The other Cullen - Crepúsculo

Capítulo dezesseis - Ruiva do mal

Aviso: Gente, esse capítulo ficou imenso por causa da história dos Quileutes, coloquei porque muitas pessoas assistiram apenas aos filmes e não iriam entender o que está acontecendo.

Capítulo dezesseis - Ruiva do mal.

Allie Cullen

- Allie? - ele me chama, coçando minhas orelhas.

  Solto um baixo ganido, me deitando em seu colo.

- Você vai ter que voltar a sua forma humana. - Sam acaricia meus pelos. - Sua loba é muito linda, mas você vai se curar mais rápido na sua forma humana.

  Faço o que ele diz, sentindo ainda mais dor pelo processo. Ai eu me lembro que voltamos nus a nossa forma humana.

  Sinto minhas bochechas esquentarem, mas Sam me respeita e não olha para o corpo, apenas pega a manta que havia trazido com ele, me enrolando apertado.

  Ele me pega no colo e me leva para dentro da sua casa, me colocando de frente a lareira.

- Você quer me contar o que aconteceu? - ele abraça meus ombros, fazendo com que eu afunde minha cabeça em seu peito, enquanto ele faz cafuné em mim.

- A gente pode só ficar um pouco em silêncio, quietinhos aqui? - eu peço, me curvando por causa de uma rápida pontada de dor que eu senti.

- Claro.

  Durmo em seus braços, não me lembro quando foi a última vez que eu me senti tão segura.

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- Eu vou matar seu irmão - Sam rosna.

  Acordamos a pouco tempo, estamos a mesa tomando um café da manhã que ele preparou.

- Calma, totó, não há necessidade desse estresse, os mais velhos se entendem - faço carinho em sua cabeça, fingindo que ele é um cachorro.

  Agora ele rosna para mim, minha vez de rir.

- Acho que vou em casa buscar umas roupas - falo para Sam, que concorda com a cabeça.

- Se ele encostar em você eu esqueço esse tratado e arranco a cabeça dele - ele faz sua ameaça.

- Ui, tremi de medo, fica quietinho que com Edward lido eu - dou um selinho nele.

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  Antes de entrar em casa, ainda pego uma parte da conversa deles.

-  Você já me tem observando as decisões dos Volturi, observando a volta de Victoria, observando cada passo de Bella. Você quer acrescentar mais alguma coisa? Eu tenho que observar Charlie, ou o quarto de Bella, ou a casa, ou a rua inteira também? Edward, se eu fizer muita coisa, as coisas vão começar a sair do meu
controle.

- Parece que elas já estão - Edward dispara.

- Ela nunca esteve em perigo. Não havia nada pra ver.

- Se você estava vigiando a Itália, porque você não os viu mandar...

- Eu não acho que sejam eles - Alice insiste. - Eu teria visto isso.

- Quem mais teria deixado Charlie vivo?

- Eu não sei - Alice diz.

- Ajudou.

- Pare com isso, Edward - escutei Bella sussurrar após abrir a porta.

- Como sabem com certeza que não foi a ruiva do mal? - eu pergunto, correndo para a sala.