos pela sala. Tentando pensar em uma solução para isso, os Volturi me matariam se soubessem o que eu fiz.

  Eu conheço alguém, alguém que pode nos ajudar, mas ela mora tão longe. E ainda tem o problema número um. Eles são recém-criados, precisam se acostumar a nossa dieta vegetariana.

- Você pode falar alguma coisa, por favor? - Bree implora, ela parece aterrorizada.

- Ok, eu preciso saber a idade de vocês, seus nomes completos e quais nomes vocês querem ter agora - falo, me sentando na poltrona que fica de frente ao sofá no qual eles estão sentados.

- Para que novos nomes? - Bree pergunta.

- Vocês não podem ficar com seus documentos antigos, estão desaparecidos, estão procurando vocês - eu explico, sabendo que Alice provavelmente já está resolvendo isso para mim.

- Meu nome é Riley Biers, eu queria continuar com o nome Riley, foi minha mãe que me deu, tenho 17 anos - ele fala, afundando no sofá.

- Meu nome é Bree Tanner, tenho 15 anos, eu queria continuar com o nome Bree - ela murmura, olhando para o lado de fora.

- Vocês podem ser parte da família, os novos Cullen, o que acham? - eu sugiro, sorrindo amavelmente para ambos, que me olham como se eu tivesse sugerido que eles se jogassem de uma ponte.

- E nós temos escolha? - Riley rosna.

  Encolho os ombros.

- Na realidade não - eu respondo. - Nós teremos que partir, o mais breve possível. Forks não é lugar para recém-criados, nós iremos para longe, ficaremos lá até eu descobrir como mantê-los seguros dos Volturi, e aprenderem a conviver com sua cede por sangue humano. Estou oferecendo a vocês uma nova vida. Vocês apenas precisam confiar em mim.

- Não é como se tivéssemos escolha - Bree me olha acusadoramente.

- É isso ou morrer, a escolha é sua, mas não desejo isso para nenhum dos dois. Pode ficar tudo bem, basta vocês quererem.

  Eles me olham por um segundo, e eu já sei suas respostas.

- Iremos daqui a nove dias. É o tempo para seus novos documentos ficarem prontos. Por enquanto vocês terão que se controlar, nada de mortes, e vocês não podem ter contato com nenhum dos outros vampiros. Caso venhamos a ter um novo confronto contra os Volturi, nós não podemos ter nenhuma memória sobre vocês. Eu posso alterar a pequena parte da memória deles que conheceu vocês, a minha mente tem um mecanismo de defesa, mas a memória de vocês pode ser sua ruína, eu terei que dar um jeito nisso, mas não se preocupem, ficarão seguros, e isso é uma promessa.

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  Olho para Sam enquanto ele anda ao redor da cama. Acabei de contar a ele que irei embora e não sei quando irei voltar. Ele meio que está surtanto ou algo do gênero.

- Eu posso pedir para Jacob cuidar da matilha para mim, vai ser por poucos dias, não é? - ele senta na beira da cama, passando a mão entre os cabelos.

- Não, eu não estou te chamando para ir comigo, estou avisando que estou indo. Você não pode ir, vai ser um local apenas com vampiros, dos piores tipos, não é lugar para um lobisomem - eu falo, e ele vira para me olhar.

- Você é metade lobisomem - ele acusa.

- A dona do lugar é uma velha conhecida. Eu ficarei bem, voltarei em alguns meses. Eu vou voltar - falo, abraçando o travesseiro.

- Já esqueceu o que aconteceu quando passamos muito tempo separados? - ele pergunta.

- Dessa vez é diferente - eu falo.

- Como pode ser diferente?

- A diferença é que agora você é meu, e eu sou sua, ninguém pode nos separar, quem dirá a distância ou o tempo. Eu te amo - e, com as três palavrinhas mágicas, Sam vai embora.

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  Uma estrela é uma grande e luminosa esfera de plasma, mantida íntegra pela gravidade e pela pressão de radiação. Observações sugerem que a formação de estrelas começou em torno de 180 milhões a 250 milhões de anos após o Big Bang.

  A estrela mais próxima da Terra, nossa Terra, é o Sol, mas nem sempre ele recebe o título de estrela. Muitos passam o dia esperando a noite, apenas para admirar as estrelas, enquanto, durante a maior parte do nosso dia, uma estrela está ali, nos mantendo vivos, e nós nem lhe damos o devido valor.

  Hoje estrelas servem, em sua maioria, apenas para serem admiradas. Mas elas já tiveram um valor maior, para religiões, navegadores e até mesmo pessoas perdidas.

  Com o tempo algumas coisas vão perdendo a importância, talvez seja por isso que pessoas se vão e novas chegam. São os ciclos da vida.

- Você está cheia de pensamentos profundos nessa noite - Edward fala, me fazendo ter um pequeno sobressalto.

- Para de me assustar! - eu brigo com ele.

- Você que pensa tão alto que não consegue me ouvir - ele ri, abraçando meus ombros. - Alice chegou com os documentos. Está tudo pronto para vocês irem embora.

- Não parece real, no que eu fui me meter? Agora vou ter que cuidar de dois recém-criados num lugar frio e distante.

- Você é uma boa pessoa - ele me tranquiliza.

- Talvez eu só seja louca.

- E não somos todos?

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- Bem-vindos a família, Bree Cullen e Riley Cullen - Bree me abraça apertado.

- Obrigada, Allie - ela agradece, enquanto afago seus cabelos.

- Não há de que, pequena Cullen.

  Continua...

The other Cullen - Crepúsculo Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum